Após ter sofrido racismo no parque temático da Vila Sésamo, na Filadélfia, a família que presenciou o caso de preconceito contra a filha de cinco anos abriu um processo contra o parque em 25 milhões de dólares, ou 130 milhões de reais. O processo foi aberto contra o proprietário do parque, o SeaWorld Parks.
O caso foi parar na justiça por “discriminação generalizada e terrível”, em que personagens do parque ignoraram diversos convidados negros além de Quinton Burns e a filha Kennedi Burns no dia 18 de junho. O pai contou em uma coletiva de imprensa que o momento a tocou: “Só de lembrar do rosto dela ao ser ignorada, me faz querer chorar”.

Após o vídeo do caso viralizar, o parque da Vila Sésamo se desculpou e afirmou que o incidente ocorreu por conta da fantasia do personagem e pela limitação visual causada por ela, o que dificultou a visão do funcionário e faz com que “ocasionalmente percam pedidos de abraços dos convidados”. Além disso, contou que o funcionário que estava na fantasia está devastado e não ignorou as crianças intencionalmente.
O pronunciamento do advogado da família foi: “O furor do vídeo fez com que mais famílias apresentassem experiências semelhantes. No caso de Kennedi, os artistas do Sea World se envolveram prontamente com vários clientes brancos em situação semelhante”. O parque respondeu o processo com o seguinte comunicado: “Vamos revisar o processo aberto em nome do Sr. Burns. Queremos tratar dessa reclamação por meio do processo legal estabelecido. Estamos comprometidos em oferecer uma experiência inclusiva, equitativa e divertida para todos os nossos hóspedes”.
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