Um estudo realizado pela Universidade da Califórnia mostra que o trabalho remunerado praticado na idade adulta e na meia-idade pode ajudar na prevenção contra a perda de memória.

A pesquisa foi publicada nesta quarta (4), na edição online da revista americana Neuroly, a responsável por realizar as entrevistas, acompanhar o processo e estudar o comportamento dessas mães foi a professora e assistente de epidemiologia Elizabeth Rose Mayeda.
No total, 6.189 mulheres foram avaliadas e a idade média delas era de 57 anos. Elas foram divididas em cinco grupos, sendo eles: mães casadas trabalhadoras, mulheres trabalhadoras que não tinham filhos, mães solteiras trabalhadoras, mães casadas não trabalhadoras e mães solteiras não trabalhadoras. Ela foram acompanhadas por volta de 12 anos e realizavam testes de memória a cada dois.
“Embora não haja debate de que administrar uma casa e uma família pode ser um trabalho complexo e de tempo integral, nosso estudo sugere que o envolvimento em trabalho remunerado pode oferecer alguma proteção no que diz respeito à perda de memória” – afirmou Mayeda.
Os cientistas descobriram que a pontuação de memórias de mulheres entre 55 e 60 anos eram semelhantes, entretanto após os 60 anos essa pontuação era, em média, 50% menor entre as mães que não trabalhavam de maneira remunerada após terem seus filhos.