Em um episódio alarmante ocorrido na cidade de Santos, litoral paulista, um menino de 5 anos de idade foi levado à força pela mãe, que não possui sua guarda legal. O fato ocorreu na manhã desta segunda-feira, 23 de abril, gerando grande preocupação entre seus familiares e mobilizando as autoridades locais.
Eduardo Cassiano, pai da criança e assistente de transporte rodoviário de 50 anos, juntamente com a avó paterna, detêm a guarda do menor há cerca de três anos, tendo recentemente conseguido uma tutela de urgência para a guarda compartilhada. Segundo Cassiano, a mãe do menino o retirou das mãos da avó paterna e fugiu, deixando a família sem notícias de seu paradeiro.”Eu estou arrasado e minha mãe não para de chorar. É um trauma que ela ( mãe da criança) causou na minha mãe e no meu filho “, contou o pai ao G1.
O momento aconteceu quando avó estava com a criança, indo para a escola e a mãe sai de um carro e arrasta a criança para um carro onde uma pessoa , ainda não identificada, a espera e desaparece. O pai da criança acredita que ela ainda esteja no estado de São Paulo, contradizendo a ideia da avó que acredita em uma possível fuga para Aracaju (SE).
Eduardo disse que a última notícia que teve do filho foi enviada pela avó materna do menino horas depois de a mulher fugir. “A mãe dela me mandou que eles já estão a caminho de Aracaju”.
Diante da gravidade da situação, a família acionou a advogada Talita Alambert, que registrou um boletim de ocorrência e solicitou à Justiça um mandado de busca e apreensão do menor. O Ministério Público já se manifestou favoravelmente à expedição do mandado. “A gente precisa de ajuda para localizar a criança antes que ela realmente vá embora do estado e torne muito mais difícil a localização”, disse a advogada para o G1.
A preocupação não é recente, visto que esta não é a primeira tentativa da mãe em levar o filho. Eduardo relata outras ocasiões em que a mulher tentou retirar o menino à força da escola e até durante as celebrações de Páscoa.
A legislação prevê penalidades, como uma possível prisão ou multa para a mãe, para casos como este, classificando-o como subtração de incapaz. Enquanto a família espera ansiosamente por notícias e pela decisão judicial favorável à expedição do mandado de busca e apreensão, as autoridades trabalham para resolver o caso o mais rápido possível. A esperança é que o menino seja encontrado são e salvo e possa retornar ao convívio familiar que lhe proporciona cuidado e proteção.
