Um menino de 2 anos teve as pernas imobilizadas por uma fita crepe em uma creche municipal em Dores de Campos, Minas Gerais. A denúncia foi feita pela mãe dele, de 31 anos, na tarde da última quinta-feira, 6 de julho, no Destacamento da Polícia Militar (PM), onde registrou a ocorrência.
A mãe foi informada pelas funcionárias que as pernas da criança haviam sido imobilizadas pois ele tirava as meias e o tênis com frequência. O Conselho Tutelar foi acionado na creche. “Foi muita fita enrolada, inchou a perna dele”, contou a mãe à TV Integração, da Rede Globo nesta segunda-feira, 10 de julho.

“Ele voltou da creche dormindo. Na hora que ele acordou, a babá foi trocar e viu que estava com a meia pregada”, disse a mãe, que preferiu não ser identificada. Ao saber da situação, a mulher orientou que a babá retirasse as fitas e foi buscar o filho para levá-lo ao hospital. Na unidade de saúde uma equipe médica constatou uma lesão causada por objeto gerador de compressão na região das pernas.
Ainda segundo a mãe, ela trocou a criança de escola e o garoto passa bem. “Fiquei bem chateada. É uma criança de 2 anos indefesa. Nada justifica isso. Eles tinham que me ligar e me perguntar o que poderia ser feito. Foi muita fita enrolada, inchou a perna dele”, desabafou a mãe.

Em nota, a Polícia Civil informou que o caso foi registrado como lesão corporal e um inquérito policial aberto. Na época do ocorrido, a Prefeitura de Dores de Campos, responsável pela creche, afirmou ter “afastado preventivamente as funcionárias diretamente envolvidas para apurar todos os aspectos que envolvem a situação”.
Criança é forçada a comer até passar mal em creche
Uma aluna da Escola de Educação Pequiá, em São Paulo, foi obrigada a comer até passar mal. A mãe afirma que a menina foi forçada a comer brócolis e couve flor pela instituição de ensino que vem sendo investigada por maus-tratos.

A denúncia foi feita pela mãe da criança a um repórter da ‘Record TV’. A instituição de ensino vem sendo investigada após inúmeras denúncias de pais dos alunos. Na manhã de hoje, 29 de junho, os responsáveis pela escola tiveram suas prisões temporária decretada.