O biotecnólogo e comunicador voltado para área científica, Hashem Al-Ghali, criou e apresentou um projeto recentemente da primeira instalação de úteros artificiais do mundo, ou seja, os pais que irão ter filho por meio deste útero, poderão escolher as características do bebê.
O projeto se chama ‘Complexo EctoLife’ e no espaço onde ficam os úteros artificiais, é possível gerar 30 mil bebês durante um ano. Esses dados são baseados em ao menos, 50 anos de pesquisas científicas sobre o tema.
Hashem disse, segundo o jornal Extra, que as instalações permite com que casais inférteis tivessem um bebê e fossem os pais biológicos dos próprios filhos. Além disso, a tecnologia permite que mulheres que tiveram o útero removido por algum motivo como doenças.
Tem até mesmo um pacote chamado “Pacote de Elite”, que faz com que o cliente manipule geneticamente o embrião antes de implantar ele no útero artificial, por meio de uma fertilização in vitro. Segundo o cientista, tudo poderá ser escolhido, desde a cor dos olhos, do cabelo, a altura, inteligência ou até mesmo evitar as doenças genéticas hereditárias. Além disso, al-Ghaili disse que esse projeto poderá ajudar países com declínio populacional, como Japão e Coreia do Sul.
“O EctoLife, a primeira instalação de útero artificial do mundo, é totalmente alimentado por energia renovável. Segundo a Organização Mundial da Saúde, cerca de 300.000 mulheres morrem de complicações na gravidez. O útero artificial EctoLife foi projetado para aliviar o sofrimento humano e reduzir as chances de cesáreas. Com EctoLife, partos prematuros e cesáreas serão coisas do passado”, disse al-Ghaili, segundo o portal “Metro”.
Para ele, a tecnologia já está disponível, no entanto, por conta de algumas restrições éticas, o projeto está sendo impedido de ser realizado.
