Em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, a moradora Rosane Martins, de 38 anos, recebeu uma triste notícia na última terça-feira, 28 de fevereiro, após ter levado seus cães, Luizinho e Belinha, para serem tosados em um petshop.
Quando chegou no local, ela explicou o que deveria ser feito para o funcionário e revelou que seu marido os buscaria no fim da tarde do mesmo dia.

Depois de algumas horas, um veterinário do local a telefonou para perguntar se ela era a dona do Luizinho e da Bolinha. “Achei estranho a pergunta e questionei se estavam prontos e ele não respondeu, então eu liguei e o doutor pediu para eu ir lá porque tinha acontecido um acidente com o Luizinho. Neste momento eu o questionei novamente e ele disse que o Luizinho foi a óbito”, relatou a tutora.
Ao saber do ocorrido, Rosane automaticamente entrou em contato com a Polícia Militar e esta encaminhou uma viatura até o petshop. Ao chegar no estabelecimento, a tutora encontrou Luizinho coberto por uma toalha, tosado, defecado, com a língua de fora e sangue em sua boca. “O tosador estava sentado numa cadeira ao lado e perguntei a hora que aconteceu e ele disse 16h40, mas recém era 16h20. Ele parecia aéreo, perturbado, então o veterinário interferiu na conversa e disse que o cachorrinho morreu na hora que ele encaminhou a mensagem para mim”, contou a dona do animal.
Assim que perguntou como Luizinho havia morrido, o veterinário revelou que o cachorro tomou banho, foi tosado e, quando foi ser secado, teve uma convulsão e foi a óbito. “Sem saber o que fazer com o corpinho dele, a atendente sugeriu cremá-lo e [me] entregar as cinzas. Eu aceitei, pelo menos teria ele comigo”, lamentou Rosane.
Na última quinta-feira, a tutora do cachorro foi para a DECAT (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Ambientais e de Atendimento ao Turista) e registrou um boletim de ocorrência contra o petshop. Ela recebeu a orientação de entrar com uma ação por ato culposo por parte do estabelecimento.