Nesta última segunda-feira (8), o ex-vocalista da banda O Rappa, foi condenado à prisão domiciliar por não pagamento de pensão alimentícia à filha, Agatha Silveira, de 22 anos. O julgamento foi decretado pela Justiça do Rio de Janeiro.
O cantor terá de ficar 60 dias em casa, usando tornozeleira eletrônica e só poderá sair para receber atendimentos médicos. O processo foi determinado após o artista afirmar que não poderia pagar o valor de R$80 mil proposto pela filha. Ele também ressalta que o valor apresentado apresenta “flagrante excesso do quanto estabelecido”.

Marcelo disse que a pandemia mundial e fim da banda ocasionou “declínio no cenário mundial após o desfazimento da banda que pertencia, contraindo dívidas para alavancar sua carreira solo”
O advogado do artista, José Estevam de Macedo Lima, se pronunciou sobre o assunto: “Marcelo Falcão vem cumprindo com sua obrigação exatamente como foi determinado pela Justiça, na ação revisional dos alimentos provisórios. Informa ainda que o processo está em segredo de justiça e que, portanto, não pode dar detalhes”, afirmou.
“O cantor nunca se negou a pagar pensão alimentícia, mas segue combatendo os fundamentos que deram causa à ordem, uma vez que partiu de premissa equivocada, sendo estabelecida de modo contrário ao que determina o STJ, e não se vincula à quantia que é paga mensalmente à sua filha a título de alimentos provisórios”, continou.
“Cabe dizer que o processo se arrasta há tempos, primeiro porque ficou paralisado para restauração por 2 anos, a pedido do próprio patrono da demandante por extravio dos autos, e segundo para realização da instrução processual. Informa ainda que o manejo de recursos ao Tribunal de Justiça foi necessário para equilibrar as decisões. Por fim, o cantor lamenta que um processo em segredo de justiça seja utilizado com o único fim de tentar prejudicar sua carreira”, concluiu.