Em meio ao ataque da Rússia à Ucrânia, a modelo Veronika Didusenko (26), revelou em uma coletiva de imprensa realizada em Los Angeles, como foi a experiência de fugir de Kiev. A fuga aconteceu junto do filho de apenas 7 anos, que também presenciou o bombardeio russo. De acordo com informações do jornal New York Post, a modelo decidiu sair do país em 24 de fevereiro, após ouvir barulhos de bombas e sirenes de alerta, durante toda a madrugada.
“Em meio ao caos, nós, junto com milhares de família, tentamos fugir da cidade […] Em cima da minha cabeça, dúzias de helicópiteros nos bombardeavam. Enquanto eu fugia com o meu filho, eu via uma batalha aérea acontecendo acima das nossas cabeças”, relatou a Veronika.

Ainda complementou a Ex-Miss: “Não havia nenhum ligar sem sirenes ou no qual as bombas não estivessem caindo. Foi horrível, muitas crianças e mães tentando chegar nas fronteiras. O que vi de mais violento foi militares russos parando e atirando em pessoas inocentes que tentavam fugir […] As pessoas estão morrendo em abrigos sem comida, sem água, sem luz e sem calor. É uma tragédia. É terrorismo”.
Segundo a Veronika, a mãe e avós ainda estão morando em Kiev. Ela e o filho de 7 anos conseguiram viajar até Luxemburgo – pequeno país da Europa Ocidental, que faz fronteira com a França, a Alemanha e a Bélgica.
Situação das crianças ucranianas
O conflito entre Russia e Ucrânia, que se iniciou no dia 24 de fevereiro, tem causado medo em todos os ucranianos e principalmente em crianças que, muitas vezes, não entendem o que está acontecendo. Esse é o caso do filho de 3 anos de Anton Eine, um escritor ucraniano de ficção científica.
Em entrevista à BBC, Anton contou que ele, sua esposa e seu filho passaram os últimos dias escondido no estacionamento do subsolo de seu prédio em Kiev, capital da ucrânia e principal local de bombardeios.
Anton falou que o filho está preocupado com toda destruição ao seu redor e faz muitas perguntas sobre a situação. “Ontem, minha esposa desceu e, quando ela voltou, ele perguntou: ‘Mãe, eles atiraram em você?’ e ela disse ‘Não, querido’, e ele disse: ‘Eles vão atirar em mim? Eu não quero que eles façam bang-bang’”, contou o pai. Para ler a matéria completa, clique aqui.