No último sábado, dia 08 de julho, um avô e tio foram presos após serem acusados de terem estuprado uma menina, de 16 anos. O caso aconteceu em Cascavel, no Ceará, e já está sendo investigado pela Polícia local. A Delegacia Metropolitana de Cascavel recebeu denúncias anônimas e por meio de um mandado realizou a prisão preventiva dos homens.
Segundo informações divulgadas pelo portal GC Mais, a garota teria sido abusada sexualmente pelo avô, de 73 anos, e pelos tios, de 24 anos e 51 anos. Ela gravou o estupro para poder comprovar o crime dos familiares. O caso também recebeu o do Departamento de Polícia Judiciária do Interior Metropolitano da PC-CE.
Os policiais que estão investigando a situação da menina acreditam que os homens se aproveitaram da proximidade com adolescentes para cometer o crime, já que desde os 13 anos, ela morava com o avô.
Ginecologista é condenado 277 de prisão por estupro de 21 mulheres
Nicodemos Júnior Estanislau Morais, de 41 anos, é ginecologista e foi condenado a 277 anos de prisão após a justiça condená-lo pelo crime de estupro de vulnerável contra 21 mulheres. As investigações constataram que ele praticava o crime contra mulheres durante as consultas e exames.
O médico já havia sido condenado anteriormente, em 2022, pelo mesmo crime contra outras três mulheres, e foi solto 5 dias depois. Dessa vez, Nicodemos voltou a ser investigado após algumas mulheres procurarem a Delegacia de Atendimento à Mulher de Anápolis para denunciá-lo. Com a repercussão, outras vítimas foram até o local para registrar a denúncia.
O Tribunal de Justiça do Estado de Goiás condenou o médico há 277 anos, dois meses e 19 dias de prisão em regime fechado, no dia 7 de Junho. Na decisão, a juíza Lígia Nunes de Paula, reforçou a importância do respeito às pacientes. “A medicina existe para curar as pessoas, não para feri-las ainda mais”, iniciou ela.
“Essa indispensável profissão, apesar de fundamental para a manutenção sadia da coletividade, não se sobrepõe a direitos de estirpe constitucional e tutelados pelo direito penal, como, dentro outros, o direito à liberdade e dignidade sexual”, declarou Lígia.
O G1 entrou em contato com o advogado que representa o médico que afirmou que recorrerá à condenação e informou que Nicodemos está preso até o momento.
