Uma pesquisa do hospital universitário de Harvard chegou a conclusão de que o Método Canguru pode diminuir a chances de morte em bebês prematuros, principalmente em crianças que nasceram com um baixo peso. Isso tudo por conta do contato da pele do bebê com a pele da mãe.
O estudo liderado por Grace Chan, professora de pediatria em Harvard, apontou que o método reduziu em um terço o número de mortes de crianças prematuras. Os pesquisadores estavam tentando entender porque o método pode ser tão benéfico às crianças e descobriram a redução de mortalidade neonatal.
Método Canguru é aquele que, assim que o bebê nasce e durante os primeiros meses de vida, a criança fica em contato direto com a pele da mãe, como se ele realmente estivesse dentro da bolsa de um canguru.
Além de observar os pacientes que passavam pelo hospital, eles também colheram dados nos bancos regionais de Embase, Scopus, Web of Science, Pubmed e Organização Mundial de Saúde. A estratégia de busca resultou em 2875 estudos e eles incluíram 86, com dados qualitativos sobre a implementação do método canguru.
Depois de todo esse trabalho de buscas e análises eles chegaram a conclusão de que o Método Canguru é algo que pode ser bem efetivo para a mãe e para o bebê. E sim, reduz a chance de mortalidade neonatal. Grace Chan também fala da importância da divulgação do método nos sistemas de saúde.
“A comunicação clara e consistente entre os profissionais de saúde, a liderança das unidades de saúde e os pacientes é um importante facilitador da adoção bem sucedida do método. O método canguru se mostrou uma prática benéfica para todas as mães e recém-nascidos.” Afirma a pesquisadora.
O estudo ainda aponta que as mulheres que se dispõe a conectar a pele delas com a pele do bebê também podem ter um maior desempenho e uma chance 50% maior de ter uma bem sucedida amamentação exclusiva, em relação a bebês e mães que não são adeptos ao método.
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