A Escola de Educação Infantil Colmeia Mágica, está sendo denunciada após vídeos vazarem, onde mostram crianças chorando e amarradas com “camisa de força” em um banheiro. O caso aconteceu na Zona Leste de São Paulo.
O caso repercutiu e gerou diversos comentários sobre o assunto. A mãe de um dos bebês, identificou o filho nos vídeos e prestou depoimento à polícia. “Identifiquei meu filho em dois vídeos. O primeiro, ele estava em um banheiro com mais quatro crianças amarradas, e no segundo, estava chorando com mais três bebês em uma sala no escuro”, disse ela ao g1.
De acordo com ela, a criança ficou com sequelas após o ocorrido. “Vem apresentando um nervosismo intenso, dificuldade para dormir, ele chora quando vamos colocar ele na cadeirinha do carro, sabe. Nós achávamos que era de desenvolvimento dele, mas hoje com todas essas informações sabemos que é devido à forma que ele era tratado. Ele estudava lá desde os 11 meses”, concluiu.
Entenda o caso
A Escola de Educação Infantil Colmeia Mágica, está sendo denunciada após vídeos vazarem, onde mostram crianças chorando e amarradas com ‘camisa de força’ em um banheiro.
Nos vídeos é possível ver que as crianças estão dentro de um banheiro, sentadas em cadeirinhas de bebês, no chão, embaixo de uma pia e próximas à privada. Uma mãe disse ao portal do G1 que identificou seu filho em dois vídeos. As imagens foram gravadas dentro da Escola de Educação Infantil Colmeia Mágica, na Vila Formosa, que é alvo de um inquérito policial aberto no Central Especializada de Repressão a Crimes e Ocorrências Diversas (Cerco) da 8ª Delegacia Seccional.
Além do crime de maus-tratos, a delegacia investiga a unidade escolar por suspeita de periclitação da vida e da saúde, que seria colocar a vida das crianças em risco, e submissão de crianças a vexame ou constrangimento. A polícia ainda tenta identificar quem fez as filmagens.
Até o momento ninguém foi responsabilizado pelos crimes. A Colmeia Mágica atende crianças com menos de 1 ano de vida até 6 anos de idade, que são do berçário ao Jardim 2. Com essas informações, a investigação pediu um mandado de busca e apreensão na unidade escolar por haver indícios de que os crimes seriam recorrentes.