Família

Piloto da Voepass, vítima de avião que caiu em Vinhedo, sonhava em honrar a mãe

(Foto: Reprodução/ LinkedIn)

Publicado em 14/08/2024, às 11h46 por Vitória Souza


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Na última sexta-feira, 9 de agosto, uma aeronave de médio porte, que comportava 68 pessoas e 4 tripulantes, saiu de Cascavel, no Paraná, com destino a Guarulhos. A prefeitura da cidade de Valinhos confirmou que não houve sobreviventes. O Corpo de Bombeiros, junto com a Defesa Civil e a polícia local, estão atuando para não ter risco de explosão.

Em abril de 2024, o piloto Danilo Romano, que trabalhava na Voepass, aguardava seu voo para Madri quando, no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, encontrou uma antiga amiga.  Desde que conheceu Danilo aos 19 anos, Heloíse sempre se impressionou com o sorriso dele. Naquele reencontro, a alegria foi mútua e eles se abraçaram calorosamente. "Você realizou seu sonho", comentou Heloíse. Danilo confirmou, expressando sua felicidade por finalmente ter se tornado comandante, entre outras conquistas pessoais.

O avião da Voepass caiu em Vinhedo causando a morte de todos que estavam no voo (Foto: Reprodução/ Rede Globo)

 

Além da carreira bem-sucedida, Danilo celebrou o casamento e a paixão pela corrida. Ele afirmou que o esporte era ideal para alguém com sua rotina itinerante. Após o breve reencontro, despediram-se: ela embarcou para a Espanha e ele aguardou seu voo.

Quando Heloíse soube do acidente em Vinhedo (SP) envolvendo o avião comandado por Danilo, lembrou-se imediatamente do encontro em Guarulhos. "Ele deixava qualquer ambiente leve", disse ao UOL.

A queda da aeronave deixou sete vítimas, contando com o piloto, o copiloto, os empresários, as esposas e o filho de um deles - (Foto: Reprodução/Redes Sociais)

 

Eles se reencontraram em 2008, no call center da TAM, na Rua da Consolação, São Paulo. Nos intervalos de almoço, frequentemente compartilhavam sanduíches com batatas fritas e milk shakes no McDonald's próximo. Conversavam sobre o Palmeiras, time que ambos torciam. O ambiente de trabalho era como uma família, segundo um ex-colega de Danilo que preferiu não ser identificado.

Os funcionários do call center eram majoritariamente de famílias com poucos recursos financeiros e viam no trabalho uma oportunidade para crescer na empresa. Na época, Danilo morava na Penha, zona leste de São Paulo, e usava o salário para custear a faculdade de aviação na Universidade Anhembi Morumbi e as horas de voo na escola de aeronáutica em Jundiaí.

Danilo se destacava muito na área anterior a aviação (Foto: Reprodução/ Redes sociais)

 

Danilo se destacava pela inteligência e esforço. Após um ano de serviço, foi promovido ao backoffice do call center. Lá, conciliava as tarefas com os estudos das apostilas da faculdade. Um dia, durante o expediente, recebeu a notícia do falecimento súbito de sua mãe, Joselma.

Danilo era filho único, e ficou apenas com o pai Pietro em casa. De luto, retornou ao trabalho decidido a redobrar os esforços para se tornar comandante. Já que se tornar piloto passou a ser uma forma de honrar a memória da mãe.

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