Você sabia que o seu estilo de criação pode impactar profundamente seus filhos, desde a autoestima até o desempenho escolar que eles terão no futuro? Pois é!
A forma como você educa, impõe limites e oferece apoio tem reflexos diretos no desenvolvimento emocional e no comportamento deles.
Por isso, é essencial adotar um estilo de criação que vá além do simples “crescer vivo”, e promova também uma infância segura, acolhedora e saudável.
Afinal, a maneira como você se impõe, disciplina e se comunica com seu filho deixará marcas que o acompanharão pelo resto da vida.
O que é um estilo de criação?
Segundo a Parents, referência em parentalidade, existem 4 estilos de criação.
Eles podem ser descritos, mais ou menos, da seguinte forma:
- Autoritário : altamente exigente e pouco receptivo.
- Permissivo : minimamente exigente e altamente receptivo
- Autoritativo: altamente exigente e altamente receptivo.
- Negligente : pouco exigente e pouco receptivo.
Esses estilos foram mapeados pela psicóloga Diana Baumrind, na decáda de 60.
Por isso, muitos pais se perguntam qual é o melhor estilo de criação.
Mas, a verdade é que não existe uma forma certa de educar os seus filhos. Pelo contrário, cada família tem sua dinâmica, seus valores e seus próprios desafios.
Ainda assim, segundo a maioria dos especialistas, o estilo parental mais recomendado é o autoritativo; uma abordagem que equilibra afeto e disciplina, oferecendo limites claros, mas também diálogo, escuta ativa e acolhimento.
Favorecendo tanto o desenvolvimento emocional quanto social das crianças.
Quer saber mais? Então confira abaixo as características de cada estilo de criação:
Estilo de criação autoritário
“Crianças devem ser vistas, não ouvidas”, “ou é assim ou não é de jeito nenhum”, “porque eu estou mandando”. Alguma dessas frases soa familiar para você?
Se a resposta for sim, você pode estar adotando um estilo de criação autoritário.
Baseado em regras rígidas, obediência e disciplina severa, o diálogo raramente tem espaço neste tipo de criação. Isso porque pais autoritários costumam tomar todas as decisões, sem considerar os sentimentos ou opiniões dos filhos.
O resultado? Uma relação em que a criança obedece, mas dificilmente se sente ouvida.
Dessa forma, filhos de pais autoritários tendem a enfrentar:
- Dificuldades nas relações sociais.
- Medo de errar ou se expressar.
- Baixa autoestima, já que suas opiniões raramente são valorizadas.
- Dificuldade para tomar decisões ou pensar de forma independente.
- Raiva reprimida que pode levar a explosões emocionais.
- Hostilidade e impulsividade.
Em resumo, o estilo de criação autoritário pode gerar obediência imediata, mas cobra um preço alto: o enfraquecimento do vínculo emocional entre pais e filhos e o comprometimento no desenvolvimento emocional das crianças.
Estilo de criação permissivo
Você estabelece regras, mas não as cumpre. Também não impõe consequências efetivas. Acha que seu filho aprenderá melhor sem interferência.
Bom, se você se identificou com alguma dessas situações, talvez esteja adotando um estilo de criação permissivo. Nesse modelo, os pais são tolerantes, afetuosos e pouco firmes; agindo mais como amigos do que como figuras de autoridade.
Eles tendem a intervir apenas quando há um problema grave e costumam adotar a filosofia de que “crianças serão crianças”. Por isso, quando aplicam consequências, elas são inconsistentes e sem muitos efeitos práticos.
Por exemplo, retiram privilégios, mas voltam atrás se a criança insistir.
Com isso, a disciplina acaba perdendo sua força, e as regras, sua importância.
Por não estarem acostumadas a limites, as crianças podem:
- Ter dificuldade em respeitar regras e autoridades.
- Ser mais impulsivas e agressivas.
- Apresentar baixa responsabilidade pessoal.
- Ter problemas para tomar decisões.
- Demonstrar egocentrismo e falta de empatia.
Estilo de criação autoritativo
Alguma dessas situações parece familiar?
- Você se esforça para manter um relacionamento positivo com seu filho.
- Explica os motivos por trás das regras, em vez de apenas impor.
- Define limites, mas também considera os sentimentos da criança.
- Usa estratégias de disciplina positiva, como elogios e recompensas.
Se você se reconhece nessas atitudes, provavelmente adota o estilo de criação autoritativo, considerado o “padrão-ouro” entre os especialistas.
Isso porque pais autoritativos combinam afetividade e firmeza: estabelecendo regras e limites claros, mas também encorajando a autonomia e o diálogo.
Eles validam as emoções dos filhos, ensinam responsabilidade e buscam prevenir comportamentos inadequados antes que eles ocorram.
Ou seja, o foco aqui está em educar com empatia, sem abrir mão da estrutura.
O estilo de criação autoritativo está ligado a diversos resultados positivos, como:
- Relacionamentos mais próximos e afetuosos com os pais.
- Maior senso de responsabilidade e respeito.
- Capacidade de controlar a agressividade.
- Alta autoestima e autoconfiança.
- Boa autorregulação emocional.
- Melhor desempenho escolar e social.
- Menor propensão ao uso de drogas ou álcool.
Estilo de criação negligente
Você raramente pergunta sobre a escola ou os amigos do seu filho? Não costuma saber onde ele está? Passa pouco tempo junto com ele? Não estabelece muitas regras?
Então, talvez você esteja adotando um estilo de criação negligente, caracterizado pela falta de envolvimento emocional, orientação e supervisão.
Pais negligentes oferecem pouca atenção, carinho ou estrutura, e muitas vezes não acompanham o que acontece na vida dos filhos.
Em alguns casos, isso ocorre por falta de conhecimento ou por dificuldades pessoais, como problemas de saúde mental ou dependência química.
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