Publicado em 02/06/2021, às 08h23 - Atualizado às 08h32 por Luiza Fernandes
Que milagre! Alyssa DeWitt passeava tranquilamente com o marido e os filhos no cais da cidade de Manistee, Michigan, EUA, quando presenciou uma cena de desespero: três crianças acenavam em desespero enquanto se afogavam no lago da região.
Mesmo grávida de 5 meses, Alyssa contou em entrevista a NBC que não pensou em nada que não fosse ajudar os pequenos em perigo. “Elas mal conseguiam manter a cabeça acima da água. Não havia ninguém daquele lado da praia para quem eu pudesse gritar por ajuda. Liguei para a emergência, mas não consegui ouvir nada com o vento e as ondas, então rezei para que eles pudessem me ouvir gritando por socorro e trabalhei para puxá-las para a lateral do cais”, declarou.
Por causa dos ventos fortes, a mãe conta que não conseguia ouvir o atendente de emergência, e por isso decidiu deitar de barriga para baixo no cais e ajudar as crianças ela mesma: “Toda vez que eu pegava a mão deles e os puxava para cima, uma onda vinha e se chocava contra nós e os puxava de volta para baixo”, narrou Alyssa.
Enquanto tentava salvar as três crianças, Alyssa ainda contou que uma das meninas envolvidas no acidente chegou a afirmar que iria morrer: “Esse momento vai ficar comigo para sempre. Isso me faz chorar cada vez que penso nisso”, desabafou. “Eu disse a ela: ‘Prometo que não vou deixar você morrer aqui, vou tirar você dessa água'”.
Alyssa também fez um post no Facebook sobre o dia do salvamento, no qual contou que acredita ter presenciado um verdadeiro milagre – principalmente porque foi a primeira vez que levava a família para aquele lado do cais.
“Nunca vamos para este lado. Nunca. Naquele dia, senti que era melhor ir para lá, por qualquer motivo. Você não pode me dizer que foi sorte eu estar lá. Eu deveria estar lá”, escreveu na rede social. “Eu mantive minha promessa, eu teria feito o que fosse preciso”, falou, sobre ter declarado que salvaria a menina de qualquer jeito. “Estou muito grata por estar onde estava e por aquelas crianças viverem mais um dia”.
Alyssa foi para o hospital após o ocorrido para verificar o estado de saúde do bebê que carrega na barriga. Mãe e filho estão saudáveis, assim como as três vítimas do afogamento – que escaparam apenas com movimentos leves.
Sorte ou destino, a história de Alyssa deve servir para lembrar pais e mãe de se atentarem com os filhos em praias e lagos. É imprescindível a presença de um adulto nas idas das crianças ao mar, bem como algum tipo de identificação dos nomes e telefones dos pais para serem carregados pelos filhos em caso de perda.
Essas são apenas duas das dicas dadas pela coordenadora de Serviço de Salvamento Aquático, Arlene Dutra, em entrevista a Gazeta Online. “A pulseira é fundamental para ajudar na identificação. Caso não tenha, o salva-vidas pega a criança perdida e sai apitando ou batendo palmas para chamar a atenção dos pais”. Contudo, desabafa: “A orientação é para que os pais não se afastem dos filhos e que não percam as crianças de vista. O salva-vidas não é babá para tomar conta de crianças. A responsabilidade é dos pais”
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