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Nova frente fria em meio a período intenso de calor já tem data para chegar

(Foto: Reprodução/Instagram)
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Publicado em 12/09/2024, às 14h19 por Malu Lopes, Estagiária | Filha de Carmem e Single


Na quarta-feira, 11 de setembro, uma nova frente fria avançou sobre o Sul do Brasil, trazendo alívio para as altas temperaturas que estavam predominando na região. A previsão é de que esta frente fria traga chuva significativa e uma queda nas temperaturas, com impactos notáveis esperados para o Rio Grande do Sul e o oeste de Santa Catarina entre os dias 12 e 13 de setembro.

De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o Rio Grande do Sul pode enfrentar até 50 milímetros de chuva nesta quinta-feira, acompanhada de ventos intensos que podem alcançar 60 km/h. Embora a chegada da frente fria traga um alívio temporário, ela não será suficiente para romper completamente o bloqueio atmosférico que mantém as altas temperaturas predominantes em grande parte do país.

Impactos no bloqueio atmosférico

O bloqueio atmosférico, caracterizado por sistemas de alta pressão, tem favorecido o aumento das temperaturas e impedido a formação de nuvens de chuva, além de dificultar a progressão de novas frentes frias. Fábio Luengo, meteorologista da Climatempo, indica que a frente fria proporcionará alívio na onda de calor no Sul, leste de São Paulo, Rio de Janeiro e sul do Mato Grosso do Sul. No entanto, o sistema só deve chegar ao Sudeste e Centro-Oeste no final de semana.

“Em São Paulo, por exemplo, a frente fria deve chegar somente no domingo. Até lá, o calor intenso continuará, inclusive no sábado,” prevê Luengo. Os estados que mais sentirão a redução nas temperaturas são Paraná, Santa Catarina e norte do Rio Grande do Sul, enquanto no Centro-Oeste, Mato Grosso do Sul, sul do Mato Grosso e sul de Goiás também devem registrar uma diminuição das máximas no final de semana. No Sudeste, o alívio será notado principalmente em São Paulo, Rio de Janeiro e sul de Minas Gerais.

Alívio temporário nas temperaturas

Apesar da expectativa de um alívio nas temperaturas, os meteorologistas alertam que essa trégua será breve. Luengo observa que a redução do calor não deve durar mais do que três dias, e as temperaturas devem começar a subir novamente em quase todo o país na próxima semana. “Ainda não temos uma data precisa para o retorno do calor, mas é provável que em locais como o Sul, São Paulo e Mato Grosso do Sul, as temperaturas voltem a subir por volta de quarta ou quinta-feira da próxima semana,” acrescenta.

Baixa umidade relativa do ar

Mesmo com a aproximação da frente fria, a baixa umidade continua a ser um problema significativo. Nesta quinta-feira, a umidade relativa do ar deve permanecer baixa em grande parte do território brasileiro. A região central do Brasil, particularmente o Centro-Oeste, enfrenta uma situação crítica com níveis de umidade muito baixos. Estados como Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás, além de áreas de Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Minas Gerais, partes do Nordeste, sul do Pará, sul do Amazonas e Rondônia, devem registrar níveis de umidade entre 20% e 30%.

Diante das condições de baixa umidade, é essencial tomar precauções para evitar problemas de saúde. As recomendações incluem manter-se bem hidratado, evitar atividades físicas extenuantes durante os períodos de maior secura e reduzir a exposição ao sol nas horas mais quentes do dia. O uso de umidificadores pode ajudar a amenizar o desconforto causado pelo ar seco, desde que utilizados corretamente.

Expectativas para chuva 

A expectativa para um retorno da chuva regular ainda é incerta. Josélia Pegorim, meteorologista da Climatempo, menciona que o bloqueio atmosférico persistente na região central do país deverá continuar por algum tempo. “A previsão é que começaremos a observar pancadas de chuva mais frequentes somente a partir da segunda quinzena de outubro,” afirma Pegorim. Até lá, as chuvas devem se concentrar em áreas isoladas da costa leste do Nordeste, sul do Nordeste, partes do litoral do Sudeste e extremo Norte do Brasil.

Somente uma chuva volumosa terá o poder de dissipar a poluição e a fumaça que têm afetado a qualidade do ar em várias regiões. Por enquanto, a frente fria representa um alívio temporário, enquanto o país continua a enfrentar os desafios impostos pelo clima instável e pelas baixas condições de umidade.


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