Família

Mulher processa médico que usou o próprio esperma em inseminação artificial

(Foto: Reprodução/Eastern Washington University)

Publicado em 27/10/2023, às 17h43 por Eshlyn Cañete


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Nos Estados Unidos, uma mulher descobriu que foi inseminada com o sémen do próprio ginecologista depois de 34 anos. Sharon Hayes, de Idaho, tem 67 anos e ficou sabendo que a filha tem o DNA do médico depois de ela ter feito um teste que investiga a ancestralidade. 

Sharon e seu marido procuraram ajuda profissional depois de não conseguirem ter filhos  naturalmente. Na época, o casal pagou 100 mil dólares pela inseminação artificial. A estadunidense escolheu fazer seu tratamento de fertilidade com David Claypool, ginecologista e obstreta.

O casol pagou cerca de 500 mil reais pela inseminação artificial (Foto: Reprodução/FreePik)

 

Nas consultas, a mulher pagou um banco de dados por desejar que a doação de esperma fosse de um homem anônimo. Entretanto, de acordo com o teste de DNA feito pela filha, o médico provavelmente desviou o dinheiro e utilizou o próprio sémen.

Descoberta

Os exames genéticos viraram febre na internet e Brianna Hayes, de 44 anos, decidiu fazer um para descobrir mais sobre sua ancestralidade e origem. O resultado chegou e após ver parentesco com o ginecologista de sua mãe, ela ficou surpresa. ''Foi um choque que modificou minha identidade'', disse em entrevista à Associated Press. 

O teste de DNA também apontou que Brianna tem 16 meio-irmãos, ou seja, o obstetra usou o próprio sémen em outras pacientes de tratamento de fertilidade. Aposentado desde 2025, o médico Claypool não respondeu as acusações feitas por Sharon. Mais de 50 especialistas em tratamento de fertilidade foram acusados do mesmo crime nos Estados Unidos, de acordo com o jornal The New York Times

O médico deu o mesmo golpe em outras mães (Foto: Reprodução/FreePik)

 

O que é inseminação artificial?

A inseminação artificial consiste em encurtar o caminho percorrido pelos espermatozoides. Ou seja, o sêmen do parceiro ou de um banco de espermatozoides é coletado e introduzido diretamente no útero da mulher para então fecundar o óvulo e gerar o feto. “É um método de baixa complexidade, como se a gente desse uma ajudinha para a natureza”, explica Dra. Melissa Cavagnoli, especialista em reprodução assistida da Huntington Medicina Reprodutiva.

Com o campo livre, a corrida até o óvulo ocorre sem problemas.  Para potencializar as chances de sucesso, a paciente toma uma medicação à base de hormônios, como o HCG, que estimula a ovulação. Enquanto isso, o sêmen do parceiro é colhido em laboratório e os espermatozoides com maior mobilidade, que têm mais potencial, são separados e injetados no útero. Caso o homem produza poucos espermatozoides, o sêmen é coletado e tratado para que sua concentração aumente.  

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