A família Poncio tem passado por períodos turbulentos, e por esse motivo, têm sido destaque entre assuntos da internet. O pai abriu o coração para o portal Metrópoles, em uma conversa com o jornalista Leo Dias.
“Acho que a pandemia teve grande participação. O mundo ficou diferente, de cabeça pra baixo, as pessoas mudaram muito seus conceitos um do outro, já não se reconheciam devido à mudança de rotina. Teve também o desgaste natural do casamento, afinal nos casamos muito cedo. Sendo assim, o motivo real da nossa separação foi um acúmulo de muitas coisas. Não traição física como eu já havia mencionado antes, mas traição emocional, em não ajudar o outro em suas faltas, dificuldades e necessidades reais. Acho que foi isso, mas me arrependo muito onde isso nos levou, não foi bom para nenhum dos dois”, afirmou ele diante das mudanças que tem enfrentado.
Sobre a esposa, ele afirma: “Simone foi e sempre será a mulher da minha vida, eu a amo muito. Com a separação, pude ter a certeza que não vivo sem ela. Estamos conversando, priorizando em primeiro lugar a sua saúde, mas acredito que nos amamos mutuamente e o caminho será a reconciliação”, disse.
“Após a saída da Simone de casa, busquei deixá-la à vontade, até porque também queria ficar à vontade. Nunca insisti nem a persuadi em nada. Na verdade, nós não tínhamos tanta ciência que suas medicações contribuiriam para a nossa separação, não nos atentamos a isso. Com o passar o tempo, as coisas foram piorando e fomos nos dando conta que algo muito errado estava acontecendo. Foi quando, então, ela mesmo se tocou que precisava de ajuda médica. Desde então estamos buscando ajudá-la. Mas tudo partiu absolutamente dela, ela está internada de forma voluntária, de vontade própria”, contou.
Ele também acredita que o uso dos antidepressivos podem ter influenciado no divórcio. “Ela foi internada por estar fazendo uso de antidepressivos em excesso. Na verdade, ela já fazia uso estando conosco em casa e, quando saiu, os transtornos aumentaram e ficou tudo fora de controle. Mas graças a Deus ainda há tempo para resolvermos o problema”, disse. “As coisas foram seguindo aos poucos, sem que percebêssemos. Primeiro, você por um estresse toma um Rivotril. Depois, passa a tomar o vidro todo a cada problema. Quando menos espera, tudo sai do seu controle. Foi mais ou menos assim”, continuou.
Quanto ao caso da adoção do Josué, pela filha Sarah, que acabou voltando para a mãe biológica. “Como já noticiado pela Sarah, a Cíntia, nossa babá, ao visitar seus parentes no Ceará, conheceu seu sobrinho recém-nascido, Josué. Como seu irmão não vivia com a mãe do menino e essa já tinha dois filhos anteriores, de outra relação, tendo uma vida extremamente pobre, ela então ligou pra Sarah dizendo que a mãe estava dando o menino, que não tinha condições de sustentá-lo. Enfim, fez um drama emocional positivo para proteger seu sobrinho”, relatou.
“Sarah, então, muito tocada, mandou trazer o menino. Sempre acreditamos que era a vontade da mãe e do pai. Só que não, a mãe sempre foi seduzida pela família por parte do pai e assim o tempo foi passando. Como a situação já estava insustentável pela mãe, nós entramos direto em contato com ela e descobrimos que as coisas não eram bem assim. Que a mãe sustentou dois filhos com dificuldades, que apenas precisava de alguma ajuda. Coisa esta que estamos buscando fazer, comprando casa, móveis, cesta básica mensal e, no futuro, colégio, tudo custeado pela Sarah. Penso que é assim que temos que resolver e ajudar, e não tirar um filho da mãe”, contou.
Apesar das dificuldades, ele elogia a família e demonstra seu amor por eles. “Minha família é um tesouro. Somos lutadores, exemplo de luta e não de vida certinha. Por isso chegamos onde chegamos, por lutar, lutar e lutar. Queremos vencer como família. Ainda não chegou o final. Vamos vencer e ser exemplo para o Brasil”, disse.