Publicado em 30/08/2024, às 15h40 por Malu Lopes, Estagiária | Filha de Carmem e Single
O mês de setembro promete trazer um clima de extremos para o Centro-Sul do Brasil, com uma combinação de calor intenso e variações significativas na precipitação. Meteorologistas da MetSul elaboraram uma previsão detalhada, destacando o impacto das condições climáticas sobre diversas regiões do país.
Setembro será marcado por uma onda de calor que atingirá diversos estados do Centro-Sul. A temperatura deve registrar níveis excepcionalmente altos, resultando em dias quentes e potencialmente perigosos para a saúde e o meio ambiente. Esse aumento de calor contribuirá para um aumento no número de queimadas, especialmente no Centro-Oeste, onde a combinação de calor intenso e condições secas costuma elevar o número de focos de incêndio.
O calor extremo será um fenômeno predominante no Centro-Oeste e em outras áreas, como o Mato Grosso, onde as máximas podem ultrapassar os 40ºC. A estação seca, que se estende por grande parte da região Centro-Oeste e Sudeste, também contribuirá para um cenário de alta incidência de queimadas. Setembro, historicamente, é um mês crítico para focos de calor no Cerrado, com uma média de 22.020 focos, superando agosto (13.627 focos) e sendo inferior a outubro (12.150 focos).
O mês de setembro marca a transição do inverno astronômico para a primavera meteorológica, que começa em 1º de setembro e vai até novembro. Esta mudança é acompanhada por um aumento nas temperaturas e uma variação nas precipitações.
No Sul do Brasil, em cidades como Porto Alegre, a média da temperatura mínima sobe de 11,6ºC em agosto para 13,3ºC em setembro, enquanto a máxima média aumenta de 21,8ºC para 22,8ºC. A precipitação média mensal na capital gaúcha é de 147,8 mm. Em São Paulo, a temperatura mínima média sobe de 13,3ºC para 14,9ºC e a máxima de 24,5ºC para 25,2ºC. A precipitação em setembro, de acordo com a série histórica, é de 83,3 mm, um aumento significativo em relação aos 32,3 mm de agosto, que é o mês mais seco do ano para a cidade.
O Centro-Sul do Brasil verá um padrão de precipitação variável. Enquanto a segunda metade de setembro geralmente marca o retorno gradual das chuvas no Centro-Oeste, o início do mês ainda será dominado por secas, com médias de precipitação geralmente baixas. Esta transição pode levar a um aumento das chuvas na segunda quinzena do mês, refletindo a mudança das condições climáticas.
Setembro de 2024 será notavelmente diferente do ano passado, quando o fenômeno El Niño dominou o cenário climático, provocando enchentes severas em várias regiões. No Rio Grande do Sul, setembro de 2023 foi marcado por enchentes catastróficas, com o Vale do Taquari enfrentando a maior cheia desde 1941 e Porto Alegre registrando a maior cheia do Guaíba desde 1967. Esse ano, contudo, não há a presença de El Niño ou La Niña influenciando o clima, o que promete um cenário menos extremo em comparação ao ano anterior.
De acordo com o boletim semanal da NOAA, a temperatura da superfície do mar na região Niño 3.4 do Pacífico Equatorial Central está em 0,0ºC, indicando que não há atualmente um fenômeno El Niño ou La Niña ativo, o que influencia a previsão climática para o mês.
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