Quando Kathy Fisher-Asbery engravidou pela primeira vez, ela sonhava em ter uma menina. Vivendo em Illinois com a família, ela jamais pensou que esse seria um desejo difícil de realizar. Em conversa com a Fabulous Digital, ela contou que acreditou que conseguiria gerar filhos dos dois gêneros.
O primeiro filho de Kathy foi um menino – bem como o segundo e o terceiro. “Tivemos um menino primeiro. Eu estava em êxtase e pensei que nosso próximo seria uma menina. Mas engravidei pela segunda vez e era um menino de novo. Lembro-me de pensar que não é assim que deveria acontecer”.
Kadin, o mais velho dos irmãos, nasceu em 1999. Quatro anos mais tarde, Cole veio ao mundo. Como foi uma gravidez difícil, Kathy teve dificuldades de estabelecer um vínculo com o segundo filho. “Fiquei triste por não ter uma menina, mas cresci nesse relacionamento. Meu mais velho precisava de um irmão mais do que eu precisava de uma filha.”

Em 2006, Kathy se sentiu pronta para engravidar novamente mas ficou completamente decepcionada quando descobriu que estava mais uma vez esperando por um menino. “Eu fiquei muito triste. Isso meio que virou uma piada entre as pessoas, elas me perguntavam qual seria o nome do bebê e logo respondiam que seria ‘não é uma menina’”.
Durante o parto do terceiro filho, ela passou novamente por momentos difíceis e viu o caçula quase morrer após perder os batimentos cardíacos. “Antes de qualquer coisa, eu queria um filho saudável. Só gostaria que fosse uma menina”.
Em 2008, Kathy escreveu um livro chamado “Sonhos alterados” contando sobre sua trajetória. Depois disso, ela tentou se acostumar a não ter uma filha – o que não durou muito tempo e logo ela e o marido começaram a pensar em adotar uma criança. No começo, ele não estava muito convencido com a ideia por já ter três filhos, mas logo concordou com Kathy – a única condição é que a menina deveria chegar dentro de um prazo de 18 meses, caso contrário desistiriam.
Foi no dia 1º de fevereiro de 2011 que o casal recebeu uma ligação falando que a filha que Kathy tanto esperava havia nascido. “No meu aniversário de 40 anos, recebemos uma ligação dizendo que uma mãe biológica queria falar conosco e, 19 dias depois, sua filha nasceu na Califórnia. Elliana é nossa desde então”, contou.