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Na última terça-feira, 15 de outubro, tivemos um podcast pra lá de especial em parceria com Nanlac®️ Supreme Pro. Intitulado “Nutrindo o Amanhã”, o episódio foi mediado pela editora-chefe da Pais&Filhos, Jennifer Detlinger, filha de Lucila e Paulo, que conduziu uma conversa descontraída sobre alimentação com Mica Rocha e Renata Vanzetto.
Mica Rocha é influenciadora há 13 anos, apresentadora, empresária, e mãe de três filhos: Luiza, de 6 anos, Olivia, de 4 e Henrique de 2. Já Renata Vanzetto é chef de cozinha, começou sua carreira vendo sua avó cozinhar e hoje é dona de 9 emprendimentos! Além disso, ela tem três filhos: Ziggy, de 6 anos, Max, de 3 e Suri, de 2 anos.
Ao longo do podcast, falamos sobre maternidade e como a alimentação influencia diretamente a qualidade de vida da família toda. Até porque, em cada casa a dinâmica funciona de um jeito. Jennifer logo começou o podcast lembrando: “Por mais que existam caminhos certos para seguir, nós sempre dizemos para você seguir o que funciona para você, na sua realidade, na sua casa, na sua maternidade”.
Chegamos em um consenso que a comida acaba sendo algo afetivo. “Eu tento levar muito isso para os meus filhos. A comida não é só comer e se nutrir. Vem um mundo junto: de união, de sentar na mesa com a família, de receber amigos, de pôr a mão na massa e realmente fazer seu próprio alimento, comprar o ingrediente no mercado. Não é só pedir um delivery e acabou, quero que eles entedam como é feito”, diz Renata.
Cada criança é única na alimentação
Renata conta que seus filhos, Ziggy e Max, acabam tendo uma melhor relação com a comida. “O Max come tudo. A gente vai para a Bahia, ele quer comer o que é da Bahia. Sonho! O Ziggy não tem esse paladar de chef, mas adora comer vegetais. Minhas amigas amam que, quando chegam lá em casa, ele tá com um maço de salsão na boca, comendo uma erva-doce”, conta Renata.
Já com Suri, sua filha mais nova, Renata contou que teve que chamar profissionais para lhe ajudar, já que ela enfrentava dificuldades para engolir os alimentos durante a introdução alimentar. “O tempo começou a passar e nada mudava. A fonoaudióloga descobriu que ela tinha uma coisa na língua e começou a fazer exercícios. Aí ela começou a engolir alimentos com uns 10 meses”, disse Renata. Mas não parou por aí: ela conta que Suri só come coisas brancas por enquanto: “Brancas, off-white, amarelas e algumas outras coisas que fujam das cores. Mas é um processo”, brincou a chef de cozinha.
Mica também contou que a alimentação é diferente entre seus filhos. “As meninas já comeram feijão em algum momento. Mas hoje em dia, em trabalho de escola quando perguntam o que elas não gostam, elas respondem: ‘feijão'”, conta.
Maternidade sem julgamentos
Mica conta que no nascimento de suas filhas, ter o apoio de uma fórmula de primeira infância foi uma forma de respiro: “Tenho uma história muito boa com a fórmula, ela tirou minha ansiedade. Na minha primeira filha, eu dei híbrido: dava o peito e complementava. Isso nos ajudou a sair daquela aflição. Na minha segunda filha, a Olívia nasceu, e eu falei assim: ‘eu não quero sofrer e quero ter a fórmula aqui na minha frente para saber que ela existe e está aqui para me ajudar, caso eu não consiga’. Eu consegui amamentar a Olivia exclusivamente, por muito mais tempo. Mas toda vez que eu olhava o pote de fórmula me dava um alívio, porque eu pensava ‘se eu não conseguir, eu tenho uma ajuda’. Aquilo tirava a minha ansiedade”, conta.
Renata também viveu uma experiência parecida: “Não passava pela minha cabeça que eu não ia conseguir. Quando o Ziggy começou a perder peso eu não entendia. Eu não tava preparada para não conseguir, então eu me culpei muito”. Mica ainda contou que quando relatou seu caso nas redes sociais, recebeu muitas críticas, mas decidiu não parar de falar sobre o assunto, porque muitas mães, como ela, também não conseguiam amamentar e essa troca de experiências foi fundamental para evitar culpas e julgamentos na maternidade.
Pai e mãe como exemplo dentro de casa
A gente sabe como uma nutrição adequada na primeira infância não é apenas uma necessidade, mas um verdadeiro investimento no futuro das crianças. E os pais são os maiores exemplos para os filhos dentro de casa quando o assunto é a alimentação. Mas na vida real nem sempre é tão fácil seguir tudo à risca.
Mica contou que consegue dar o exemplo, mas muitas vezes, os filhos não conseguem seguir esse exemplo. Já Renata disse que gosta muito de doce e isso reflete muito nos seus filhos, principalmente por sempre ter um docinho em casa. Quem aí também se indentifica?
Mica ainda deu uma super dica de como conseguir desvincular o filho mais novo da TV na hora do almoço. “Eu fazia uma coisa errada: eu botava TV para o Kike durante o almoço, porque, às vezes você tá corrida, a casa tá uma confusão, tem uma reunião de trabalho. Aí percebi que errei e que ele almoçava vendo TV que era de frente para a mesa. Eu mudei a mesa para a mesa de jantar, que é longe da TV, ele começou a almoçar comigo e desacostumou”, contou.
Assista ao podcast completo
O bate-papo reuniu mais dicas e experiências com a alimentação e rotina dos filhos de Mica e Renata. Se você perdeu, vale a pena ver completo para se deliciar com a conversa. Dê o play:
