O Serviço Nacional de Saúde da Inglaterra notificou que, por causa de um erro médico, um bebê saudável foi abortado de maneira equivocada. O irmão gêmeo, que sofria com crescimento restritivo e também morreu durante a cirurgia, estava correndo risco e a mãe tomou a decisão de realizar um procedimento para salvar a vida do feto saudável.
A cirurgia, feita por médicos da fundação do SNS para Mulheres e Crianças de Birmingham, tinha como objetivo tentar salvar o gêmeo saudável, mas os resultados não foram os esperados. Um porta-voz do Royal College de Obstetrícia e Ginecologia contou que “nos casos mais graves, a interrupção seletiva pode melhorar as chances de sobrevivência do feto saudável. No entanto, todos esses procedimentos podem acarretar um risco aumentado de perda total ou precoce da gravidez”.
A diretora médica do Serviço Nacional de Saúde para Mulheres e Crianças, Fiona Reynolds, prestou suas condolências para a família após a tragédia: “Uma investigação completa e abrangente foi realizada rapidamente após este trágico caso e as descobertas foram compartilhadas com a família, juntamente com nossas sinceras desculpas e condolências”.
Segundo dados fornecidos pela Tommy, uma instituição que dá apoio para mães que perderam seus bebês, até 10% das gestações são afetadas pela restrição de crescimento fetal. Isso acontece porque a placenta não fornece todos os nutrientes que o bebê precisa para se desenvolver de maneira normal e saudável.
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