Publicado em 27/06/2024, às 15h14 por Malu Lopes, Estagiária | Filha de Carmem e Single
Criança de 11 anos, faz desenhos denunciando abusos sexuais feitos pelo seu tio, em Alagoas, na zona rural de Arapiraca, a cerca de 128 quilômetros de Maceió. Nesta quarta-feira, dia 26 de junho, o responsável pelo crime foi teve sua prisão preventiva. Ele foi detido pela equipe da Delegacia Especial da Criança e do Adolescente.
A criança destacou suas regiões íntimas do corpo com setas e círculos. Ela também desenhou rabiscos na cabeça e corações partidos ao lado. Os papéis foram encontrados pela irmã mais nova da vítima, que mostrou à mãe.
"A irmã da criança encontrou os desenhos nas dependências do quarto. A mãe trouxe esses desenhos e fizemos o Boletim de Ocorrência. Iniciamos o inquérito policial e foi constatado, através do exame de conjunção carnal, que realmente a criança havia sido violentada", relatou Maria Fernandes Porto, da Delegacia Especial da Criança e do Adolescente de Arapiraca, responsável pelo caso ao G1.
De acordo com a Polícia Civil, a menina tinha medo de relatar os abusos sofridos por ela e inclusive já tentou tirar sua vida por não conseguir lidar com o trauma sofrido. ''Ele toco ei mi'', ''eu não so mais vigis'' e ''eu não podia cota para'', escreveu a menina de 11 anos. ''Eram rascunhos feitos pela vítima em momentos de isolamento, nos quais a criança expressava suas angústias'', contaram as autoridades.
Não é de hoje que a violência sexual é um assunto que deve ser colocado em pauta: sempre existiu, mas antes as histórias ficavam escondidas entre quatro paredes ou eram abafadas pela família. O abuso sexual infantil acontece e é mais frequente do que se imagina – por isso precisamos falar sobre o assunto com urgência. Nesta quarta-feira, 18 de maio, é comemorado o Dia Nacional de Enfrentamento ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes e a gente está aqui para fortalecer essa missão.
O caso da menina de 10 anos que engravidou após ser estuprada pelo próprio tio é a prova que a violência sexual infantil pode vir de qualquer lugar — e é isso que mais assusta. São casos horríveis que podem envolver desde desconhecidos até pais, padrastos, professores e líderes religiosos. De acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria, diariamente, são notificadas no Brasil, em média, 233 agressões de diferentes tipos (física, psicológica e tortura) contra crianças e adolescentes com idade até 19 anos.
Os números já são bastante alarmantes e a pandemia do coronavírus, juntamente com necessidade de isolamento social, fez com que os números aumentassem ainda mais. Dados da UNICEF reforçam essa tendência ao apontar que as taxas de abuso e exploração de crianças e adolescentes costumam crescer durante emergências de saúde públicas (à exemplo do surto de ebola na África Ocidental, que levou ao fechamento das escolas). Leia a matéria completa.
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