Não é do dia para a noite que as coisas mudam. Essa frase pode parecer apenas um grande clichê, mas não deixa de ser uma verdade absoluta. Tudo é um processo e exige, acima de tudo, planejamento. E nesse ponto, o tempo é precioso, quanto antes, melhor. A mesma regra se aplica para as poupanças dos filhos. É uma preocupação comum dos pais querer oferecer o melhor no presente, mas sempre pensando em deixar uma reserva garantida. Isso não apenas é interessante, como indicado. Educação financeira deve ser tratada como um assunto de família e envolver a todos para descobrir qual a melhor opção no seu caso.
“A partir dos três anos de idade, já é possível ensinar aos pequenos noções básicas sobre o valor e a importância do dinheiro”, afirma Luciana Ikedo, assessora de investimentos e sócia-fundadora do escritório Ikedo Investimentos, madrasta de Julia e Fernanda. Segundo ela, é fundamental mostrar às crianças de onde ele vem e que é fruto de muito trabalho, para que entendam a necessidade de usar com cautela e sabedoria. Ao introduzir essas questões você já estará ensinando seu filho a importância de economizar, incentivando a criar a sua própria poupança. Mas como sempre enfatizamos por aqui, criança aprende a partir do exemplo, então é fundamental que os pais deem o primeiro passo.
Nélio Rapuano, superintendente de Seguro de Vida e Previdência da SulAmérica, filho de Edith e Nélio, afirma: “Os primeiros educadores financeiros das crianças serão os pais”. Para ele, falta esse conhecimento na educação básica, mas é fundamental para criar uma cultura para o resto da vida. “Quando você atinge a fase adulta, o que mais precisa lidar é com questões financeiras”, justifica. Por isso, garante que quanto antes os pais conseguirem trazer esses ensinamentos para a rotina das crianças, melhor. Isso pode ser feito de forma mais simples do que imagina, como mostrando que se não comprarem algo hoje, podem juntar para conseguirem algo que vale mais a pena no futuro.
Beabá financeiro
A saúde financeira é de extrema importância para toda a família e uma das formas de garantir essa proteção é justamente através das previdências privadas. Martin Iglesias, especialista em investimentos do Itaú Unibanco, pai da Helena, defende essa questão na hora de considerar fazer uma previdência para as crianças. “Quando falamos em poupar para os filhos, o ideal é que a saúde financeira dos pais esteja em ordem”. O especialista sugere algumas dicas para garantir isso: faça um levantamento dos seus custos e saiba onde gasta mais; estipule um valor máximo para determinada despesa e se comprometa a não gastar mais do que aquilo; reduza suas dívidas, não fazendo parcelamentos por um tempo maior que a vida útil do produto; se programe para investir todos os meses.
É fundamental esse comprometimento para que a previdência gere bons frutos. Entre os modelos mais comuns disponíveis hoje, estão o PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre) e VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre). Fernanda Pasquarelli, diretora de Vida e Previdência da Porto Seguro, mãe de Laura e Lorenzo, aponta que o primeiro é indicado para pais que utilizam a declaração de Imposto de Renda no modelo completo, sendo possível deduzir as contribuições e aportes feitos ao plano em até 12%, ou seja, permitindo um adiamento da cobrança do Imposto de Renda. Já o segundo é indicado para pais que estão no modelo de declaração simplificada, que utilizam o teto máximo do PGBL e querem continuar as contribuições, ou até isentos de Imposto de Renda, já que não é dedutível desse valor.
“Observamos que a procura pelas previdências privadas para crianças é crescente, tanto que, dos planos infantis comercializados em 2019, 45% foram para crianças de até três anos de idade”, comenta. Fernanda também diz que, atualmente, 24% da carteira de previdência privada da Porto Seguro é destinada para crianças, o que reforça essa tendência superpositiva. Mesmo se o seu filho já for mais velho, nunca é tarde para ensinar sobre a importância de poupar, valorizar o dinheiro que ganha e incentivá-lo a planejar o futuro. Você pode abrir uma previdência a qualquer momento da vida.
Não se esqueça de nada
Considerando que esse é um investimento a longo prazo, também é importante estar atento a alguns pontos na hora de criar e administrar a previdência dos filhos. Os especialistas Nélio Rapuano, Martin Iglesias, Fernanda Pasquarelli e Ângela Beatriz de Assis, diretora Comercial e de Marketing da Brasilprev, filha de José e Rosa, elencaram os principais. Primeiro, é fundamental ter em mente o período disponível para deixar o dinheiro investido no plano. “Por exemplo, no caso da tributação regressiva, quanto mais tempo, menor o imposto a pagar sobre cada contribuição feita ao plano na hora de retirar os recursos”, completa ela.
Outro ponto que parece óbvio, mas é sempre válido destacar é a quantidade de dinheiro que a família está disposta e em condição de investir. Como já mencionado, também é preciso considerar o modelo utilizado pela pessoa na hora da declaração do Imposto de Renda, para obter os melhores resultados. Reflita sobre a sua tolerância ao risco, já que o dinheiro pode ser aplicado em fundos de investimentos conservadores, moderados ou mais arriscados. Nélio destaca um cuidado especial em relação à taxa de administração e de que forma é feita a administração deste produto.
Já Ângela reforça que é importante ter ciência dos objetivos que quer atingir e o momento de vida do investidor. “Muitos pontos merecem atenção no momento desta decisão e, na maioria das vezes o cliente final não tem o conhecimento necessário para tomá-la sozinho. Por isso, sempre recomendamos que o interessado entre em contato com um corretor de seguros, que pode fazer simulações e auxiliar nessa escolha de acordo com o perfil e objetivos de cada um”, acrescenta Fernanda.
Saúde financeira, presente!
Ângela sustenta que além de saudável na visão da educação financeira, essa dinâmica da previdência infantil também permite ensinar as crianças sobre a importância de guardar dinheiro (e não apenas para algo que sairá amanhã nas lojas, mas para um objetivo maior e mais distante). “Em pesquisas, constatamos que a principal motivação desses planos é o ‘empurrão’ para a vida adulta, ou seja, para realizar projetos educacionais como faculdade, um curso profissionalizante ou até um intercâmbio”, pontua.
Independentemente da sua motivação, é fato que criar essa previdência para os filhos é uma forma de proporcionar uma base financeira para o futuro das crianças, que terão ainda muitos sonhos pela frente. Também é interessante destacar os benefícios fiscais, tributários e a oportunidade de diversificação de investimentos que eles trazem para as
famílias. O mais importante é encontrar um que se adequa a sua realidade e necessidade para começar esse processo. De grão em grão, é possível garantir uma excelente plantação daqui alguns anos.
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Primeiros passos
Os tipos de previdência privada familiar que existem hoje no mercado:
– Educaprev – SulAmérica: garante a proteção familiar, com coberturas e benefícios direcionados aos mais novos com objetivo de manter o planejamento final
– Porto Seguro Previdência Individual: disponível nas modalidades PGBL e VGBL, é possível escolher como receber
a reserva financeira lá na frente
– Porto Seguro Proteção Planejada: em um único produto, reúne as coberturas de um seguro de vida com os benefícios de uma previdência privada
– Brasilprev Júnior – Banco do Brasil: nas modalidades PGBL e VGBL apresenta um portfólio diversificado de fundos, podendo optar pela tributação regressiva e progressiva
É pra já
– Conheça formas de aplicar a educação financeira dentro de casa
– Abrir uma conta: ter um cartão de débito permite à criança entender o valor do dinheiro, o que é limite e o que pode ou não comprar
– Fazer uma previdência privada: ter um planejamento a longo prazo é garantir a saúde financeira e
maior tranquilidade no futuro do seu filho
– Dar mesada: a partir dos 7 anos, é interessante introduzir a mesada, ensinando a criança a administrar o próprio dinheiro
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