Mira Gallaway, uma mulher canadense, de 33 anos, desenvolveu uma forma de conseguir “enganar seu corpo” para que pudesse amamentar a filha adotiva recém-nascida no peito.
Ela e o marido passaram 5 anos tentando engravidar e chegaram, inclusive, a fazer um tratamento de fertilidade, mas não tiveram sucesso.
Foi quando o casal resolveu procurar por bebês para adoção e assim conheceram a filha, que tinha alguns dias de vida. Mira tomou uma medicação ao longo de sete meses para induzir a lactação.
“Uma das coisas mais difíceis sobre vivenciar a infertilidade era pensar que a oportunidade da maternidade havia desaparecido. Então, quando eu soube da possibilidade de uma mãe não gestacional poder amamentar um bebê eu percebi que existia uma porta que não seria mais fechada”, contou ao jornal inglês The Mirror.

Quando parou de tomar a medicação, ela passou a produzir leite e conseguiu amamentar a filha, como faz até hoje, com a menina aos 2 anos de idade. A sustância usada no processo de lactação induzida chama-se domperidona e aumenta os níveis de prolactina, estimulando a liberação do leite.
Mira se emociona ao relembrar a história. “Pela primeira vez eu senti que meu corpo estava fazendo o que deveria fazer. Saber que eu não pude engravidar, mas que eu pude amamentar minha filha me ajudou muito”, disse em entrevista ao The Mirror.
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