Nesta último domingo, 24 de agosto, Mayra Cardi publicou uma série de vídeos no Instagram em que aparece emocionada ao relembrar a morte do pai, Mário Cardi. A empresária, que é mãe de Sophia, 1, com o ex-marido Arthur Aguiar, e de Lucas, 20, de um relacionamento anterior, falou sobre os últimos dias do pai no hospital.
Mário teve uma encefalite cerebral e morreu em 2014. “Meu pai faleceu não exatamente por conta do câncer, mas por consequência dele. Ele teve encefalite cerebral e ele era um dos homens mais inteligentes que eu conheci na minha vida”, contou.
“Esta doença corrói e machuca algumas coisas, no caso dele foi a memória. Então a cada cinco minutos ele se esquecia completamente de tudo. De onde ele estava, do que estava acontecendo, quem eram aquelas pessoas (…) Essa história obviamente ainda me emociona”, acrescentou Mayra.
A influenciadora ainda afirmou que acredita que o pai tenha criado alguma tática para não perder a memória e que sempre questionava sobre um papel que havia perdido. Foi a partir disso, então, que Mayra teve a ideia de criar um diário em que anotava todos os acontecimentos cotidianos do pai. “Eu repetia tudo de novo a cada cinco minutos porque ele esquecia”, contou, emocionada. “Essa história obviamente ainda me emociona.”
Apesar do desafio, Mayra afirmou que tentava fazer com que o pai vivesse os últimos dias de maneira confortável. “Foram dias muitos difíceis, mas inesquecíveis”, concluiu.
Homenagens
A empresária já compartilhou outras homenagens para o pai nas redes sociais. Ela conversou sobre a importância de dizer sempre a verdade, ao invés de brincar com mentiras. Mário Cardi era advogado e morreu vítima de um câncer, em outubro de 2014.
“Nunca compreendi do porquê existir um dia especial dedicado à MENTIRA. Não deveríamos incentivar a verdade? Infelizmente, inconscientemente ou até mesmo sem pensar acabamos dando voz ao que deve se calar e calando oque deve ser dito!”, começou.
Em outro trecho, Mayra disse que gostaria de falar uma verdade libertadora, e lembrou a morte do pai. “Meu pai era um dos homens mais inteligentes e generosos com os outros. Sem falar e sem ninguém perceber ou saber, ele pagava escola, faculdade, plano de saúde e até moradia para várias pessoas que precisavam e não podiam pagar, e NUNCA contava a ninguém. Em seu velório, descobrimos as milhões de maravilhas feitas por ele. Não eram feitas para mostrar nem para ninguém saber, foram feitas porque o coração e o caráter mandavam, na beleza singela do silêncio de quem amava a descrição”.
