Fernando Sastre Filho, empresário proprietário de um Porsche envolvido em um tr4gico acident3 que resultou na m0rte de Ornaldo Viana, motorista de aplicativo, reiterou sua versão dos fatos em uma recente entrevista concedida ao programa Fantástico. O incidente ocorreu em uma movimentada avenida da Zona Leste de São Paulo, onde a velocidade do veículo de luxo ultrapassou os 100 km/h.
Segundo declarações do empresário, horas antes da Justiça decretar sua prisão preventiva – status que o coloca atualmente como foragido –, ele insistiu na sua sobriedade no momento do acidente, afirmando ter consumido apenas água. “Eu tomei água, eu pedi água”, enfatizou Fernando durante a entrevista.

A polêmica se intensifica com as afirmações de um amigo de infância e passageiro no Porsche na noite do acidente, que contradiz Fernando ao informar à polícia o consumo de álcool pelo motorista. Entretanto, Fernando contesta tais alegações e até questiona a precisão da velocidade estimada pela perícia técnica. Relatos indicam que o veículo atingia 114 km/h ao colidir com o carro da vítima e chegou a alcançar 156 km/h momentos antes do impacto, enquanto o limite da via é de 50 km/h.

Fernando Sastre Filho tem histórico de infrações de trânsito, incluindo multas por excesso de velocidade e participação em corridas ileg4is. Agora enfrenta acusações graves, incluindo homicídi0 com dolo eventual – quando há a assunção do risco de m4tar.
Em resposta às acusações e ao mandado de prisã0 emitido pelo Tribunal de Justiça de São Paulo, a defesa do empresário prepara um pedido de habeas corpus. Jonas Margazão, advogado do réu, defende seu cliente argumentando que o julgamento parece estar sendo influenciado pela condição social de Fernando, descrevendo-o como “apenas um menino que trabalha duro”.
Dono de Porsche sugere dar 1 salário mínimo todo mês para família de vítim4
Conforme documentos inseridos no inquérito policial dia, 11 de abril, a assistência legal de Sastre ofereceu suporte financeiro imediato aos familiares de Viana, gesto este inicialmente recusado pelo advogado da família sob o argumento de inoportunidade.

Não foram detalhadas as circunstâncias nem o momento exato desta oferta, conforme informou reportagem da Folha de São Paulo. Além disso, alega-se que os parentes de Viana têm enfrentado dificuldades financeiras, conforme expresso por eles na mídia.
Diante disso, a defesa de Sastre reiterou a proposta de uma ajuda mensal equivalente a um salário mínimo (R$ 1.412), aguardando apenas a indicação de uma conta bancária pelo representante legal da família para realizar o depósito.
“Destruiu minha família”, desabafa filho do motorista que perdeu a vida após batid4 de Porsche

Durante entrevista, Luam Morais da Silva de 24 anos, filho do motorista de aplicativo, Ornaldo Viana, de 54 anos, desabafou sobre a perda do pai após a batida. “Minha irmã e minha mãe não param de chorar. Ele destruiu minha família”. Ornaldo foi morto depois de uma colisão com uma Porsche, no domingo de Páscoa, 31 de março.
Vivenciando o lut0, os sentimentos de Luam alteram entre tristeza e revolta. O jovem conta que a ausência de seu pai está sendo sentida entre os membros da família, principalmente entre a sua mãe e irmã. Relembrando os planos que tinham antes do ocorrido, filho de Ornaldo conta, “Meu pai só fazia o bem, ajudava todo mundo, fazia serviço comunitário. Tinha sonho de visitar a mãe dele que está doente no Maranhão. Ele juntava dinheiro para conseguir comprar a passagem dele”.