Em setembro de 2011, quando Adam nasceu, seus pais o rejeitaram quando ele foi diagnosticado com uma condição rara chamada Síndrome de Bartsocas-Papas.
Essa condição faz com que a pessoa tenha uma má formação no rosto e nos membros, como o caso de Adam. Os médicos disseram para os pais que a expectativa de vida do menino seria de, no máximo, 2 meses.
Jessica Paulraj, uma norte-americana que trabalhava como enfermeira no hospital indiano que Adam nasceu, acompanhou o caso e, ao saber que ele havia sido abandonado pelos pais, ela e o marido decidiram adotar Adam.
A adoção transformou a vida do casal, eles estavam casados há 6 meses quando adotaram Adam. “Foi como se nós tivéssemos acordado e sentimos que precisávamos adotá-lo. Ele nos apresentou para um amor extravagante, imenso e que é capaz de fazer tudo pelo bem do outro”, disse Jessica em suas redes sociais.
A família voltou para os Estados Unidos e, quando tinha 2 meses, Adam fez sua primeira cirurgia. Porém, o tratamento era muito caro, então a família se mobilizou para montar uma campanha, arrecadando 400 mil dólares.

Adam passou por 17 cirurgias, porém sua saúde sempre estava comprometida. Aos 4 anos, ele contraiu uma pneumonia e não resistiu. “Perder um filho é uma dor muito grande, mas não me arrependi de ter escolhido Adam como meu filho, faria tudo de novo”, Jessica revela.
“Enfrentamos uma série de dificuldades, mas ele conseguiu chegar aos 4 anos de idade, quando os médicos diziam que ele sobreviveria por 2 meses, ele teve uma vida muito feliz ao nosso lado e ao lado dos 2 irmãos que nasceram depois”, ela afirma.
Jessica e Raja tem 3 filhos biológicos e tem planos de adotar uma criança indiana novamente, desta vez uma menina: “Esperamos trazê-la para casa daqui 6 meses“, ela contou em sua suas redes sociais.
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