Na última quinta-feira, 2 de novembro, uma operação policial batizada de “Escola Segura” entrou em escolas de Minas Gerais, Espírito Santo e Pará para evitar o massacre em massa de alunos e professores em redes públicas escolares. A motivação dos episódios planejados por um garoto de 13 anos, do Espírito Santo, era se vingar dos profissionais de educação e seus colegas de escola por notas baixas.
Durante dias, o jovem manteve contato com rapazes da mesma faixa etária para elaborar como esses ataques seriam feitos em cada instituição. A Polícia Civil também emitiu mandados de busca e apreensão nos estados do Pará e Minas Gerais para os apoiadores, cumpridos no decorrer da intervenção.
Segundo informações dadas ao Metrópoles, a Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Cibernéticos do Espírito Santo apreendeu o celular do menino para investigar as conversas que mantinha com os jovens de outros estados.

Entre as mensagens, os investigadores encontraram mensagens do garoto capixaba descrevendo quais armas pretendia usar para matar alunos e professores da escola. “Tô querendo um revólver 38 porém com bala e tudo dá uns R$7 mil a R$9 mil, aí acho que vou ter que usar um 32, vou ver ainda” diz.
As autoridades também encontraram na casa do jovem, um simulacro de arma de fogo, instrumento que estaria usando para praticar os possíveis episódios violentos nas redes de educação ao redor do Brasil, juntamente a outros rapazes.