
O menino Miguel, de 5 anos de idade, morreu após cair do 9º andar de um prédio localizado em Recife. O garoto foi deixado sozinho dentro de um elevador por Sari Corte Real, patroa da mãe, que era empregada doméstica da residencia.
A mulher fez uma carta de perdão dirigia a imprensa e a mãe do menino, Mirtes Renata, respondeu: “Eu não tenho rancor. Tenho saudade do meu filho. O sentido da vida de quem é mãe passa pelo cheiro do cabelo do filho ao acordar, pelo sorriso nas suas brincadeiras, pelo ‘mamãe’ quando precisa do colo e do abrigo de quem o trouxe ao mundo. Uma mãe, sem seu filho, sofre uma crise, não apenas de identidade, como também de existência. Quem sou eu sem Miguel? Ela tirou de mim o meu neguinho, minha vida, por quem eu trabalhava e acordava todos os dias”.

Mirtes deixou claro: “quando eu grito que quero justiça, isso significa que eu preciso que alguém assuma a minha dor, lute minha luta. Eu não tenho forças neste momento, não tenho vida”.
Ela deixou claro que Sari tratou o menino assim porque ele era filho da doméstica da família: “Sabemos que ela não trataria assim o filho de uma amiga. Ela agiu assim com o meu filho, como se ele tivesse menos valor, como se ele pudesse sofrer qualquer tipo de violência por ser filho da empregada”.
Novo aplicativo Pais&Filhos Interativo: teste seus conhecimentos, acumule pontos para trocar por prêmios e leia conteúdos exclusivos! Para baixar, CLIQUE AQUI.