Em um relato íntimo e controverso, uma mãe de três filhos abriu seu coração sobre suas experiências e sentimentos complicados em relação à adoção de sua filha, provocando um intenso debate nas redes sociais. Segundo a mãe, apesar das expectativas elevadas e do amor incondicional prometido, a conexão maternal esperada nunca se concretizou, o que a levou a questionar suas decisões e emoções.
Diagnosticada com dificuldades para conceber, ela enfrentou o desafio da fertilização in vitro (FIV) para ter seu primeiro filho. Diante das adversidades, optou pela adoção como alternativa para expandir sua família, acolhendo uma menina cujos pais biológicos, por serem muito jovens, não puderam criá-la.
“Desde o início, tratei-a sem distinção e com muito amor, mas nunca consegui sentir que ela era realmente minha”, confessa a mãe. “Muitas vezes me sinto mais como uma babá do que como uma mãe de verdade.” Ela descreve um sentimento de desconexão que persistiu ao longo dos anos, mesmo com esforços contínuos para forçar um vínculo emocional mais profundo.
Quatro anos atrás, contrariando todas as expectativas, ela engravidou naturalmente. Este evento desencadeou uma série de emoções conflitantes. “Durante minha gravidez, minhas emoções estavam descontroladas e comecei a nutrir sentimentos negativos em relação a ela [filha adotiva]”, admite.
Diante desta situação dolorosa, muitos sugeriram terapia como meio de compreender e talvez curar esta ferida emocional aberta. “Espero sinceramente que sua filha adotiva não saiba como você se sente”, comentou um usuário na plataforma Reddit, onde o desabafo foi inicialmente publicado.
Interessantemente, o marido não compartilha dos mesmos sentimentos; ele afirma amar todos os seus filhos igualmente. Esse contraste nas percepções dentro da mesma família destaca a complexidade e a individualidade das relações parentais.