As Olimpíadas animam o mundo por juntar todo tipo de atleta em uma competição incrível. E um dos pontos principais delas são os famosos mascotes, que sempre conquistam o público. Eles apareceram pela primeira vez nos Jogos Olímpicos de Munique, em 1972, e desde então viraram tradição nos eventos. Alguns são lembrados até hoje, como o urso Misha em Moscou 1980, o cão Cobi em Barcelona 1992, e nosso queridinho: O Vinicius, mascote brasileiro e inspirado na fauna de nosso país.
Tóquio 2020: Miraitowa e Someity
Os mais novos mascotes são os do Jogos Olímpicos de Tóquio, Miraitowa, que que na escrita japonesa é a junção das palavras 未来 (futuro) e 永遠 (eternidade), e o da Paraolimpíada, que foi batizado de Someity, que na língua portuguesa significa “tão poderoso” e foi inspirado na expressão “Somei-yoshino”, uma cerejeira bastante popular no Japão. Com diversos superpoderes, eles foram inspirados em robôs e vivem em um mundo digital.
A escolha de Miratowa foi com a finalidade de espalhar uma mensagem de esperança no coração das pessoas, criando esperança para um futuro melhor. Enquanto Someity, tem sensores táteis das flores da cerejeira, com grandes capacidades físicas e mentais, se referindo aos obstáculos superados pelos atletas paraolímpicos.
Mascotes que fizeram história
Mesmo existindo mais de 10 mascotes durante todos esses anos de Olimpíadas, alguns marcaram mais o coração público, e a Pais&Filhos selecionou os 5 jogos que tiveram os mascotes mais comentados!
Rio 2016: Vinicius
É do Brasil! O mascote dos Jogos Olímpicos Rio 2016 foi inspirado na fauna brasileira, com algumas influências da cultura pop, elementos da animação e de personagens de videogames. A missão dele era espalhar mensagens do evento e os valores do movimento Olímpico. A origem de Vinicius mistura ficção e realidade, a história é de que o dia que foi anunciado Rio seria a sede dos Jogos, em 2 de outubro de 2009, a alegria dos brasileiros foi sentida por toda a natureza e daí nasceu o mascote, representando a diversidade dos animais brasileiros.
Londres 2012: Wenlock
O mascote das Olimpíadas de Londres é lotado de referências, tanto a cidade, quando à modernidade e ao esporte em si. Começando pela luz na cabeça, que é baseada naquela encontrada nos táxis pretos da cidade, que são super famosos. O formato da testa é igual ao da cobertura do Estádio Olímpico, e o olho é a lente de uma câmera, que filma tudo o que vê. As pontas localizadas na cabeça representam os 3 lugares do pódio e para completar, 5 pulseiras que representam os anéis olímpicos. O nome Wenlock vem da cidade de Much Wenlock, que ainda sedia os Jogos de Much Wenlock, uma das fontes de inspiração do Barão Pierre de Coubertin na criação dos Jogos Olímpicos da modernidade.
Pequim 2008: Beibei, Jingjing, Yingying, Nini e Huanhuan
Algumas vezes as Olimpíadas são representadas por mais de um mascote, como no caso dos Jogos em Pequim em 2008. Cada um deles representa um elemento, uma cor dos anéis olímpicos, um desejo e, com exceção de Huanhuan, um animal característico da China. Beibei (azul) é um peixe, simboliza a água e tem o desejo da prosperidade; Jingjing (preto) é um panda, simboliza a floresta e tem o desejo da felicidade; Yingying (amarelo) é um antílope-tibetano, simboliza a terra e tem o desejo da saúde; Nini (verde) é uma andorinha, simboliza o céu e tem o desejo da sorte; Huanhuan (vermelho) simboliza o fogo e o espírito olímpico e transmite a paixão pelo esporte. Agrupando os nomes dos mascotes, é formada a frase “Bem-vindo a Pequim”. E o quinteto é chamado de Fuwa (“bonecos de boa sorte”).
Moscou 1980: Misha
Mikhail Potapych Toptygin, ou como muitos preferem chamar, Misha, é o mais famoso de todos os mascotes, o urso recebeu grande reconhecimento ao emocionar o público ao “derramar” uma lágrima em um mosaico feito nas arquibancadas do Estádio Olímpico, durante a cerimônia de encerramento dos Jogos. Mais de 60 versões gráficas do mascote foram produzidas, e a escolhida foi a feita pelo ilustrador Victor Chizhikov.
Munique 1972: Waldi
Waldi foi o primeiro mascote oficial de toda a história dos Jogos Olímpicos e a figura era representada por um cachorro da raça dachshund (também chamada de teckel), que é bastante popular na região de Bavaria. Famoso pela resistência, tenacidade e agilidade, ele foi escolhido para representar os Jogos Olímpicos. Além disso, um fato curioso é de que o trajeto da maratona nas Olimpíadas de 1972 foi idealizado de acordo com o formato de Waldi. Os atletas iniciaram a prova no ponto que era a cabeça do cachorro (à oeste), completando o percurso no sentido anti-horário.