Ruth Floriano é moradora da zona leste de São Paulo e foi presa em flagrante por suspeita de matar a própria filha, de apenas nove anos, esquartejar o corpo e escondê-lo dentro da geladeira de sua casa. Só descobriram o caso porque ela se mudou para a casa da sogra, na zona sul, e o cuidado excessivo com a geladeira gerou suspeitas.
A mulher se mudou após se apaixonar por um rapaz, que mora na zona sul da cidade. Quando a geladeira chegou no local, ela foi colocada na tomada. Mesmo assim, em momento nenhum Ruth abriu o eletrodoméstico. A sogra da mulher achou a atitude suspeita, já que Ruth é mãe de duas crianças, que poderiam querer pegar alimentos na geladeira, no entanto, ela permanecia lacrada.
Depois de algum tempo suspeitando da mulher, a sogra chegou a pensar que ela fosse traficante e que usava a geladeira para armazenar drogas. Então, quando Ruth saiu de casa, ela quebrou o lacre da geladeira e abriu o eletrodoméstico. Foi quando ela encontrou o corpo de uma criança: a terceira filha da mulher.
Alani tinha apenas nove anos quando foi assassinada friamente pela própria mãe. Aos policiais, a mulher confessou ter matado a menina. Ela conta que a criança estava escovando os dentes, quando ela atingiu a menina com um golpe de faca no peito. Em seguida, chegou até mesmo a pesquisar na internet como iria se desfazer do corpo. Foi quando decidiu manter os restos mortais na geladeira.
O eletrodoméstico estava embalado com um saco preto e lençóis, e mesmo assim estava ligado na geladeira, por isso gerou suspeitas. O corpo da menina foi encontrado no último sábado, 26 de agosto, e segundo estimativa dos policiais, ele ficou por mais de 15 dias no eletrodoméstico. Foi nesse período que ela mudou de casa.
A suposta motivação do crime foi o fato de a menina sentir falta do ex-marido da mãe, que não era pai dela. Por eles serem tão apegados, ela acreditou que ele iria sofrer com a falta da criança.
