O maquinista Rodrigo Assunção, morto no acidente envolvendo 2 trens na estação São Cristóvão, zona norte do Rio de Janeiro, na última quarta-feira (27) deixou mulher e dois filhos. A esposa compareceu ao Instituto Médico Legal na nessa quinta-feira (28) e aguardou a liberação do corpo do marido. Eles completariam 25 anos de casado em agosto.
Em entrevista ao G1, ela disse que Rodrigo era uma pessoa que só pensava na família, nos filhos, tinha muitos amigos e era adorado por todos. “Não tinha um lugar em que as pessoas não gostassem dele. Eu tô despedaçada, assim, porque a minha metade foi embora”.
O casal eram pais de uma menina de 17 anos e um menino de 18, que acompanhou a mãe ao IML. Rodrigo trabalhava na SuperVia desde 2011 e, segundo o G1, há 5 anos foi promovido a maquinista. Ele ficou 7 horas preso às ferragens e morreu após sofrer uma parada cardíaca. Os bombeiros tentaram reanimá-lo por 40 minutos.
O acidente está sendo investigado e segundo a Rádio Bandeirantes, provavelmente foi causado por uma falha técnica na via.
Leia também:
Após acidente de carro, avó cria roupas para os netos e aumenta a autoestima
Três dias depois do acidente de Boechat, mãe de piloto morre