Na quarta-feira, 27 de dezembro, a Polícia Científica de Goiás afirmou que os resultados de laudo das mortes de Leonardo Pereira Alves, de 58 anos de idade, e de sua mãe, Luzia Tereza Alves, de 85 anos, foram conclusivos para envenenamento.
O falecimento de Leonardo e Luzia foi 10 dias antes. Após a ingestão de doces em um café da manhã, eles passaram mal e vomitaram, tiveram diarreia e fortes dores na região do abdomên, foram internados, mas não resistiram.
De acordo com o que os investigadores do caso disseram em coletiva de imprensa, a substância encontrada nos bolos de potes comidos pelas vítimas foi identificada como óxido inorgânico, mas não teve o nome divulgado por segurança.
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Foi apurado que a inserção do elemento químico foi feita após a compra dos doces, ao contrário do suspeito antes, de que Amanda Partata Mortoza, advogada e ex-nora de Leonardo, teria envenenado um suco consumido por ele e pela mãe na refeição.
A investigação concluiu que houve a tentativa de rompimento de lacre da embalagem do bolo de pote, coisa que não seria necessária para que o alimento fosse consumido. Amanda segue internada em clínica psiquiátrica de Aparecida de Goiânia, para onde foi encaminhada no dia de sua prisão, por traços de psicopatia identificados em seu perfil.
Foi constatado que a profissional de advocacia não é psicóloga, como afirma em suas redes sociais, já que o Conselho de Psicologia afirmou que não há registro profissional da mulher, que se relacionou brevemente com o filho de Leonardo, mas foi rejeitada, o que teria motivado o crime.