Anne Clegg cresceu com uma família adotiva. E, mesmo tendo vivido em um lar saudável e feliz, Anne conta em depoimento ao programa de tv americano “Lost Family: What Happens Next” (em português, “Família Perdida: O Que Acontece Agora?”) que sempre sentiu falta de alguma coisa que não conseguia nomear – até o reencontro com a mãe biológica, aos 57 anos de idade.
“Eu nunca soube que era adotada até os 11 anos, quando me perguntaram na escola porque eu era loira e meu irmão não. Contei sobre a conversa para meus pais, e eles me disseram a verdade. Desde então, sempre me perguntei porque minha mãe tinha me abandonado”, desabafou.

Mesmo tendo uma infância feliz, Anne declarou que nunca conseguiu se sentir completa – porque sempre se perguntava se seus pais biológicos a amavam de verdade. No reencontro, Janet Cullen fez questão de esclarecer para filha, também em depoimento ao programa e 30 anos depois da separação, que os verdadeiros motivos por trás da adoção não se relacionavam com a falta de amor:
“Eu tinha 17 anos quando Anne nasceu, e fiquei com ela por 6 semanas. Você sabe que o dia da adoção está chegando – e você quer que ele nunca chegue, mas não sabe como. É terrível”, comentou. Mesmo assim, abriu o jogo para a filha: “Você não estava do meu lado mas estava no meu coração”.
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Reconciliação entre mãe e filha
Agora, Anne e Janet mantém uma relação de proximidade – que, para a filha, mudou completamente a sua vida. “Ao longo dos anos, desenvolvi um medo do abandono, problemas com a minha família e com o meu casamento. E então encontrei minha mãe e ela me me fez muito feliz!”. E ainda completou, “Minha mãe faz com que eu me sinta especial toda vez que conversa comigo no telefone!”.

Já Janet, aos 74 anos, contou que não planeja se distanciar da filha nunca mais. “Meu coração está completamente curado. Minha filha voltou para minha vida e não pretendo deixá-la ir embora nunca mais!”, finalizou.