
A psicóloga Cristina Melnik desenvolveu uma oficina de dança gratuita em Porto Alegre para mulheres que estão enfrentando, ou já enfrentaram, qualquer tipo de câncer. Chamada de OncoDance, tem como objetivo levar o bem-estar às pacientes e mostrar que o câncer não é sinônimo de tristeza, pois com determinação, coragem e tratamentos adequados a doença pode, sim, ser curada.
O projeto teve início em 2014 e continua até hoje, com aulas dos mais variados tipos de danças, sempre às quartas-feiras. As aulas ocorrem no Espaço 174 e são ministradas por Cristina, que além de psicóloga, é mestre em Ciências Médicas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), licenciada em Dança e com especialização em Dançaterapia e Oncologia.
Fazendo as aulas, as mulheres também podem participam de apresentações: “As apresentações, que são opcionais para quem participa da oficina, objetivam difundir nosso trabalho e incentivar outras pessoas a unirem-se a nós, dançando pela vida. Falar sobre câncer muitas vezes ainda é um tabu. Algumas pessoas dizem: “aquela doença”, “a doença daquele signo”, como se tocar no assunto aproximasse o câncer das pessoas. Acredito justamente o contrário.Como diria Freud: quando mais você se aproxima, fala sobre, mais se afasta. Mais elabora. Na OncoDance o foco é a dança, não é o câncer nem o sofrimento. Este surge, por vezes, podendo ser vivido, compartilhado e acolhido. Um abraço acolhe a dor. Um gesto, um passo de dança. Focamos nas aprendizagens, na criação, na liberdade do movimento, nas potencialidades, na autoestima, na socialização, na construção”, escreveu Cris na página do projeto no Facebook.

Elas também costuram, pintam e bordam os figurinos das apresentações. “Pintamos, bordamos e criamos nossos figurinos. Buscamos turbantes, perucas, maquiagens. Mostramos. A doença não é um tabu e não queremos ser silenciosas, como alguns tipos de câncer são. Queremos difundir a informação, estimular a prevenção e, literalmente, MOVIMENTAR o assunto. Então, como dizem, não se pode escolher ter câncer ou não, mas podemos escolher como lidar com a situação. O câncer impõe dores, mas a mente é poderosa e você pode focar no fluxo positivo”, escreveu a psicóloga.
Um pouco da rotina das garotas pode ser acompanhada tanto pelo Instagram @oncodance quanto pela página do projeto no Facebook.
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Elas também costuram, pintam e bordam os figurinos das apresentações. “Pintamos, bordamos e criamos nossos figurinos. Buscamos turbantes, perucas, maquiagens. Mostramos. A doença não é um tabu e não queremos ser silenciosas, como alguns tipos de câncer são. Queremos difundir a informação, estimular a prevenção e, literalmente, MOVIMENTAR o assunto. Então, como dizem, não se pode escolher ter câncer ou não, mas podemos escolher como lidar com a situação. O câncer impõe dores, mas a mente é poderosa e você pode focar no fluxo positivo”, escreveu a psicóloga.
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