*por Rhaisa Gaz Trombini, filha de Edileyne e Geraldo
Fernanda Lima está voltando ao programa “Amor e Sexo” depois das férias e contou para o site Glamurama muitos detalhes da sua vida, incluindo o modo como educa seus filhos. A apresentadora é casada com o também apresentador Rodrigo Hilbert e tem dois filhos com ele, Francisco (10) e João (10).
Para a educação, Fernanda queria algo diferente para os filhos, fora dos padrões. O jeito foi deixar o Brasil. “Pode dar certo, pode dar errado, mas isso não tem no Brasil ainda, então estou fazendo uma experiência fora.” A escolha foi Estados Unidos. “Não é um ensino formal, não tem quadro negro, nem quem é o primeiro, o grande vencedor, o melhor do mundo. Nada disso.” A mudança foi boa para Fernanda que passou o cuidar da casa, ter um rotina mais calma e passar mais tempo em família. “A vida de anonimato está ótima.”
Assim como o modelo alternativo de escola que escolheu para os filhos, Fernanda diz que em casa não há assunto proibido e tudo precisa ser discutido. “Eu estou de olho neles, muito atenta, pra saber o que andam escutando por aí e como eu posso ajuda-los a esclarecer, desmistificar coisas. E tem sido muito bom.” Como qualquer criança, eles ainda sentem vergonha ou acham engraçado palavras como sexo, beijos na boca e nudez, mas a mãe está sempre disponível para explicar tudo aos filhos. “‘Mas por que vocês estão rindo? É tão normal’. Nudez é normal, mas é aquela coisa de criança”.
Fernanda, com 14 anos, saiu de sua cidade natal, Porto Alegre, para o mundo e nunca mais voltou. Enfrentou os problemas e conquistou todos os seus sonhos. A casa de uma mulher assim não poderia ser menos feminista. Ela acha o diálogo na mesa muito importante e conversa com os filhos sobre diversos assuntos que permeiam questões de igualdade de gênero. “As mulheres são muito responsáveis pela criação desses meninos. Nós também fomos criadas numa sociedade patriarcal então também temos muitos valores que ainda caminham do lado do machismo. Tem que estar muito atento com a maneira que criamos os meninos. As meninas também, mas é que normalmente a gente cria meninos e meninas de forma diferente. Os meus meninos vão cozinhar, sim, vão costurar, sim. Eles usam rosa, sim, e choram, sim. Não tem esse papo de ‘engole o choro’. Jamais falei, jamais falaremos.”
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