“Incrível”. Foi assim que boa parte das pessoas que trabalharam no filme ‘Lightyear‘ descreveram a produção, em entrevistas separadas dadas à Pais&Filhos e sem conversarem entre si. Aqui entre nós, se precisássemos entrar no mesmo desafio que propomos a eles de resumir o filme todo em uma única palavra, essa seria uma grande possibilidade! Lightyear, que vai ser lançado nos cinemas brasileiros no dia 16 de junho deste ano, conta a história do personagem que a gente tanto ama: o Buzz Lightyear, de Toy Story.
Mas, calma, essa não é uma história sobre alguma aventura que o Buzz fez sem o melhor amigo, Woody. O filme, aliás, acontece um tempo antes do lançamento do primeiro da saga de Toy Story. Ele conta a história que Andy viu no cinema com a família e saiu pedindo o brinquedo do astronauta de presente, antes de tudo começar. Ou seja, se você está esperando um filme novo no mesmo estilo e seguindo a mesma história de Toy Story, aqui vai um balde de água fria: como os próprios profissionais que trabalharam na produção nos contaram, esse não é um filme sobre um brinquedo, mas sim um filme sobre ficção científica. “Essa é uma épica produção de ficção científica projetada para inspirar uma nova geração. Agora, em nosso filme, Buzz não é um brinquedo, ele é um humano este é o verdadeiro Buzz Lightyear, o personagem, estrelando na Pixar sua primeira aventura de ação de ficção científica”, conta animado Angus MacLane, diretor do filme, em entrevista à Pais&Filhos.
Na produção, acompanhamos Buzz em uma das primeiras aventuras espaciais para salvar o planeta Terra, junto com a melhor amiga e colega de trabalho, Alicia Hawthorne. O filme é uma verdadeira mistura no tempo: apesar de ser uma história que aconteceu há muitos anos atrás, antes do lançamento do primeiro Toy Story, ele se passa no futuro. Em um futuro onde o planeta que conhecemos não é mais habitável e os humanos estão junto com agentes espaciais para conseguir conviver e povoar outro lugar no universo.
Para produzir isso, todos trabalharam juntos para tentar pegar referências do que, no passado, achávamos que seria o futuro. “Nos baseamos muito na ideia do futurismo retrô. Estávamos realmente interessados em ter um mundo muito tátil e com muitas coisas que você pode tocar e interagir. Estudamos bastante. E quando você olha para a tecnologia dos anos setenta e oitenta (décadas em que o filme se passa), é muito claro que estamos olhando para um mundo que via a tecnologia como alfo muito interativo. Você não tinha tantos computadores ou telas touchscreen, tudo precisava de um botão. Olhamos muito para isso para produzir as espaçonaves e robôs que aparecem no filme”, conta Greg Peltz, diretor de arte.
Os desafios para essa nova produção foram muitos. Não atoa, o filme demorou cerca de 5 anos para ser finalizado, com uma pandemia que entrou no meio. Nas entrevistas, todos que conversamos citaram a preocupação de conseguir agradar também os fãs de Toy Story e conseguirem entregar no filme a grandiosidade de um personagem como o Buzz Lightyear.
Para isso, os estudos foram muitos. Em primeiro lugar, essa questão das referências: era preciso trazer simbologias do que, no passado, eles imaginavam do futuro. Outro ponto foi o fato de ser um filme de ficção científica. Para produzir um filme que faça sentido, os profissionais chegaram a passar um dia na Nasa, conversando com os profissionais e experimentando um pouco de como é ser um astronauta, com vários simuladores. Uma terceira questão foi adaptar as roupas, como Fran Kalal, diretora de figurino e supervisora de simulação nos contou, a ideia era trazer roupas que representavam o futuro nos anos 70 e 80, que faziam o mínimo sentido cientificamente para astronautas e que, ainda assim, fizessem os fãs lembrarem do antigo Buzz Lightyear.
Tentando, tentando e… errando!
Nós, da Pais&Filhos, tivemos acesso a uma parte do filme. Nela é possível ver que o Buzz precisa lidar com várias questões pessoais durante a trajetória. Se você se lembra bem da saga de Toy Story, possivelmente consegue imaginar a ideia de um Buzz que, de certa forma, é egocêntrico, se achando o mais inteligente e dono da razão dos brinquedos. No seu próprio filme, o personagem teve que lidar com essa questão porque, muito além de um filme de ficção científica, esse também é um filme sobre fracassos e como lidar com eles.
Na história, Buzz acaba levando os humanos para o lugar errado, por não aceitar ajuda. Por isso, precisa partir para missões de tempos em tempos para conseguir encontrar formas de levar todos para um outro planeta seguro. Para fazer isso, abandona todos no mundo onde estão e parte sozinho, para tentar concertar o erro que ele mesmo cometeu. Mas existe um problema: o tempo no espaço passa um pouco diferente e, o que para ele são apenas alguns minutos, para as pessoas que ficam dura cerca de 4 anos. Ou seja: em cada expedição, ele continua o mesmo e, no planeta onde vivem, todos envelhecem 4 anos.
Com isso, ele acaba perdendo um pouco da evolução pessoal de seus amigos, principalmente da fiel companheira, Alice. Da primeira vez que Buzz volta, Alice já está com uma parceira, que ele nem sequer conheceu, mas já é sua namorada há alguns anos. Na segunda, elas já estão casadas. Na próxima, com filho… e por aí vai! De longe, com visitas de anos em anos, Buzz vê a família da amiga evoluir, com os filhos se formando, as mães envelhecendo, enquanto ele continua no mesmo lugar no tempo.
Mas, claro, ele continua igual, mas todo o mundo a sua volta muda. Para isso, os profissionais de arte, diretores, produtores e profissionais de figurino, pensaram estrategicamente na roupa e no mundo ao redor do personagem, para garantir que nós, de casa, também sentíssemos essa passagem do tempo em alguns minutos.
A ciência de mãos dadas com a família
Apesar de se tratar de um filme de ficção científica, os profissionais também se preocuparam muito em retratar a questão familiar. Na história, Buzz acaba deixando de lado a oportunidade de criar a própria família para tentar salvar a vida de todos (um pouco também fruto da própria teimosia). Apesar disso, de tempos em tempos, ele faz questão de acompanhar a evolução da família da amiga.
Olhando para o futuro, os diretores e produtores começaram a pensar nas configurações de família e o que desejam e esperam para daqui alguns anos. Para isso, fizeram questão de representar uma família LGBTQIA+. A ideia era fazer com que essas famílias se sentissem representas, mas, principalmente, trazer a questão de uma forma natural.
“Os elementos temáticos do filme estão realmente no equilíbrio entre o trabalho de Buzz e a conexão deles com as pessoas. Isso foi um elemento natural que apareceu no filme”, contou o diretor. “Com certeza! E eu acho que nós realmente apreciamos muito nossas famílias e o apoio que recebemos deles. Estamos sempre agradecendo nossas famílias, porque o processo de filmagem é muito focado e absorvido, então nem sempre estamos tão por perto quanto gostaríamos e deveríamos estar. Então acho que pode considerar o filme também como uma carta de amor para nossa família”, completa a produtora Galyn Susman.
Galyn e Angus também comentaram sobre a questão da representatividade apresentada no filme. “Nós fazemos nossos filmes para todos. E acho que essa é uma das coisas que amadurecemos como cineastas ao longo do tempo. Realmente entendemos que, se queremos que todos apreciem nosso filme, temos que representar todos. Precisamos mostrar o mundo ao nosso redor com toda a beleza, cor e diversidade que ele tem”, aponta Galyn. “Além disso, o filme se passa muitos, muitos anos no futuro, e deve representar a maior diversidade possível. Então é realmente onde gostaríamos que chegasse o futuro que vemos agora”, completa Angus.
Uma espiadinha nas curiosidades da produção
No filme, podemos ver vários robôs e espaçonaves. Greg Peltz, o diretor de arte, nos contou que precisou fazer o design de cerca de 15 a 20 espaçonaves! Para isso, houve muito estudo junto com os profissionais da Nasa, mas também muita diversão! Algumas das espaçonaves foram construídas primeiro no Lego, para depois passarem para a animação, dá para acreditar?!
E o Zurg?
Se você é fã do Buzz e se perguntou se o famoso robô inimigo aparece no filme, aqui vai sua resposta: sim!! Do meio para o final da produção, Buzz precisa lutar contra alguns robôs junto com a filha da antiga companheira de missão (já que o tempo passou para todo mundo menos para ele). E um desses robôs é o Zurg! Mas fique tranquilo que não vamos te dar muitos spoilers do que acontece por aí, afinal, também não assistimos algumas partes e, aqui entre nós: já estamos supercuriosos para ver como essa aventura termina!
“Incrível”. Foi assim que boa parte das pessoas que trabalharam no filme ‘Lightyear‘ descreveram a produção, em entrevistas separadas dadas à Pais&Filhos e sem conversarem entre si. Aqui entre nós, se precisássemos entrar no mesmo desafio que propomos a eles de resumir o filme todo em uma única palavra, essa seria uma grande possibilidade! Lightyear, que vai ser lançado nos cinemas brasileiros no dia 16 de junho deste ano, conta a história do personagem que a gente tanto ama: o Buzz Lightyear, de Toy Story.
Mas, calma, essa não é uma história sobre alguma aventura que o Buzz fez sem o melhor amigo, Woody. O filme, aliás, acontece um tempo antes do lançamento do primeiro da saga de Toy Story. Ele conta a história que Andy viu no cinema com a família e saiu pedindo o brinquedo do astronauta de presente, antes de tudo começar. Ou seja, se você está esperando um filme novo no mesmo estilo e seguindo a mesma história de Toy Story, aqui vai um balde de água fria: como os próprios profissionais que trabalharam na produção nos contaram, esse não é um filme sobre um brinquedo, mas sim um filme sobre ficção científica. “Essa é uma épica produção de ficção científica projetada para inspirar uma nova geração. Agora, em nosso filme, Buzz não é um brinquedo, ele é um humano este é o verdadeiro Buzz Lightyear, o personagem, estrelando na Pixar sua primeira aventura de ação de ficção científica”, conta animado Angus MacLane, diretor do filme, em entrevista à Pais&Filhos.
Na produção, acompanhamos Buzz em uma das primeiras aventuras espaciais para salvar o planeta Terra, junto com a melhor amiga e colega de trabalho, Alicia Hawthorne. O filme é uma verdadeira mistura no tempo: apesar de ser uma história que aconteceu há muitos anos atrás, antes do lançamento do primeiro Toy Story, ele se passa no futuro. Em um futuro onde o planeta que conhecemos não é mais habitável e os humanos estão junto com agentes espaciais para conseguir conviver e povoar outro lugar no universo.
Para produzir isso, todos trabalharam juntos para tentar pegar referências do que, no passado, achávamos que seria o futuro. “Nos baseamos muito na ideia do futurismo retrô. Estávamos realmente interessados em ter um mundo muito tátil e com muitas coisas que você pode tocar e interagir. Estudamos bastante. E quando você olha para a tecnologia dos anos setenta e oitenta (décadas em que o filme se passa), é muito claro que estamos olhando para um mundo que via a tecnologia como alfo muito interativo. Você não tinha tantos computadores ou telas touchscreen, tudo precisava de um botão. Olhamos muito para isso para produzir as espaçonaves e robôs que aparecem no filme”, conta Greg Peltz, diretor de arte.
Os desafios para essa nova produção foram muitos. Não atoa, o filme demorou cerca de 5 anos para ser finalizado, com uma pandemia que entrou no meio. Nas entrevistas, todos que conversamos citaram a preocupação de conseguir agradar também os fãs de Toy Story e conseguirem entregar no filme a grandiosidade de um personagem como o Buzz Lightyear.
Para isso, os estudos foram muitos. Em primeiro lugar, essa questão das referências: era preciso trazer simbologias do que, no passado, eles imaginavam do futuro. Outro ponto foi o fato de ser um filme de ficção científica. Para produzir um filme que faça sentido, os profissionais chegaram a passar um dia na Nasa, conversando com os profissionais e experimentando um pouco de como é ser um astronauta, com vários simuladores. Uma terceira questão foi adaptar as roupas, como Fran Kalal, diretora de figurino e supervisora de simulação nos contou, a ideia era trazer roupas que representavam o futuro nos anos 70 e 80, que faziam o mínimo sentido cientificamente para astronautas e que, ainda assim, fizessem os fãs lembrarem do antigo Buzz Lightyear.
Tentando, tentando e… errando!
Nós, da Pais&Filhos, tivemos acesso a uma parte do filme. Nela é possível ver que o Buzz precisa lidar com várias questões pessoais durante a trajetória. Se você se lembra bem da saga de Toy Story, possivelmente consegue imaginar a ideia de um Buzz que, de certa forma, é egocêntrico, se achando o mais inteligente e dono da razão dos brinquedos. No seu próprio filme, o personagem teve que lidar com essa questão porque, muito além de um filme de ficção científica, esse também é um filme sobre fracassos e como lidar com eles.
Na história, Buzz acaba levando os humanos para o lugar errado, por não aceitar ajuda. Por isso, precisa partir para missões de tempos em tempos para conseguir encontrar formas de levar todos para um outro planeta seguro. Para fazer isso, abandona todos no mundo onde estão e parte sozinho, para tentar concertar o erro que ele mesmo cometeu. Mas existe um problema: o tempo no espaço passa um pouco diferente e, o que para ele são apenas alguns minutos, para as pessoas que ficam dura cerca de 4 anos. Ou seja: em cada expedição, ele continua o mesmo e, no planeta onde vivem, todos envelhecem 4 anos.
Com isso, ele acaba perdendo um pouco da evolução pessoal de seus amigos, principalmente da fiel companheira, Alice. Da primeira vez que Buzz volta, Alice já está com uma parceira, que ele nem sequer conheceu, mas já é sua namorada há alguns anos. Na segunda, elas já estão casadas. Na próxima, com filho… e por aí vai! De longe, com visitas de anos em anos, Buzz vê a família da amiga evoluir, com os filhos se formando, as mães envelhecendo, enquanto ele continua no mesmo lugar no tempo.
Mas, claro, ele continua igual, mas todo o mundo a sua volta muda. Para isso, os profissionais de arte, diretores, produtores e profissionais de figurino, pensaram estrategicamente na roupa e no mundo ao redor do personagem, para garantir que nós, de casa, também sentíssemos essa passagem do tempo em alguns minutos.
A ciência de mãos dadas com a família
Apesar de se tratar de um filme de ficção científica, os profissionais também se preocuparam muito em retratar a questão familiar. Na história, Buzz acaba deixando de lado a oportunidade de criar a própria família para tentar salvar a vida de todos (um pouco também fruto da própria teimosia). Apesar disso, de tempos em tempos, ele faz questão de acompanhar a evolução da família da amiga.
Olhando para o futuro, os diretores e produtores começaram a pensar nas configurações de família e o que desejam e esperam para daqui alguns anos. Para isso, fizeram questão de representar uma família LGBTQIA+. A ideia era fazer com que essas famílias se sentissem representas, mas, principalmente, trazer a questão de uma forma natural.
“Os elementos temáticos do filme estão realmente no equilíbrio entre o trabalho de Buzz e a conexão deles com as pessoas. Isso foi um elemento natural que apareceu no filme”, contou o diretor. “Com certeza! E eu acho que nós realmente apreciamos muito nossas famílias e o apoio que recebemos deles. Estamos sempre agradecendo nossas famílias, porque o processo de filmagem é muito focado e absorvido, então nem sempre estamos tão por perto quanto gostaríamos e deveríamos estar. Então acho que pode considerar o filme também como uma carta de amor para nossa família”, completa a produtora Galyn Susman.
Galyn e Angus também comentaram sobre a questão da representatividade apresentada no filme. “Nós fazemos nossos filmes para todos. E acho que essa é uma das coisas que amadurecemos como cineastas ao longo do tempo. Realmente entendemos que, se queremos que todos apreciem nosso filme, temos que representar todos. Precisamos mostrar o mundo ao nosso redor com toda a beleza, cor e diversidade que ele tem”, aponta Galyn. “Além disso, o filme se passa muitos, muitos anos no futuro, e deve representar a maior diversidade possível. Então é realmente onde gostaríamos que chegasse o futuro que vemos agora”, completa Angus.
Uma espiadinha nas curiosidades da produção
No filme, podemos ver vários robôs e espaçonaves. Greg Peltz, o diretor de arte, nos contou que precisou fazer o design de cerca de 15 a 20 espaçonaves! Para isso, houve muito estudo junto com os profissionais da Nasa, mas também muita diversão! Algumas das espaçonaves foram construídas primeiro no Lego, para depois passarem para a animação, dá para acreditar?!
E o Zurg?
Se você é fã do Buzz e se perguntou se o famoso robô inimigo aparece no filme, aqui vai sua resposta: sim!! Do meio para o final da produção, Buzz precisa lutar contra alguns robôs junto com a filha da antiga companheira de missão (já que o tempo passou para todo mundo menos para ele). E um desses robôs é o Zurg! Mas fique tranquilo que não vamos te dar muitos spoilers do que acontece por aí, afinal, também não assistimos algumas partes e, aqui entre nós: já estamos supercuriosos para ver como essa aventura termina!
“Incrível”. Foi assim que boa parte das pessoas que trabalharam no filme ‘Lightyear‘ descreveram a produção, em entrevistas separadas dadas à Pais&Filhos e sem conversarem entre si. Aqui entre nós, se precisássemos entrar no mesmo desafio que propomos a eles de resumir o filme todo em uma única palavra, essa seria uma grande possibilidade! Lightyear, que vai ser lançado nos cinemas brasileiros no dia 16 de junho deste ano, conta a história do personagem que a gente tanto ama: o Buzz Lightyear, de Toy Story.
Mas, calma, essa não é uma história sobre alguma aventura que o Buzz fez sem o melhor amigo, Woody. O filme, aliás, acontece um tempo antes do lançamento do primeiro da saga de Toy Story. Ele conta a história que Andy viu no cinema com a família e saiu pedindo o brinquedo do astronauta de presente, antes de tudo começar. Ou seja, se você está esperando um filme novo no mesmo estilo e seguindo a mesma história de Toy Story, aqui vai um balde de água fria: como os próprios profissionais que trabalharam na produção nos contaram, esse não é um filme sobre um brinquedo, mas sim um filme sobre ficção científica. “Essa é uma épica produção de ficção científica projetada para inspirar uma nova geração. Agora, em nosso filme, Buzz não é um brinquedo, ele é um humano este é o verdadeiro Buzz Lightyear, o personagem, estrelando na Pixar sua primeira aventura de ação de ficção científica”, conta animado Angus MacLane, diretor do filme, em entrevista à Pais&Filhos.
Na produção, acompanhamos Buzz em uma das primeiras aventuras espaciais para salvar o planeta Terra, junto com a melhor amiga e colega de trabalho, Alicia Hawthorne. O filme é uma verdadeira mistura no tempo: apesar de ser uma história que aconteceu há muitos anos atrás, antes do lançamento do primeiro Toy Story, ele se passa no futuro. Em um futuro onde o planeta que conhecemos não é mais habitável e os humanos estão junto com agentes espaciais para conseguir conviver e povoar outro lugar no universo.
Para produzir isso, todos trabalharam juntos para tentar pegar referências do que, no passado, achávamos que seria o futuro. “Nos baseamos muito na ideia do futurismo retrô. Estávamos realmente interessados em ter um mundo muito tátil e com muitas coisas que você pode tocar e interagir. Estudamos bastante. E quando você olha para a tecnologia dos anos setenta e oitenta (décadas em que o filme se passa), é muito claro que estamos olhando para um mundo que via a tecnologia como alfo muito interativo. Você não tinha tantos computadores ou telas touchscreen, tudo precisava de um botão. Olhamos muito para isso para produzir as espaçonaves e robôs que aparecem no filme”, conta Greg Peltz, diretor de arte.
Os desafios para essa nova produção foram muitos. Não atoa, o filme demorou cerca de 5 anos para ser finalizado, com uma pandemia que entrou no meio. Nas entrevistas, todos que conversamos citaram a preocupação de conseguir agradar também os fãs de Toy Story e conseguirem entregar no filme a grandiosidade de um personagem como o Buzz Lightyear.
Para isso, os estudos foram muitos. Em primeiro lugar, essa questão das referências: era preciso trazer simbologias do que, no passado, eles imaginavam do futuro. Outro ponto foi o fato de ser um filme de ficção científica. Para produzir um filme que faça sentido, os profissionais chegaram a passar um dia na Nasa, conversando com os profissionais e experimentando um pouco de como é ser um astronauta, com vários simuladores. Uma terceira questão foi adaptar as roupas, como Fran Kalal, diretora de figurino e supervisora de simulação nos contou, a ideia era trazer roupas que representavam o futuro nos anos 70 e 80, que faziam o mínimo sentido cientificamente para astronautas e que, ainda assim, fizessem os fãs lembrarem do antigo Buzz Lightyear.
Tentando, tentando e… errando!
Nós, da Pais&Filhos, tivemos acesso a uma parte do filme. Nela é possível ver que o Buzz precisa lidar com várias questões pessoais durante a trajetória. Se você se lembra bem da saga de Toy Story, possivelmente consegue imaginar a ideia de um Buzz que, de certa forma, é egocêntrico, se achando o mais inteligente e dono da razão dos brinquedos. No seu próprio filme, o personagem teve que lidar com essa questão porque, muito além de um filme de ficção científica, esse também é um filme sobre fracassos e como lidar com eles.
Na história, Buzz acaba levando os humanos para o lugar errado, por não aceitar ajuda. Por isso, precisa partir para missões de tempos em tempos para conseguir encontrar formas de levar todos para um outro planeta seguro. Para fazer isso, abandona todos no mundo onde estão e parte sozinho, para tentar concertar o erro que ele mesmo cometeu. Mas existe um problema: o tempo no espaço passa um pouco diferente e, o que para ele são apenas alguns minutos, para as pessoas que ficam dura cerca de 4 anos. Ou seja: em cada expedição, ele continua o mesmo e, no planeta onde vivem, todos envelhecem 4 anos.
Com isso, ele acaba perdendo um pouco da evolução pessoal de seus amigos, principalmente da fiel companheira, Alice. Da primeira vez que Buzz volta, Alice já está com uma parceira, que ele nem sequer conheceu, mas já é sua namorada há alguns anos. Na segunda, elas já estão casadas. Na próxima, com filho… e por aí vai! De longe, com visitas de anos em anos, Buzz vê a família da amiga evoluir, com os filhos se formando, as mães envelhecendo, enquanto ele continua no mesmo lugar no tempo.
Mas, claro, ele continua igual, mas todo o mundo a sua volta muda. Para isso, os profissionais de arte, diretores, produtores e profissionais de figurino, pensaram estrategicamente na roupa e no mundo ao redor do personagem, para garantir que nós, de casa, também sentíssemos essa passagem do tempo em alguns minutos.
A ciência de mãos dadas com a família
Apesar de se tratar de um filme de ficção científica, os profissionais também se preocuparam muito em retratar a questão familiar. Na história, Buzz acaba deixando de lado a oportunidade de criar a própria família para tentar salvar a vida de todos (um pouco também fruto da própria teimosia). Apesar disso, de tempos em tempos, ele faz questão de acompanhar a evolução da família da amiga.
Olhando para o futuro, os diretores e produtores começaram a pensar nas configurações de família e o que desejam e esperam para daqui alguns anos. Para isso, fizeram questão de representar uma família LGBTQIA+. A ideia era fazer com que essas famílias se sentissem representas, mas, principalmente, trazer a questão de uma forma natural.
“Os elementos temáticos do filme estão realmente no equilíbrio entre o trabalho de Buzz e a conexão deles com as pessoas. Isso foi um elemento natural que apareceu no filme”, contou o diretor. “Com certeza! E eu acho que nós realmente apreciamos muito nossas famílias e o apoio que recebemos deles. Estamos sempre agradecendo nossas famílias, porque o processo de filmagem é muito focado e absorvido, então nem sempre estamos tão por perto quanto gostaríamos e deveríamos estar. Então acho que pode considerar o filme também como uma carta de amor para nossa família”, completa a produtora Galyn Susman.
Galyn e Angus também comentaram sobre a questão da representatividade apresentada no filme. “Nós fazemos nossos filmes para todos. E acho que essa é uma das coisas que amadurecemos como cineastas ao longo do tempo. Realmente entendemos que, se queremos que todos apreciem nosso filme, temos que representar todos. Precisamos mostrar o mundo ao nosso redor com toda a beleza, cor e diversidade que ele tem”, aponta Galyn. “Além disso, o filme se passa muitos, muitos anos no futuro, e deve representar a maior diversidade possível. Então é realmente onde gostaríamos que chegasse o futuro que vemos agora”, completa Angus.
Uma espiadinha nas curiosidades da produção
No filme, podemos ver vários robôs e espaçonaves. Greg Peltz, o diretor de arte, nos contou que precisou fazer o design de cerca de 15 a 20 espaçonaves! Para isso, houve muito estudo junto com os profissionais da Nasa, mas também muita diversão! Algumas das espaçonaves foram construídas primeiro no Lego, para depois passarem para a animação, dá para acreditar?!
E o Zurg?
Se você é fã do Buzz e se perguntou se o famoso robô inimigo aparece no filme, aqui vai sua resposta: sim!! Do meio para o final da produção, Buzz precisa lutar contra alguns robôs junto com a filha da antiga companheira de missão (já que o tempo passou para todo mundo menos para ele). E um desses robôs é o Zurg! Mas fique tranquilo que não vamos te dar muitos spoilers do que acontece por aí, afinal, também não assistimos algumas partes e, aqui entre nós: já estamos supercuriosos para ver como essa aventura termina!
“Incrível”. Foi assim que boa parte das pessoas que trabalharam no filme ‘Lightyear‘ descreveram a produção, em entrevistas separadas dadas à Pais&Filhos e sem conversarem entre si. Aqui entre nós, se precisássemos entrar no mesmo desafio que propomos a eles de resumir o filme todo em uma única palavra, essa seria uma grande possibilidade! Lightyear, que vai ser lançado nos cinemas brasileiros no dia 16 de junho deste ano, conta a história do personagem que a gente tanto ama: o Buzz Lightyear, de Toy Story.
Mas, calma, essa não é uma história sobre alguma aventura que o Buzz fez sem o melhor amigo, Woody. O filme, aliás, acontece um tempo antes do lançamento do primeiro da saga de Toy Story. Ele conta a história que Andy viu no cinema com a família e saiu pedindo o brinquedo do astronauta de presente, antes de tudo começar. Ou seja, se você está esperando um filme novo no mesmo estilo e seguindo a mesma história de Toy Story, aqui vai um balde de água fria: como os próprios profissionais que trabalharam na produção nos contaram, esse não é um filme sobre um brinquedo, mas sim um filme sobre ficção científica. “Essa é uma épica produção de ficção científica projetada para inspirar uma nova geração. Agora, em nosso filme, Buzz não é um brinquedo, ele é um humano este é o verdadeiro Buzz Lightyear, o personagem, estrelando na Pixar sua primeira aventura de ação de ficção científica”, conta animado Angus MacLane, diretor do filme, em entrevista à Pais&Filhos.
Na produção, acompanhamos Buzz em uma das primeiras aventuras espaciais para salvar o planeta Terra, junto com a melhor amiga e colega de trabalho, Alicia Hawthorne. O filme é uma verdadeira mistura no tempo: apesar de ser uma história que aconteceu há muitos anos atrás, antes do lançamento do primeiro Toy Story, ele se passa no futuro. Em um futuro onde o planeta que conhecemos não é mais habitável e os humanos estão junto com agentes espaciais para conseguir conviver e povoar outro lugar no universo.
Para produzir isso, todos trabalharam juntos para tentar pegar referências do que, no passado, achávamos que seria o futuro. “Nos baseamos muito na ideia do futurismo retrô. Estávamos realmente interessados em ter um mundo muito tátil e com muitas coisas que você pode tocar e interagir. Estudamos bastante. E quando você olha para a tecnologia dos anos setenta e oitenta (décadas em que o filme se passa), é muito claro que estamos olhando para um mundo que via a tecnologia como alfo muito interativo. Você não tinha tantos computadores ou telas touchscreen, tudo precisava de um botão. Olhamos muito para isso para produzir as espaçonaves e robôs que aparecem no filme”, conta Greg Peltz, diretor de arte.
Os desafios para essa nova produção foram muitos. Não atoa, o filme demorou cerca de 5 anos para ser finalizado, com uma pandemia que entrou no meio. Nas entrevistas, todos que conversamos citaram a preocupação de conseguir agradar também os fãs de Toy Story e conseguirem entregar no filme a grandiosidade de um personagem como o Buzz Lightyear.
Para isso, os estudos foram muitos. Em primeiro lugar, essa questão das referências: era preciso trazer simbologias do que, no passado, eles imaginavam do futuro. Outro ponto foi o fato de ser um filme de ficção científica. Para produzir um filme que faça sentido, os profissionais chegaram a passar um dia na Nasa, conversando com os profissionais e experimentando um pouco de como é ser um astronauta, com vários simuladores. Uma terceira questão foi adaptar as roupas, como Fran Kalal, diretora de figurino e supervisora de simulação nos contou, a ideia era trazer roupas que representavam o futuro nos anos 70 e 80, que faziam o mínimo sentido cientificamente para astronautas e que, ainda assim, fizessem os fãs lembrarem do antigo Buzz Lightyear.
Tentando, tentando e… errando!
Nós, da Pais&Filhos, tivemos acesso a uma parte do filme. Nela é possível ver que o Buzz precisa lidar com várias questões pessoais durante a trajetória. Se você se lembra bem da saga de Toy Story, possivelmente consegue imaginar a ideia de um Buzz que, de certa forma, é egocêntrico, se achando o mais inteligente e dono da razão dos brinquedos. No seu próprio filme, o personagem teve que lidar com essa questão porque, muito além de um filme de ficção científica, esse também é um filme sobre fracassos e como lidar com eles.
Na história, Buzz acaba levando os humanos para o lugar errado, por não aceitar ajuda. Por isso, precisa partir para missões de tempos em tempos para conseguir encontrar formas de levar todos para um outro planeta seguro. Para fazer isso, abandona todos no mundo onde estão e parte sozinho, para tentar concertar o erro que ele mesmo cometeu. Mas existe um problema: o tempo no espaço passa um pouco diferente e, o que para ele são apenas alguns minutos, para as pessoas que ficam dura cerca de 4 anos. Ou seja: em cada expedição, ele continua o mesmo e, no planeta onde vivem, todos envelhecem 4 anos.
Com isso, ele acaba perdendo um pouco da evolução pessoal de seus amigos, principalmente da fiel companheira, Alice. Da primeira vez que Buzz volta, Alice já está com uma parceira, que ele nem sequer conheceu, mas já é sua namorada há alguns anos. Na segunda, elas já estão casadas. Na próxima, com filho… e por aí vai! De longe, com visitas de anos em anos, Buzz vê a família da amiga evoluir, com os filhos se formando, as mães envelhecendo, enquanto ele continua no mesmo lugar no tempo.
Mas, claro, ele continua igual, mas todo o mundo a sua volta muda. Para isso, os profissionais de arte, diretores, produtores e profissionais de figurino, pensaram estrategicamente na roupa e no mundo ao redor do personagem, para garantir que nós, de casa, também sentíssemos essa passagem do tempo em alguns minutos.
A ciência de mãos dadas com a família
Apesar de se tratar de um filme de ficção científica, os profissionais também se preocuparam muito em retratar a questão familiar. Na história, Buzz acaba deixando de lado a oportunidade de criar a própria família para tentar salvar a vida de todos (um pouco também fruto da própria teimosia). Apesar disso, de tempos em tempos, ele faz questão de acompanhar a evolução da família da amiga.
Olhando para o futuro, os diretores e produtores começaram a pensar nas configurações de família e o que desejam e esperam para daqui alguns anos. Para isso, fizeram questão de representar uma família LGBTQIA+. A ideia era fazer com que essas famílias se sentissem representas, mas, principalmente, trazer a questão de uma forma natural.
“Os elementos temáticos do filme estão realmente no equilíbrio entre o trabalho de Buzz e a conexão deles com as pessoas. Isso foi um elemento natural que apareceu no filme”, contou o diretor. “Com certeza! E eu acho que nós realmente apreciamos muito nossas famílias e o apoio que recebemos deles. Estamos sempre agradecendo nossas famílias, porque o processo de filmagem é muito focado e absorvido, então nem sempre estamos tão por perto quanto gostaríamos e deveríamos estar. Então acho que pode considerar o filme também como uma carta de amor para nossa família”, completa a produtora Galyn Susman.
Galyn e Angus também comentaram sobre a questão da representatividade apresentada no filme. “Nós fazemos nossos filmes para todos. E acho que essa é uma das coisas que amadurecemos como cineastas ao longo do tempo. Realmente entendemos que, se queremos que todos apreciem nosso filme, temos que representar todos. Precisamos mostrar o mundo ao nosso redor com toda a beleza, cor e diversidade que ele tem”, aponta Galyn. “Além disso, o filme se passa muitos, muitos anos no futuro, e deve representar a maior diversidade possível. Então é realmente onde gostaríamos que chegasse o futuro que vemos agora”, completa Angus.
Uma espiadinha nas curiosidades da produção
No filme, podemos ver vários robôs e espaçonaves. Greg Peltz, o diretor de arte, nos contou que precisou fazer o design de cerca de 15 a 20 espaçonaves! Para isso, houve muito estudo junto com os profissionais da Nasa, mas também muita diversão! Algumas das espaçonaves foram construídas primeiro no Lego, para depois passarem para a animação, dá para acreditar?!
E o Zurg?
Se você é fã do Buzz e se perguntou se o famoso robô inimigo aparece no filme, aqui vai sua resposta: sim!! Do meio para o final da produção, Buzz precisa lutar contra alguns robôs junto com a filha da antiga companheira de missão (já que o tempo passou para todo mundo menos para ele). E um desses robôs é o Zurg! Mas fique tranquilo que não vamos te dar muitos spoilers do que acontece por aí, afinal, também não assistimos algumas partes e, aqui entre nós: já estamos supercuriosos para ver como essa aventura termina!
“Incrível”. Foi assim que boa parte das pessoas que trabalharam no filme ‘Lightyear‘ descreveram a produção, em entrevistas separadas dadas à Pais&Filhos e sem conversarem entre si. Aqui entre nós, se precisássemos entrar no mesmo desafio que propomos a eles de resumir o filme todo em uma única palavra, essa seria uma grande possibilidade! Lightyear, que vai ser lançado nos cinemas brasileiros no dia 16 de junho deste ano, conta a história do personagem que a gente tanto ama: o Buzz Lightyear, de Toy Story.
Mas, calma, essa não é uma história sobre alguma aventura que o Buzz fez sem o melhor amigo, Woody. O filme, aliás, acontece um tempo antes do lançamento do primeiro da saga de Toy Story. Ele conta a história que Andy viu no cinema com a família e saiu pedindo o brinquedo do astronauta de presente, antes de tudo começar. Ou seja, se você está esperando um filme novo no mesmo estilo e seguindo a mesma história de Toy Story, aqui vai um balde de água fria: como os próprios profissionais que trabalharam na produção nos contaram, esse não é um filme sobre um brinquedo, mas sim um filme sobre ficção científica. “Essa é uma épica produção de ficção científica projetada para inspirar uma nova geração. Agora, em nosso filme, Buzz não é um brinquedo, ele é um humano este é o verdadeiro Buzz Lightyear, o personagem, estrelando na Pixar sua primeira aventura de ação de ficção científica”, conta animado Angus MacLane, diretor do filme, em entrevista à Pais&Filhos.
Na produção, acompanhamos Buzz em uma das primeiras aventuras espaciais para salvar o planeta Terra, junto com a melhor amiga e colega de trabalho, Alicia Hawthorne. O filme é uma verdadeira mistura no tempo: apesar de ser uma história que aconteceu há muitos anos atrás, antes do lançamento do primeiro Toy Story, ele se passa no futuro. Em um futuro onde o planeta que conhecemos não é mais habitável e os humanos estão junto com agentes espaciais para conseguir conviver e povoar outro lugar no universo.
Para produzir isso, todos trabalharam juntos para tentar pegar referências do que, no passado, achávamos que seria o futuro. “Nos baseamos muito na ideia do futurismo retrô. Estávamos realmente interessados em ter um mundo muito tátil e com muitas coisas que você pode tocar e interagir. Estudamos bastante. E quando você olha para a tecnologia dos anos setenta e oitenta (décadas em que o filme se passa), é muito claro que estamos olhando para um mundo que via a tecnologia como alfo muito interativo. Você não tinha tantos computadores ou telas touchscreen, tudo precisava de um botão. Olhamos muito para isso para produzir as espaçonaves e robôs que aparecem no filme”, conta Greg Peltz, diretor de arte.
Os desafios para essa nova produção foram muitos. Não atoa, o filme demorou cerca de 5 anos para ser finalizado, com uma pandemia que entrou no meio. Nas entrevistas, todos que conversamos citaram a preocupação de conseguir agradar também os fãs de Toy Story e conseguirem entregar no filme a grandiosidade de um personagem como o Buzz Lightyear.
Para isso, os estudos foram muitos. Em primeiro lugar, essa questão das referências: era preciso trazer simbologias do que, no passado, eles imaginavam do futuro. Outro ponto foi o fato de ser um filme de ficção científica. Para produzir um filme que faça sentido, os profissionais chegaram a passar um dia na Nasa, conversando com os profissionais e experimentando um pouco de como é ser um astronauta, com vários simuladores. Uma terceira questão foi adaptar as roupas, como Fran Kalal, diretora de figurino e supervisora de simulação nos contou, a ideia era trazer roupas que representavam o futuro nos anos 70 e 80, que faziam o mínimo sentido cientificamente para astronautas e que, ainda assim, fizessem os fãs lembrarem do antigo Buzz Lightyear.
Tentando, tentando e… errando!
Nós, da Pais&Filhos, tivemos acesso a uma parte do filme. Nela é possível ver que o Buzz precisa lidar com várias questões pessoais durante a trajetória. Se você se lembra bem da saga de Toy Story, possivelmente consegue imaginar a ideia de um Buzz que, de certa forma, é egocêntrico, se achando o mais inteligente e dono da razão dos brinquedos. No seu próprio filme, o personagem teve que lidar com essa questão porque, muito além de um filme de ficção científica, esse também é um filme sobre fracassos e como lidar com eles.
Na história, Buzz acaba levando os humanos para o lugar errado, por não aceitar ajuda. Por isso, precisa partir para missões de tempos em tempos para conseguir encontrar formas de levar todos para um outro planeta seguro. Para fazer isso, abandona todos no mundo onde estão e parte sozinho, para tentar concertar o erro que ele mesmo cometeu. Mas existe um problema: o tempo no espaço passa um pouco diferente e, o que para ele são apenas alguns minutos, para as pessoas que ficam dura cerca de 4 anos. Ou seja: em cada expedição, ele continua o mesmo e, no planeta onde vivem, todos envelhecem 4 anos.
Com isso, ele acaba perdendo um pouco da evolução pessoal de seus amigos, principalmente da fiel companheira, Alice. Da primeira vez que Buzz volta, Alice já está com uma parceira, que ele nem sequer conheceu, mas já é sua namorada há alguns anos. Na segunda, elas já estão casadas. Na próxima, com filho… e por aí vai! De longe, com visitas de anos em anos, Buzz vê a família da amiga evoluir, com os filhos se formando, as mães envelhecendo, enquanto ele continua no mesmo lugar no tempo.
Mas, claro, ele continua igual, mas todo o mundo a sua volta muda. Para isso, os profissionais de arte, diretores, produtores e profissionais de figurino, pensaram estrategicamente na roupa e no mundo ao redor do personagem, para garantir que nós, de casa, também sentíssemos essa passagem do tempo em alguns minutos.
A ciência de mãos dadas com a família
Apesar de se tratar de um filme de ficção científica, os profissionais também se preocuparam muito em retratar a questão familiar. Na história, Buzz acaba deixando de lado a oportunidade de criar a própria família para tentar salvar a vida de todos (um pouco também fruto da própria teimosia). Apesar disso, de tempos em tempos, ele faz questão de acompanhar a evolução da família da amiga.
Olhando para o futuro, os diretores e produtores começaram a pensar nas configurações de família e o que desejam e esperam para daqui alguns anos. Para isso, fizeram questão de representar uma família LGBTQIA+. A ideia era fazer com que essas famílias se sentissem representas, mas, principalmente, trazer a questão de uma forma natural.
“Os elementos temáticos do filme estão realmente no equilíbrio entre o trabalho de Buzz e a conexão deles com as pessoas. Isso foi um elemento natural que apareceu no filme”, contou o diretor. “Com certeza! E eu acho que nós realmente apreciamos muito nossas famílias e o apoio que recebemos deles. Estamos sempre agradecendo nossas famílias, porque o processo de filmagem é muito focado e absorvido, então nem sempre estamos tão por perto quanto gostaríamos e deveríamos estar. Então acho que pode considerar o filme também como uma carta de amor para nossa família”, completa a produtora Galyn Susman.
Galyn e Angus também comentaram sobre a questão da representatividade apresentada no filme. “Nós fazemos nossos filmes para todos. E acho que essa é uma das coisas que amadurecemos como cineastas ao longo do tempo. Realmente entendemos que, se queremos que todos apreciem nosso filme, temos que representar todos. Precisamos mostrar o mundo ao nosso redor com toda a beleza, cor e diversidade que ele tem”, aponta Galyn. “Além disso, o filme se passa muitos, muitos anos no futuro, e deve representar a maior diversidade possível. Então é realmente onde gostaríamos que chegasse o futuro que vemos agora”, completa Angus.
Uma espiadinha nas curiosidades da produção
No filme, podemos ver vários robôs e espaçonaves. Greg Peltz, o diretor de arte, nos contou que precisou fazer o design de cerca de 15 a 20 espaçonaves! Para isso, houve muito estudo junto com os profissionais da Nasa, mas também muita diversão! Algumas das espaçonaves foram construídas primeiro no Lego, para depois passarem para a animação, dá para acreditar?!
E o Zurg?
Se você é fã do Buzz e se perguntou se o famoso robô inimigo aparece no filme, aqui vai sua resposta: sim!! Do meio para o final da produção, Buzz precisa lutar contra alguns robôs junto com a filha da antiga companheira de missão (já que o tempo passou para todo mundo menos para ele). E um desses robôs é o Zurg! Mas fique tranquilo que não vamos te dar muitos spoilers do que acontece por aí, afinal, também não assistimos algumas partes e, aqui entre nós: já estamos supercuriosos para ver como essa aventura termina!
“Incrível”. Foi assim que boa parte das pessoas que trabalharam no filme ‘Lightyear‘ descreveram a produção, em entrevistas separadas dadas à Pais&Filhos e sem conversarem entre si. Aqui entre nós, se precisássemos entrar no mesmo desafio que propomos a eles de resumir o filme todo em uma única palavra, essa seria uma grande possibilidade! Lightyear, que vai ser lançado nos cinemas brasileiros no dia 16 de junho deste ano, conta a história do personagem que a gente tanto ama: o Buzz Lightyear, de Toy Story.
Mas, calma, essa não é uma história sobre alguma aventura que o Buzz fez sem o melhor amigo, Woody. O filme, aliás, acontece um tempo antes do lançamento do primeiro da saga de Toy Story. Ele conta a história que Andy viu no cinema com a família e saiu pedindo o brinquedo do astronauta de presente, antes de tudo começar. Ou seja, se você está esperando um filme novo no mesmo estilo e seguindo a mesma história de Toy Story, aqui vai um balde de água fria: como os próprios profissionais que trabalharam na produção nos contaram, esse não é um filme sobre um brinquedo, mas sim um filme sobre ficção científica. “Essa é uma épica produção de ficção científica projetada para inspirar uma nova geração. Agora, em nosso filme, Buzz não é um brinquedo, ele é um humano este é o verdadeiro Buzz Lightyear, o personagem, estrelando na Pixar sua primeira aventura de ação de ficção científica”, conta animado Angus MacLane, diretor do filme, em entrevista à Pais&Filhos.
Na produção, acompanhamos Buzz em uma das primeiras aventuras espaciais para salvar o planeta Terra, junto com a melhor amiga e colega de trabalho, Alicia Hawthorne. O filme é uma verdadeira mistura no tempo: apesar de ser uma história que aconteceu há muitos anos atrás, antes do lançamento do primeiro Toy Story, ele se passa no futuro. Em um futuro onde o planeta que conhecemos não é mais habitável e os humanos estão junto com agentes espaciais para conseguir conviver e povoar outro lugar no universo.
Para produzir isso, todos trabalharam juntos para tentar pegar referências do que, no passado, achávamos que seria o futuro. “Nos baseamos muito na ideia do futurismo retrô. Estávamos realmente interessados em ter um mundo muito tátil e com muitas coisas que você pode tocar e interagir. Estudamos bastante. E quando você olha para a tecnologia dos anos setenta e oitenta (décadas em que o filme se passa), é muito claro que estamos olhando para um mundo que via a tecnologia como alfo muito interativo. Você não tinha tantos computadores ou telas touchscreen, tudo precisava de um botão. Olhamos muito para isso para produzir as espaçonaves e robôs que aparecem no filme”, conta Greg Peltz, diretor de arte.
Os desafios para essa nova produção foram muitos. Não atoa, o filme demorou cerca de 5 anos para ser finalizado, com uma pandemia que entrou no meio. Nas entrevistas, todos que conversamos citaram a preocupação de conseguir agradar também os fãs de Toy Story e conseguirem entregar no filme a grandiosidade de um personagem como o Buzz Lightyear.
Para isso, os estudos foram muitos. Em primeiro lugar, essa questão das referências: era preciso trazer simbologias do que, no passado, eles imaginavam do futuro. Outro ponto foi o fato de ser um filme de ficção científica. Para produzir um filme que faça sentido, os profissionais chegaram a passar um dia na Nasa, conversando com os profissionais e experimentando um pouco de como é ser um astronauta, com vários simuladores. Uma terceira questão foi adaptar as roupas, como Fran Kalal, diretora de figurino e supervisora de simulação nos contou, a ideia era trazer roupas que representavam o futuro nos anos 70 e 80, que faziam o mínimo sentido cientificamente para astronautas e que, ainda assim, fizessem os fãs lembrarem do antigo Buzz Lightyear.
Tentando, tentando e… errando!
Nós, da Pais&Filhos, tivemos acesso a uma parte do filme. Nela é possível ver que o Buzz precisa lidar com várias questões pessoais durante a trajetória. Se você se lembra bem da saga de Toy Story, possivelmente consegue imaginar a ideia de um Buzz que, de certa forma, é egocêntrico, se achando o mais inteligente e dono da razão dos brinquedos. No seu próprio filme, o personagem teve que lidar com essa questão porque, muito além de um filme de ficção científica, esse também é um filme sobre fracassos e como lidar com eles.
Na história, Buzz acaba levando os humanos para o lugar errado, por não aceitar ajuda. Por isso, precisa partir para missões de tempos em tempos para conseguir encontrar formas de levar todos para um outro planeta seguro. Para fazer isso, abandona todos no mundo onde estão e parte sozinho, para tentar concertar o erro que ele mesmo cometeu. Mas existe um problema: o tempo no espaço passa um pouco diferente e, o que para ele são apenas alguns minutos, para as pessoas que ficam dura cerca de 4 anos. Ou seja: em cada expedição, ele continua o mesmo e, no planeta onde vivem, todos envelhecem 4 anos.
Com isso, ele acaba perdendo um pouco da evolução pessoal de seus amigos, principalmente da fiel companheira, Alice. Da primeira vez que Buzz volta, Alice já está com uma parceira, que ele nem sequer conheceu, mas já é sua namorada há alguns anos. Na segunda, elas já estão casadas. Na próxima, com filho… e por aí vai! De longe, com visitas de anos em anos, Buzz vê a família da amiga evoluir, com os filhos se formando, as mães envelhecendo, enquanto ele continua no mesmo lugar no tempo.
Mas, claro, ele continua igual, mas todo o mundo a sua volta muda. Para isso, os profissionais de arte, diretores, produtores e profissionais de figurino, pensaram estrategicamente na roupa e no mundo ao redor do personagem, para garantir que nós, de casa, também sentíssemos essa passagem do tempo em alguns minutos.
A ciência de mãos dadas com a família
Apesar de se tratar de um filme de ficção científica, os profissionais também se preocuparam muito em retratar a questão familiar. Na história, Buzz acaba deixando de lado a oportunidade de criar a própria família para tentar salvar a vida de todos (um pouco também fruto da própria teimosia). Apesar disso, de tempos em tempos, ele faz questão de acompanhar a evolução da família da amiga.
Olhando para o futuro, os diretores e produtores começaram a pensar nas configurações de família e o que desejam e esperam para daqui alguns anos. Para isso, fizeram questão de representar uma família LGBTQIA+. A ideia era fazer com que essas famílias se sentissem representas, mas, principalmente, trazer a questão de uma forma natural.
“Os elementos temáticos do filme estão realmente no equilíbrio entre o trabalho de Buzz e a conexão deles com as pessoas. Isso foi um elemento natural que apareceu no filme”, contou o diretor. “Com certeza! E eu acho que nós realmente apreciamos muito nossas famílias e o apoio que recebemos deles. Estamos sempre agradecendo nossas famílias, porque o processo de filmagem é muito focado e absorvido, então nem sempre estamos tão por perto quanto gostaríamos e deveríamos estar. Então acho que pode considerar o filme também como uma carta de amor para nossa família”, completa a produtora Galyn Susman.
Galyn e Angus também comentaram sobre a questão da representatividade apresentada no filme. “Nós fazemos nossos filmes para todos. E acho que essa é uma das coisas que amadurecemos como cineastas ao longo do tempo. Realmente entendemos que, se queremos que todos apreciem nosso filme, temos que representar todos. Precisamos mostrar o mundo ao nosso redor com toda a beleza, cor e diversidade que ele tem”, aponta Galyn. “Além disso, o filme se passa muitos, muitos anos no futuro, e deve representar a maior diversidade possível. Então é realmente onde gostaríamos que chegasse o futuro que vemos agora”, completa Angus.
Uma espiadinha nas curiosidades da produção
No filme, podemos ver vários robôs e espaçonaves. Greg Peltz, o diretor de arte, nos contou que precisou fazer o design de cerca de 15 a 20 espaçonaves! Para isso, houve muito estudo junto com os profissionais da Nasa, mas também muita diversão! Algumas das espaçonaves foram construídas primeiro no Lego, para depois passarem para a animação, dá para acreditar?!
E o Zurg?
Se você é fã do Buzz e se perguntou se o famoso robô inimigo aparece no filme, aqui vai sua resposta: sim!! Do meio para o final da produção, Buzz precisa lutar contra alguns robôs junto com a filha da antiga companheira de missão (já que o tempo passou para todo mundo menos para ele). E um desses robôs é o Zurg! Mas fique tranquilo que não vamos te dar muitos spoilers do que acontece por aí, afinal, também não assistimos algumas partes e, aqui entre nós: já estamos supercuriosos para ver como essa aventura termina!
“Incrível”. Foi assim que boa parte das pessoas que trabalharam no filme ‘Lightyear‘ descreveram a produção, em entrevistas separadas dadas à Pais&Filhos e sem conversarem entre si. Aqui entre nós, se precisássemos entrar no mesmo desafio que propomos a eles de resumir o filme todo em uma única palavra, essa seria uma grande possibilidade! Lightyear, que vai ser lançado nos cinemas brasileiros no dia 16 de junho deste ano, conta a história do personagem que a gente tanto ama: o Buzz Lightyear, de Toy Story.
Mas, calma, essa não é uma história sobre alguma aventura que o Buzz fez sem o melhor amigo, Woody. O filme, aliás, acontece um tempo antes do lançamento do primeiro da saga de Toy Story. Ele conta a história que Andy viu no cinema com a família e saiu pedindo o brinquedo do astronauta de presente, antes de tudo começar. Ou seja, se você está esperando um filme novo no mesmo estilo e seguindo a mesma história de Toy Story, aqui vai um balde de água fria: como os próprios profissionais que trabalharam na produção nos contaram, esse não é um filme sobre um brinquedo, mas sim um filme sobre ficção científica. “Essa é uma épica produção de ficção científica projetada para inspirar uma nova geração. Agora, em nosso filme, Buzz não é um brinquedo, ele é um humano este é o verdadeiro Buzz Lightyear, o personagem, estrelando na Pixar sua primeira aventura de ação de ficção científica”, conta animado Angus MacLane, diretor do filme, em entrevista à Pais&Filhos.
Na produção, acompanhamos Buzz em uma das primeiras aventuras espaciais para salvar o planeta Terra, junto com a melhor amiga e colega de trabalho, Alicia Hawthorne. O filme é uma verdadeira mistura no tempo: apesar de ser uma história que aconteceu há muitos anos atrás, antes do lançamento do primeiro Toy Story, ele se passa no futuro. Em um futuro onde o planeta que conhecemos não é mais habitável e os humanos estão junto com agentes espaciais para conseguir conviver e povoar outro lugar no universo.
Para produzir isso, todos trabalharam juntos para tentar pegar referências do que, no passado, achávamos que seria o futuro. “Nos baseamos muito na ideia do futurismo retrô. Estávamos realmente interessados em ter um mundo muito tátil e com muitas coisas que você pode tocar e interagir. Estudamos bastante. E quando você olha para a tecnologia dos anos setenta e oitenta (décadas em que o filme se passa), é muito claro que estamos olhando para um mundo que via a tecnologia como alfo muito interativo. Você não tinha tantos computadores ou telas touchscreen, tudo precisava de um botão. Olhamos muito para isso para produzir as espaçonaves e robôs que aparecem no filme”, conta Greg Peltz, diretor de arte.
Os desafios para essa nova produção foram muitos. Não atoa, o filme demorou cerca de 5 anos para ser finalizado, com uma pandemia que entrou no meio. Nas entrevistas, todos que conversamos citaram a preocupação de conseguir agradar também os fãs de Toy Story e conseguirem entregar no filme a grandiosidade de um personagem como o Buzz Lightyear.
Para isso, os estudos foram muitos. Em primeiro lugar, essa questão das referências: era preciso trazer simbologias do que, no passado, eles imaginavam do futuro. Outro ponto foi o fato de ser um filme de ficção científica. Para produzir um filme que faça sentido, os profissionais chegaram a passar um dia na Nasa, conversando com os profissionais e experimentando um pouco de como é ser um astronauta, com vários simuladores. Uma terceira questão foi adaptar as roupas, como Fran Kalal, diretora de figurino e supervisora de simulação nos contou, a ideia era trazer roupas que representavam o futuro nos anos 70 e 80, que faziam o mínimo sentido cientificamente para astronautas e que, ainda assim, fizessem os fãs lembrarem do antigo Buzz Lightyear.
Tentando, tentando e… errando!
Nós, da Pais&Filhos, tivemos acesso a uma parte do filme. Nela é possível ver que o Buzz precisa lidar com várias questões pessoais durante a trajetória. Se você se lembra bem da saga de Toy Story, possivelmente consegue imaginar a ideia de um Buzz que, de certa forma, é egocêntrico, se achando o mais inteligente e dono da razão dos brinquedos. No seu próprio filme, o personagem teve que lidar com essa questão porque, muito além de um filme de ficção científica, esse também é um filme sobre fracassos e como lidar com eles.
Na história, Buzz acaba levando os humanos para o lugar errado, por não aceitar ajuda. Por isso, precisa partir para missões de tempos em tempos para conseguir encontrar formas de levar todos para um outro planeta seguro. Para fazer isso, abandona todos no mundo onde estão e parte sozinho, para tentar concertar o erro que ele mesmo cometeu. Mas existe um problema: o tempo no espaço passa um pouco diferente e, o que para ele são apenas alguns minutos, para as pessoas que ficam dura cerca de 4 anos. Ou seja: em cada expedição, ele continua o mesmo e, no planeta onde vivem, todos envelhecem 4 anos.
Com isso, ele acaba perdendo um pouco da evolução pessoal de seus amigos, principalmente da fiel companheira, Alice. Da primeira vez que Buzz volta, Alice já está com uma parceira, que ele nem sequer conheceu, mas já é sua namorada há alguns anos. Na segunda, elas já estão casadas. Na próxima, com filho… e por aí vai! De longe, com visitas de anos em anos, Buzz vê a família da amiga evoluir, com os filhos se formando, as mães envelhecendo, enquanto ele continua no mesmo lugar no tempo.
Mas, claro, ele continua igual, mas todo o mundo a sua volta muda. Para isso, os profissionais de arte, diretores, produtores e profissionais de figurino, pensaram estrategicamente na roupa e no mundo ao redor do personagem, para garantir que nós, de casa, também sentíssemos essa passagem do tempo em alguns minutos.
A ciência de mãos dadas com a família
Apesar de se tratar de um filme de ficção científica, os profissionais também se preocuparam muito em retratar a questão familiar. Na história, Buzz acaba deixando de lado a oportunidade de criar a própria família para tentar salvar a vida de todos (um pouco também fruto da própria teimosia). Apesar disso, de tempos em tempos, ele faz questão de acompanhar a evolução da família da amiga.
Olhando para o futuro, os diretores e produtores começaram a pensar nas configurações de família e o que desejam e esperam para daqui alguns anos. Para isso, fizeram questão de representar uma família LGBTQIA+. A ideia era fazer com que essas famílias se sentissem representas, mas, principalmente, trazer a questão de uma forma natural.
“Os elementos temáticos do filme estão realmente no equilíbrio entre o trabalho de Buzz e a conexão deles com as pessoas. Isso foi um elemento natural que apareceu no filme”, contou o diretor. “Com certeza! E eu acho que nós realmente apreciamos muito nossas famílias e o apoio que recebemos deles. Estamos sempre agradecendo nossas famílias, porque o processo de filmagem é muito focado e absorvido, então nem sempre estamos tão por perto quanto gostaríamos e deveríamos estar. Então acho que pode considerar o filme também como uma carta de amor para nossa família”, completa a produtora Galyn Susman.
Galyn e Angus também comentaram sobre a questão da representatividade apresentada no filme. “Nós fazemos nossos filmes para todos. E acho que essa é uma das coisas que amadurecemos como cineastas ao longo do tempo. Realmente entendemos que, se queremos que todos apreciem nosso filme, temos que representar todos. Precisamos mostrar o mundo ao nosso redor com toda a beleza, cor e diversidade que ele tem”, aponta Galyn. “Além disso, o filme se passa muitos, muitos anos no futuro, e deve representar a maior diversidade possível. Então é realmente onde gostaríamos que chegasse o futuro que vemos agora”, completa Angus.
Uma espiadinha nas curiosidades da produção
No filme, podemos ver vários robôs e espaçonaves. Greg Peltz, o diretor de arte, nos contou que precisou fazer o design de cerca de 15 a 20 espaçonaves! Para isso, houve muito estudo junto com os profissionais da Nasa, mas também muita diversão! Algumas das espaçonaves foram construídas primeiro no Lego, para depois passarem para a animação, dá para acreditar?!
E o Zurg?
Se você é fã do Buzz e se perguntou se o famoso robô inimigo aparece no filme, aqui vai sua resposta: sim!! Do meio para o final da produção, Buzz precisa lutar contra alguns robôs junto com a filha da antiga companheira de missão (já que o tempo passou para todo mundo menos para ele). E um desses robôs é o Zurg! Mas fique tranquilo que não vamos te dar muitos spoilers do que acontece por aí, afinal, também não assistimos algumas partes e, aqui entre nós: já estamos supercuriosos para ver como essa aventura termina!
“Incrível”. Foi assim que boa parte das pessoas que trabalharam no filme ‘Lightyear‘ descreveram a produção, em entrevistas separadas dadas à Pais&Filhos e sem conversarem entre si. Aqui entre nós, se precisássemos entrar no mesmo desafio que propomos a eles de resumir o filme todo em uma única palavra, essa seria uma grande possibilidade! Lightyear, que vai ser lançado nos cinemas brasileiros no dia 16 de junho deste ano, conta a história do personagem que a gente tanto ama: o Buzz Lightyear, de Toy Story.
Mas, calma, essa não é uma história sobre alguma aventura que o Buzz fez sem o melhor amigo, Woody. O filme, aliás, acontece um tempo antes do lançamento do primeiro da saga de Toy Story. Ele conta a história que Andy viu no cinema com a família e saiu pedindo o brinquedo do astronauta de presente, antes de tudo começar. Ou seja, se você está esperando um filme novo no mesmo estilo e seguindo a mesma história de Toy Story, aqui vai um balde de água fria: como os próprios profissionais que trabalharam na produção nos contaram, esse não é um filme sobre um brinquedo, mas sim um filme sobre ficção científica. “Essa é uma épica produção de ficção científica projetada para inspirar uma nova geração. Agora, em nosso filme, Buzz não é um brinquedo, ele é um humano este é o verdadeiro Buzz Lightyear, o personagem, estrelando na Pixar sua primeira aventura de ação de ficção científica”, conta animado Angus MacLane, diretor do filme, em entrevista à Pais&Filhos.
Na produção, acompanhamos Buzz em uma das primeiras aventuras espaciais para salvar o planeta Terra, junto com a melhor amiga e colega de trabalho, Alicia Hawthorne. O filme é uma verdadeira mistura no tempo: apesar de ser uma história que aconteceu há muitos anos atrás, antes do lançamento do primeiro Toy Story, ele se passa no futuro. Em um futuro onde o planeta que conhecemos não é mais habitável e os humanos estão junto com agentes espaciais para conseguir conviver e povoar outro lugar no universo.
Para produzir isso, todos trabalharam juntos para tentar pegar referências do que, no passado, achávamos que seria o futuro. “Nos baseamos muito na ideia do futurismo retrô. Estávamos realmente interessados em ter um mundo muito tátil e com muitas coisas que você pode tocar e interagir. Estudamos bastante. E quando você olha para a tecnologia dos anos setenta e oitenta (décadas em que o filme se passa), é muito claro que estamos olhando para um mundo que via a tecnologia como alfo muito interativo. Você não tinha tantos computadores ou telas touchscreen, tudo precisava de um botão. Olhamos muito para isso para produzir as espaçonaves e robôs que aparecem no filme”, conta Greg Peltz, diretor de arte.
Os desafios para essa nova produção foram muitos. Não atoa, o filme demorou cerca de 5 anos para ser finalizado, com uma pandemia que entrou no meio. Nas entrevistas, todos que conversamos citaram a preocupação de conseguir agradar também os fãs de Toy Story e conseguirem entregar no filme a grandiosidade de um personagem como o Buzz Lightyear.
Para isso, os estudos foram muitos. Em primeiro lugar, essa questão das referências: era preciso trazer simbologias do que, no passado, eles imaginavam do futuro. Outro ponto foi o fato de ser um filme de ficção científica. Para produzir um filme que faça sentido, os profissionais chegaram a passar um dia na Nasa, conversando com os profissionais e experimentando um pouco de como é ser um astronauta, com vários simuladores. Uma terceira questão foi adaptar as roupas, como Fran Kalal, diretora de figurino e supervisora de simulação nos contou, a ideia era trazer roupas que representavam o futuro nos anos 70 e 80, que faziam o mínimo sentido cientificamente para astronautas e que, ainda assim, fizessem os fãs lembrarem do antigo Buzz Lightyear.
Tentando, tentando e… errando!
Nós, da Pais&Filhos, tivemos acesso a uma parte do filme. Nela é possível ver que o Buzz precisa lidar com várias questões pessoais durante a trajetória. Se você se lembra bem da saga de Toy Story, possivelmente consegue imaginar a ideia de um Buzz que, de certa forma, é egocêntrico, se achando o mais inteligente e dono da razão dos brinquedos. No seu próprio filme, o personagem teve que lidar com essa questão porque, muito além de um filme de ficção científica, esse também é um filme sobre fracassos e como lidar com eles.
Na história, Buzz acaba levando os humanos para o lugar errado, por não aceitar ajuda. Por isso, precisa partir para missões de tempos em tempos para conseguir encontrar formas de levar todos para um outro planeta seguro. Para fazer isso, abandona todos no mundo onde estão e parte sozinho, para tentar concertar o erro que ele mesmo cometeu. Mas existe um problema: o tempo no espaço passa um pouco diferente e, o que para ele são apenas alguns minutos, para as pessoas que ficam dura cerca de 4 anos. Ou seja: em cada expedição, ele continua o mesmo e, no planeta onde vivem, todos envelhecem 4 anos.
Com isso, ele acaba perdendo um pouco da evolução pessoal de seus amigos, principalmente da fiel companheira, Alice. Da primeira vez que Buzz volta, Alice já está com uma parceira, que ele nem sequer conheceu, mas já é sua namorada há alguns anos. Na segunda, elas já estão casadas. Na próxima, com filho… e por aí vai! De longe, com visitas de anos em anos, Buzz vê a família da amiga evoluir, com os filhos se formando, as mães envelhecendo, enquanto ele continua no mesmo lugar no tempo.
Mas, claro, ele continua igual, mas todo o mundo a sua volta muda. Para isso, os profissionais de arte, diretores, produtores e profissionais de figurino, pensaram estrategicamente na roupa e no mundo ao redor do personagem, para garantir que nós, de casa, também sentíssemos essa passagem do tempo em alguns minutos.
A ciência de mãos dadas com a família
Apesar de se tratar de um filme de ficção científica, os profissionais também se preocuparam muito em retratar a questão familiar. Na história, Buzz acaba deixando de lado a oportunidade de criar a própria família para tentar salvar a vida de todos (um pouco também fruto da própria teimosia). Apesar disso, de tempos em tempos, ele faz questão de acompanhar a evolução da família da amiga.
Olhando para o futuro, os diretores e produtores começaram a pensar nas configurações de família e o que desejam e esperam para daqui alguns anos. Para isso, fizeram questão de representar uma família LGBTQIA+. A ideia era fazer com que essas famílias se sentissem representas, mas, principalmente, trazer a questão de uma forma natural.
“Os elementos temáticos do filme estão realmente no equilíbrio entre o trabalho de Buzz e a conexão deles com as pessoas. Isso foi um elemento natural que apareceu no filme”, contou o diretor. “Com certeza! E eu acho que nós realmente apreciamos muito nossas famílias e o apoio que recebemos deles. Estamos sempre agradecendo nossas famílias, porque o processo de filmagem é muito focado e absorvido, então nem sempre estamos tão por perto quanto gostaríamos e deveríamos estar. Então acho que pode considerar o filme também como uma carta de amor para nossa família”, completa a produtora Galyn Susman.
Galyn e Angus também comentaram sobre a questão da representatividade apresentada no filme. “Nós fazemos nossos filmes para todos. E acho que essa é uma das coisas que amadurecemos como cineastas ao longo do tempo. Realmente entendemos que, se queremos que todos apreciem nosso filme, temos que representar todos. Precisamos mostrar o mundo ao nosso redor com toda a beleza, cor e diversidade que ele tem”, aponta Galyn. “Além disso, o filme se passa muitos, muitos anos no futuro, e deve representar a maior diversidade possível. Então é realmente onde gostaríamos que chegasse o futuro que vemos agora”, completa Angus.
Uma espiadinha nas curiosidades da produção
No filme, podemos ver vários robôs e espaçonaves. Greg Peltz, o diretor de arte, nos contou que precisou fazer o design de cerca de 15 a 20 espaçonaves! Para isso, houve muito estudo junto com os profissionais da Nasa, mas também muita diversão! Algumas das espaçonaves foram construídas primeiro no Lego, para depois passarem para a animação, dá para acreditar?!
E o Zurg?
Se você é fã do Buzz e se perguntou se o famoso robô inimigo aparece no filme, aqui vai sua resposta: sim!! Do meio para o final da produção, Buzz precisa lutar contra alguns robôs junto com a filha da antiga companheira de missão (já que o tempo passou para todo mundo menos para ele). E um desses robôs é o Zurg! Mas fique tranquilo que não vamos te dar muitos spoilers do que acontece por aí, afinal, também não assistimos algumas partes e, aqui entre nós: já estamos supercuriosos para ver como essa aventura termina!