Uma adolescente, de 16 anos, morreu com suspeita de ter contraído a febre maculosa. O velório de Erissa Santana aconteceu nesta quarta-feira, dia 14 de junho, Campinas, em São Paulo. A jovem é uma das quatro pessoas que dormiu nos últimos dias depois de ir a um evento no interior da cidade.
Em entrevista à Folha Ednaldo, pai da garota falou sobre como estava o estado de saúde da filha antes dela falecer. “Foi tudo muito rápido, ela foi internada e foi piorando. Ontem, ainda tinha esperança, mas ela se foi,” ele conta. Antes de Erissa falecer, o homem chegou a fazer uma postagem no Facebook fazendo um apelo para que amigos e familiares fizessem orações para a filha, mas infelizmente o quadro dela se agravou e ela não resistiu.
Mulher morre de febre maculosa após a doença ser tratada como dengue
Evelyn Karoline Santos, de 28 anos, morreu na última quinta-feira, 8 de junho, vítima de febre maculosa, logo após procurar ajuda médica por diversas vezes e a doença ser tratada como dengue. Ela era uma das pessoas presentes na Feijoada do Seo Rosa, onde estavam as outras três vítimas que faleceram pela doença.
Ela estava a poucos dias de embarcar para uma viagem internacional em comemoração ao Dia dos Namorados com o esposo, Marcelo Borges, quando os primeiros sintomas começaram a aparecer. O marido de Evelyn diz ter sentido os sintomas primeiro, mas melhorou após dois dias de repouso.
Evelyn não se recuperou e precisou procurar o Hospital Mário Covas, em Hortolândia, no dia 4 de junho, com um quadro de dores nas articulações e febre de 40°C. “No hospital, ela fez exame de sangue e a única coisa que deu foi uma alteração nas plaquetas, que estava entre 122 mil e 125 mil. Trataram como dengue e mandaram para casa. Não foi investigado a fundo se era mesmo ou não”, contou Marcelo ao Metrópoles.
O marido de Evelyn conta que ela voltou a procurar o médico no dia seguinte, agora em um hospital da rede privada. “Ela estava tomando soro, plasil e dipirona. Trocou o médico que estava no plantão e ele falou que tinha certeza que era dengue”, disse ele. “O médico falou que não era nada alarmante e poderia ir para casa. Eu questionei várias vezes o que poderia ser e a resposta que tive foi: ‘Pode ser muita coisa. Vai para casa e faz repouso”, relatou ele sobre a conduta dos médicos.
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A última ida ao hospital foi em 6 de junho, no Hospital de Clínicas da Unicamp, em Campinas, e Marcelo Borges detalhou como era o estado de saúde de Evelyn. “No caminho, ela convulsionou dentro do carro. Estava fraca, vomitou. Eu fui fazendo massagem cardíaca nela”, relatou ele ao Metrópoles.
Evelyn chegou ao hospital em estado grave e precisou ser entubada, tendo o óbito confirmado dois dias depois. Na última terça-feira, 13 de junho, o Instituto Adolfo Lutz confirmou que após análises a morte da mulher foi confirmada como febre maculosa.
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