Ontem, dia 11 de novembro, foi o Dia do Trigo, data em que se comemora a matéria prima essencial para o trabalho de Luiza Braz Serra, moradora de Volta Redonda, município do Rio de Janeiro. A mulher contou com exclusividade ao G1 sobre a inspiração que recebeu da avó para produzir os pães que faz com tanto carinho.
Foi na panificação artesanal que a educadora carioca encontrou uma alternativa para se sustentar financeiramente durante a crise causada pela Covid-19. “Foi por conta da pandemia que eu dei o pontapé para comercializar os pães. Meu marido ficou desempregado e precisamos pensar em maneiras de ganhar dinheiro. Então, muita gente falou dos pães e decidi me arriscar”, afirmou a mulher.

Ela contou ainda que antes da pandemia fazia pães apenas para familiares e amigos, como uma espécie de hobby. Porém, com o agravamento da doença e das complicações financeiras do país, ela viu na panificação uma oportunidade de conseguir uma renda extra.
Entretanto, a atividade para a mulher vai além da renda extra. Desde quando era criança, Luiza desenvolveu uma paixão pelo trabalho culinário e artesanal. Segundo ela, quando ainda era menina adorava ajudar a avó materna na produção dos pães trançados todas as vezes que a visitava.
“A panificação artesanal é cuidado e atenção. Cada fornada é única, cada pão tem sua história. É preciso ter muita dedicação e coragem para trabalhar com comida”, conta Luiza.