Em uma conversa profunda e emocionante no podcast “Mil e Uma Tretas”, a renomada cantora Preta Gil compartilhou experiências dolorosas de sua vida pessoal, abordando a perda de dois filhos durante o casamento com o roteirista Rafael Dragaud. A artista, filha de Gilberto Gil, abriu o coração ao detalhar um dos momentos mais desafiadores que enfrentou, revelando que um dos abortos ocorreu no quinto mês de gestação, um evento que a levou tempo para compreender e aceitar.

“Ele não nasceu, mas lembro dele, rezo para ele”, expressou Preta Gil, destacando a importância de viver o luto e realizar um ritual em memória do bebê, uma etapa que demorou a ser reconhecida por ela como necessária para sua jornada de cura. A dor da perda chegou com o desespero ao receber a notícia devastadora do médico, momento em que soube que o coração do bebê havia parado.
A cantora também mencionou uma incompatibilidade cromossômica com Rafael Dragaud que impedia a gravidez de ser concluída. Essa situação trouxe não apenas tristeza, mas também vergonha diante das expectativas sociais sobre a maternidade. “A minha dor era terrível, mas a dor dele foi pior, porque era o primeiro filho“, disse Preta Gil, ressaltando o impacto emocional profundo dessas perdas tanto para ela quanto para Rafael.

Preta Gil é mãe de Francisco, de 29 anos, fruto de seu relacionamento anterior com o ator Otávio Muller. Ela reflete sobre como o trauma vivido impactou significativamente seu casamento com Rafael Dragaud, contribuindo para o término da união após oito anos. O relacionamento dos dois havia sido caracterizado por apoio mútuo, como evidenciado em declarações anteriores da cantora à revista TPM em 2013. “Rafael era um marido que não me alertava, não me falava que eu estava gorda. Ele só falava: ‘Você está linda, eu te amo assim’. Se o marido, que é um termômetro, não falava, eu não ligava”, relembrou.