Kristopher Henderson, suspeito de espancar a filha de apenas dois meses até a morte, alegou que os ferimentos encontrados no corpo da bebê foram causados, na verdade, pelo gato da família. O homem de 39 anos vive na cidade de Mankato, em Minnesota.
O crime aconteceu no dia 23 de setembro, dia em que a menina, após ser encontrada ferida, foi levada ao hospital e internada. Lá, ela ficou até o dia 3 de novembro, quando não resistiu à gravidade da situação e faleceu. Após ser espancada pelo pai, Adaline tinha pernas quebradas, costelas fraturadas e um sangramento cerebral.
De acordo com informações do Daily Mail, a mãe da menina, Shelby Goodrich, disse à polícia que a bebê estava bem quando saiu para trabalhar. No entanto, Kristopher entrou em contato com ela próximo das 17h para avisar que o gato da família, 8,5 quilos, estava deitado em cima da filha do casal e que isso a havia machucado.
Foi o próprio Kristopher que levou a filha ao pronto-socorro. Após desconfiar que a menina tinha sofrido maus-tratos, o pai foi interrogado até admitir que poderia ter “sido um pouco rude” ao trocar a fralda de Adaline e que “embalou a criança em seus braços e bateu nas costas dela com mais força do que o normal”.
Após uma audiência, Kristopher foi preso acusado de assassinato em segundo grau, sem a inteção de matar, e homicídio culposo após cometer punição maldosa contra a criança.
Em entrevista ao Daily Mail, a mãe da menina se pronunciou: “Eu e ela sempre tínhamos um tempo de carinho, todos os dias, quando eu estava de licença-maternidade e em meus dias de folga. Eu não conseguia parar de olhar para ela e sempre que era possível eu estava ao seu lado. Ela era meu mundo e agora meu mundo será para sempre um lugar mais escuro sem ela. Ela foi muito amada no curto período em que esteve conosco e continuará a ser.”