Amamentar é muito mais que alimentar uma criança. A amamentação é um dos momentos mais importantes na vida da mãe e do bebê. É quando se fortalecem os primeiros vínculos e a criança começa a se preparar para a vida inteira que tem pela frente. Ela é tão essencial que a primeira semana inteira do mês de agosto, que se inicia hoje, é conhecida como a Semana Mundial do Aleitamento Materno, que tem este ano como tema “Fortalecer a amamentação: educando e apoiando”.
O momento da amamentação é uma das maiores expectativas da mulher enquanto gestante, mas nem sempre é um processo fácil após o nascimento do bebê. De acordo com a enfermeira pediatra e consultora em aleitamento materno Eneida Souza, mãe de Julia, Beatriz e Daniel, amamentar é um grande aprendizado para a mãe e o bebê. “O fato de gestar e poder amamentar por meio de seu próprio corpo faz da mulher a protagonista nesta jornada com os filhos, mas estudos revelam que, a participação ativa e o apoio do pai é fundamental para o estabelecimento da amamentação, aumentando ainda a probabilidade de iniciar e prolongar este processo”, conta a especialista.
Felizmente, vivemos um cenário diferente de anos atrás. Uma grande parcela dos homens já se mostra mais participativa com os cuidados dos filhos. Mas ainda assim, muita coisa precisa mudar. De acordo com uma pesquisa global, realizada por Philips Avent em 2019, no cenário internacional, 81% dos pais gostariam de estar mais envolvidos no período de amamentação. No Brasil, esta realidade atinge um percentual menor (77,93%), embora 72,18% dos companheiros afirmarem estar envolvidos em confortar e cuidar do bebê.
O estudo mostrou ainda que 88,69% das mães brasileiras acreditam que são necessárias mais informações sobre como os parceiros podem apoiá-las nesse período de amamentação para tornar essa fase mais fácil. “De fato, há um gap nesse processo onde as mães precisam de ajuda e os pais estão dispostos a auxiliá-las, porém, em muitos casos, os parceiros não sabem como podem contribuir para tornar a fase do aleitamento materno mais leve e fácil para as mulheres”, explica Eneida.
Por isso, é essencial falar aos pais que eles devem, sim, participar do momento da amamentação e ajudar o máximo possível. Mas é preciso ir além e dar informações de como esse apoio pode ser dado na prática. “Estar ao lado da mulher durante as mamadas, dar apoio emocional e incentivá-la, faz com que ela não se sinta sozinha e consiga enfrentar os desafios mais facilmente. Levar um copo de água, cuidar da arrumação da casa ou preparar a refeição são outras atividades simples que tanto o pai como a rede de apoio podem fazer”, complementa Eneida. Conversamos com a especialista, que deu mais dicas para tornar a amamentação uma fase mais tranquila para a mãe e deu exemplos de como o pai pode ajudar de fato:
Qual a importância da participação do pai e da rede de apoio durante a amamentação?
A amamentação é um intenso aprendizado entre a mãe que produz o leite materno e o bebê que precisa aprender a extrair o leite que é o único alimento completo para o crescimento e desenvolvimento adequado. É um processo que exige muita atenção, dedicação e auxílio. Para produzir leite a mãe passa por importantes alterações hormonais o que muitas vezes leva a alteração emocional. A mãe precisa de apoio e reconhecimento nesse momento da maternidade e amamentação. Sendo assim, eu digo aos pais, se a mãe estiver bem cuidada e se sentir acolhida, o bebê estará muito bem cuidado. Dentro deste contexto o pai e toda a rede só não podem amamentar, o restante, todos podem e devem se envolver e participar.
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Andressa Simonini, editora-executiva da Pais&Filhos, está concorrendo ao prêmio da categoria Pertencimento e Inovação da 16ª edição do Troféu Mulher Imprensa! Para votar, é muito simples: CLIQUE AQUI e aperte o botão ao lado da foto da Andressa para que ele fique azul. Em seguida, preencha o campo com seus dados e vá até seu email: será preciso confirmar o seu voto clicando em um link. Depois disso, sucesso! Seu voto já foi contabilizado. Obrigada!
Como o pai pode ajudar, na prática, a mãe durante esse processo?
O pai precisa ter espaço para participar, com o nascimento do bebê nasce o instinto materno e o de proteção, o pai precisa saber e sentir que ele é fundamental nesse processo, que pode sim se aproximar e se envolver. Na amamentação, a mãe precisa de parceria e não só de ajuda. O principal é acolher a mãe, dar apoio com palavras de incentivo – aqui não cabe cobranças. O pai pode cuidar da alimentação da mãe que é fundamental para garantir energia para a produção de leite adequada, oferecer água com frequência, colocar o bebê para arrotar, cuidar da casa, ficar com o bebê para que a mãe tome um banho mais demorado ou faça uma refeição com alma. Comprar algo que ela goste como um bolo; para as mãe que precisam extrair leite por algum motivo, o pai pode lavar as peças do extrator e os acessórios do bebê que precisam ser esterilizados; para as famílias que tem outros filhos, o pai pode ficar com os mais velhos e entretê-los. Fazer supermercado, preparar uma refeição e até mesmo, dar banho no bebê são atividades práticas em que o pai pode colaborar. E nesse momento, é muito importante usar da criatividade para desenvolver essa parceria com a mãe. Desta forma, a amamentação terá sucesso garantido.
Como dar apoio emocional para a mãe nessa fase?
Além das alterações hormonais e emocionais que esse período traz é muito importante os dois terem conhecimento sobre a alteração fisiológica que o cérebro da mãe sofre. Essa alteração ocorre durante todo o processo da gestação e pós-parto e demora até dois anos para voltar a condição normal, com isso, a mãe tem dificuldade de assimilar orientações verbais e pode esquecer as coisas com frequência. Sabendo dessas alterações o pai fica seguro de que tudo vai passar e que a mãe precisa ser reconhecida no seu mais novo papel, o de mãe, e que ela é capaz sim de ser uma excelente mãe, ter sucesso na amamentação. O acolhimento, a presença do pai, o suporte na participação nos cuidados com o bebê, ajudar a mãe a recordar os cuidados e checar se o bebê está com a pega correta e uma posição confortável são formas de apoiá-la. Reforçar sempre que, a mãe não está sozinha nessa nova fase da vida do casal também é fundamental.
Quais os benefícios para o bebê dessa participação mais ativa dos pais durante a amamentação?
O bebê diferencia o pai da mãe através do cheiro, entonação da voz e principalmente do jeito particular que cada um tem nos cuidados com o bebê. A participação do pai ajuda a estreitar o vínculo com o bebê mais cedo uma vez que é muito comum que esse vínculo afetivo acontece mais tarde com os homens uma vez que, naturalmente, é a mãe quem está sempre presente no processo inicial de vida da criança. Além disso, com apoio do companheiro, a mulher tem muito mais chances de estabelecer e prolongar a amamentação.
Amamentar é muito mais que alimentar uma criança. A amamentação é um dos momentos mais importantes na vida da mãe e do bebê. É quando se fortalecem os primeiros vínculos e a criança começa a se preparar para a vida inteira que tem pela frente. Ela é tão essencial que a primeira semana inteira do mês de agosto, que se inicia hoje, é conhecida como a Semana Mundial do Aleitamento Materno, que tem este ano como tema “Fortalecer a amamentação: educando e apoiando”.
O momento da amamentação é uma das maiores expectativas da mulher enquanto gestante, mas nem sempre é um processo fácil após o nascimento do bebê. De acordo com a enfermeira pediatra e consultora em aleitamento materno Eneida Souza, mãe de Julia, Beatriz e Daniel, amamentar é um grande aprendizado para a mãe e o bebê. “O fato de gestar e poder amamentar por meio de seu próprio corpo faz da mulher a protagonista nesta jornada com os filhos, mas estudos revelam que, a participação ativa e o apoio do pai é fundamental para o estabelecimento da amamentação, aumentando ainda a probabilidade de iniciar e prolongar este processo”, conta a especialista.
Felizmente, vivemos um cenário diferente de anos atrás. Uma grande parcela dos homens já se mostra mais participativa com os cuidados dos filhos. Mas ainda assim, muita coisa precisa mudar. De acordo com uma pesquisa global, realizada por Philips Avent em 2019, no cenário internacional, 81% dos pais gostariam de estar mais envolvidos no período de amamentação. No Brasil, esta realidade atinge um percentual menor (77,93%), embora 72,18% dos companheiros afirmarem estar envolvidos em confortar e cuidar do bebê.
O estudo mostrou ainda que 88,69% das mães brasileiras acreditam que são necessárias mais informações sobre como os parceiros podem apoiá-las nesse período de amamentação para tornar essa fase mais fácil. “De fato, há um gap nesse processo onde as mães precisam de ajuda e os pais estão dispostos a auxiliá-las, porém, em muitos casos, os parceiros não sabem como podem contribuir para tornar a fase do aleitamento materno mais leve e fácil para as mulheres”, explica Eneida.
Por isso, é essencial falar aos pais que eles devem, sim, participar do momento da amamentação e ajudar o máximo possível. Mas é preciso ir além e dar informações de como esse apoio pode ser dado na prática. “Estar ao lado da mulher durante as mamadas, dar apoio emocional e incentivá-la, faz com que ela não se sinta sozinha e consiga enfrentar os desafios mais facilmente. Levar um copo de água, cuidar da arrumação da casa ou preparar a refeição são outras atividades simples que tanto o pai como a rede de apoio podem fazer”, complementa Eneida. Conversamos com a especialista, que deu mais dicas para tornar a amamentação uma fase mais tranquila para a mãe e deu exemplos de como o pai pode ajudar de fato:
Qual a importância da participação do pai e da rede de apoio durante a amamentação?
A amamentação é um intenso aprendizado entre a mãe que produz o leite materno e o bebê que precisa aprender a extrair o leite que é o único alimento completo para o crescimento e desenvolvimento adequado. É um processo que exige muita atenção, dedicação e auxílio. Para produzir leite a mãe passa por importantes alterações hormonais o que muitas vezes leva a alteração emocional. A mãe precisa de apoio e reconhecimento nesse momento da maternidade e amamentação. Sendo assim, eu digo aos pais, se a mãe estiver bem cuidada e se sentir acolhida, o bebê estará muito bem cuidado. Dentro deste contexto o pai e toda a rede só não podem amamentar, o restante, todos podem e devem se envolver e participar.
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Como o pai pode ajudar, na prática, a mãe durante esse processo?
O pai precisa ter espaço para participar, com o nascimento do bebê nasce o instinto materno e o de proteção, o pai precisa saber e sentir que ele é fundamental nesse processo, que pode sim se aproximar e se envolver. Na amamentação, a mãe precisa de parceria e não só de ajuda. O principal é acolher a mãe, dar apoio com palavras de incentivo – aqui não cabe cobranças. O pai pode cuidar da alimentação da mãe que é fundamental para garantir energia para a produção de leite adequada, oferecer água com frequência, colocar o bebê para arrotar, cuidar da casa, ficar com o bebê para que a mãe tome um banho mais demorado ou faça uma refeição com alma. Comprar algo que ela goste como um bolo; para as mãe que precisam extrair leite por algum motivo, o pai pode lavar as peças do extrator e os acessórios do bebê que precisam ser esterilizados; para as famílias que tem outros filhos, o pai pode ficar com os mais velhos e entretê-los. Fazer supermercado, preparar uma refeição e até mesmo, dar banho no bebê são atividades práticas em que o pai pode colaborar. E nesse momento, é muito importante usar da criatividade para desenvolver essa parceria com a mãe. Desta forma, a amamentação terá sucesso garantido.
Como dar apoio emocional para a mãe nessa fase?
Além das alterações hormonais e emocionais que esse período traz é muito importante os dois terem conhecimento sobre a alteração fisiológica que o cérebro da mãe sofre. Essa alteração ocorre durante todo o processo da gestação e pós-parto e demora até dois anos para voltar a condição normal, com isso, a mãe tem dificuldade de assimilar orientações verbais e pode esquecer as coisas com frequência. Sabendo dessas alterações o pai fica seguro de que tudo vai passar e que a mãe precisa ser reconhecida no seu mais novo papel, o de mãe, e que ela é capaz sim de ser uma excelente mãe, ter sucesso na amamentação. O acolhimento, a presença do pai, o suporte na participação nos cuidados com o bebê, ajudar a mãe a recordar os cuidados e checar se o bebê está com a pega correta e uma posição confortável são formas de apoiá-la. Reforçar sempre que, a mãe não está sozinha nessa nova fase da vida do casal também é fundamental.
Quais os benefícios para o bebê dessa participação mais ativa dos pais durante a amamentação?
O bebê diferencia o pai da mãe através do cheiro, entonação da voz e principalmente do jeito particular que cada um tem nos cuidados com o bebê. A participação do pai ajuda a estreitar o vínculo com o bebê mais cedo uma vez que é muito comum que esse vínculo afetivo acontece mais tarde com os homens uma vez que, naturalmente, é a mãe quem está sempre presente no processo inicial de vida da criança. Além disso, com apoio do companheiro, a mulher tem muito mais chances de estabelecer e prolongar a amamentação.
Amamentar é muito mais que alimentar uma criança. A amamentação é um dos momentos mais importantes na vida da mãe e do bebê. É quando se fortalecem os primeiros vínculos e a criança começa a se preparar para a vida inteira que tem pela frente. Ela é tão essencial que a primeira semana inteira do mês de agosto, que se inicia hoje, é conhecida como a Semana Mundial do Aleitamento Materno, que tem este ano como tema “Fortalecer a amamentação: educando e apoiando”.
O momento da amamentação é uma das maiores expectativas da mulher enquanto gestante, mas nem sempre é um processo fácil após o nascimento do bebê. De acordo com a enfermeira pediatra e consultora em aleitamento materno Eneida Souza, mãe de Julia, Beatriz e Daniel, amamentar é um grande aprendizado para a mãe e o bebê. “O fato de gestar e poder amamentar por meio de seu próprio corpo faz da mulher a protagonista nesta jornada com os filhos, mas estudos revelam que, a participação ativa e o apoio do pai é fundamental para o estabelecimento da amamentação, aumentando ainda a probabilidade de iniciar e prolongar este processo”, conta a especialista.
Felizmente, vivemos um cenário diferente de anos atrás. Uma grande parcela dos homens já se mostra mais participativa com os cuidados dos filhos. Mas ainda assim, muita coisa precisa mudar. De acordo com uma pesquisa global, realizada por Philips Avent em 2019, no cenário internacional, 81% dos pais gostariam de estar mais envolvidos no período de amamentação. No Brasil, esta realidade atinge um percentual menor (77,93%), embora 72,18% dos companheiros afirmarem estar envolvidos em confortar e cuidar do bebê.
O estudo mostrou ainda que 88,69% das mães brasileiras acreditam que são necessárias mais informações sobre como os parceiros podem apoiá-las nesse período de amamentação para tornar essa fase mais fácil. “De fato, há um gap nesse processo onde as mães precisam de ajuda e os pais estão dispostos a auxiliá-las, porém, em muitos casos, os parceiros não sabem como podem contribuir para tornar a fase do aleitamento materno mais leve e fácil para as mulheres”, explica Eneida.
Por isso, é essencial falar aos pais que eles devem, sim, participar do momento da amamentação e ajudar o máximo possível. Mas é preciso ir além e dar informações de como esse apoio pode ser dado na prática. “Estar ao lado da mulher durante as mamadas, dar apoio emocional e incentivá-la, faz com que ela não se sinta sozinha e consiga enfrentar os desafios mais facilmente. Levar um copo de água, cuidar da arrumação da casa ou preparar a refeição são outras atividades simples que tanto o pai como a rede de apoio podem fazer”, complementa Eneida. Conversamos com a especialista, que deu mais dicas para tornar a amamentação uma fase mais tranquila para a mãe e deu exemplos de como o pai pode ajudar de fato:
Qual a importância da participação do pai e da rede de apoio durante a amamentação?
A amamentação é um intenso aprendizado entre a mãe que produz o leite materno e o bebê que precisa aprender a extrair o leite que é o único alimento completo para o crescimento e desenvolvimento adequado. É um processo que exige muita atenção, dedicação e auxílio. Para produzir leite a mãe passa por importantes alterações hormonais o que muitas vezes leva a alteração emocional. A mãe precisa de apoio e reconhecimento nesse momento da maternidade e amamentação. Sendo assim, eu digo aos pais, se a mãe estiver bem cuidada e se sentir acolhida, o bebê estará muito bem cuidado. Dentro deste contexto o pai e toda a rede só não podem amamentar, o restante, todos podem e devem se envolver e participar.
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Como o pai pode ajudar, na prática, a mãe durante esse processo?
O pai precisa ter espaço para participar, com o nascimento do bebê nasce o instinto materno e o de proteção, o pai precisa saber e sentir que ele é fundamental nesse processo, que pode sim se aproximar e se envolver. Na amamentação, a mãe precisa de parceria e não só de ajuda. O principal é acolher a mãe, dar apoio com palavras de incentivo – aqui não cabe cobranças. O pai pode cuidar da alimentação da mãe que é fundamental para garantir energia para a produção de leite adequada, oferecer água com frequência, colocar o bebê para arrotar, cuidar da casa, ficar com o bebê para que a mãe tome um banho mais demorado ou faça uma refeição com alma. Comprar algo que ela goste como um bolo; para as mãe que precisam extrair leite por algum motivo, o pai pode lavar as peças do extrator e os acessórios do bebê que precisam ser esterilizados; para as famílias que tem outros filhos, o pai pode ficar com os mais velhos e entretê-los. Fazer supermercado, preparar uma refeição e até mesmo, dar banho no bebê são atividades práticas em que o pai pode colaborar. E nesse momento, é muito importante usar da criatividade para desenvolver essa parceria com a mãe. Desta forma, a amamentação terá sucesso garantido.
Como dar apoio emocional para a mãe nessa fase?
Além das alterações hormonais e emocionais que esse período traz é muito importante os dois terem conhecimento sobre a alteração fisiológica que o cérebro da mãe sofre. Essa alteração ocorre durante todo o processo da gestação e pós-parto e demora até dois anos para voltar a condição normal, com isso, a mãe tem dificuldade de assimilar orientações verbais e pode esquecer as coisas com frequência. Sabendo dessas alterações o pai fica seguro de que tudo vai passar e que a mãe precisa ser reconhecida no seu mais novo papel, o de mãe, e que ela é capaz sim de ser uma excelente mãe, ter sucesso na amamentação. O acolhimento, a presença do pai, o suporte na participação nos cuidados com o bebê, ajudar a mãe a recordar os cuidados e checar se o bebê está com a pega correta e uma posição confortável são formas de apoiá-la. Reforçar sempre que, a mãe não está sozinha nessa nova fase da vida do casal também é fundamental.
Quais os benefícios para o bebê dessa participação mais ativa dos pais durante a amamentação?
O bebê diferencia o pai da mãe através do cheiro, entonação da voz e principalmente do jeito particular que cada um tem nos cuidados com o bebê. A participação do pai ajuda a estreitar o vínculo com o bebê mais cedo uma vez que é muito comum que esse vínculo afetivo acontece mais tarde com os homens uma vez que, naturalmente, é a mãe quem está sempre presente no processo inicial de vida da criança. Além disso, com apoio do companheiro, a mulher tem muito mais chances de estabelecer e prolongar a amamentação.
Amamentar é muito mais que alimentar uma criança. A amamentação é um dos momentos mais importantes na vida da mãe e do bebê. É quando se fortalecem os primeiros vínculos e a criança começa a se preparar para a vida inteira que tem pela frente. Ela é tão essencial que a primeira semana inteira do mês de agosto, que se inicia hoje, é conhecida como a Semana Mundial do Aleitamento Materno, que tem este ano como tema “Fortalecer a amamentação: educando e apoiando”.
O momento da amamentação é uma das maiores expectativas da mulher enquanto gestante, mas nem sempre é um processo fácil após o nascimento do bebê. De acordo com a enfermeira pediatra e consultora em aleitamento materno Eneida Souza, mãe de Julia, Beatriz e Daniel, amamentar é um grande aprendizado para a mãe e o bebê. “O fato de gestar e poder amamentar por meio de seu próprio corpo faz da mulher a protagonista nesta jornada com os filhos, mas estudos revelam que, a participação ativa e o apoio do pai é fundamental para o estabelecimento da amamentação, aumentando ainda a probabilidade de iniciar e prolongar este processo”, conta a especialista.
Felizmente, vivemos um cenário diferente de anos atrás. Uma grande parcela dos homens já se mostra mais participativa com os cuidados dos filhos. Mas ainda assim, muita coisa precisa mudar. De acordo com uma pesquisa global, realizada por Philips Avent em 2019, no cenário internacional, 81% dos pais gostariam de estar mais envolvidos no período de amamentação. No Brasil, esta realidade atinge um percentual menor (77,93%), embora 72,18% dos companheiros afirmarem estar envolvidos em confortar e cuidar do bebê.
O estudo mostrou ainda que 88,69% das mães brasileiras acreditam que são necessárias mais informações sobre como os parceiros podem apoiá-las nesse período de amamentação para tornar essa fase mais fácil. “De fato, há um gap nesse processo onde as mães precisam de ajuda e os pais estão dispostos a auxiliá-las, porém, em muitos casos, os parceiros não sabem como podem contribuir para tornar a fase do aleitamento materno mais leve e fácil para as mulheres”, explica Eneida.
Por isso, é essencial falar aos pais que eles devem, sim, participar do momento da amamentação e ajudar o máximo possível. Mas é preciso ir além e dar informações de como esse apoio pode ser dado na prática. “Estar ao lado da mulher durante as mamadas, dar apoio emocional e incentivá-la, faz com que ela não se sinta sozinha e consiga enfrentar os desafios mais facilmente. Levar um copo de água, cuidar da arrumação da casa ou preparar a refeição são outras atividades simples que tanto o pai como a rede de apoio podem fazer”, complementa Eneida. Conversamos com a especialista, que deu mais dicas para tornar a amamentação uma fase mais tranquila para a mãe e deu exemplos de como o pai pode ajudar de fato:
Qual a importância da participação do pai e da rede de apoio durante a amamentação?
A amamentação é um intenso aprendizado entre a mãe que produz o leite materno e o bebê que precisa aprender a extrair o leite que é o único alimento completo para o crescimento e desenvolvimento adequado. É um processo que exige muita atenção, dedicação e auxílio. Para produzir leite a mãe passa por importantes alterações hormonais o que muitas vezes leva a alteração emocional. A mãe precisa de apoio e reconhecimento nesse momento da maternidade e amamentação. Sendo assim, eu digo aos pais, se a mãe estiver bem cuidada e se sentir acolhida, o bebê estará muito bem cuidado. Dentro deste contexto o pai e toda a rede só não podem amamentar, o restante, todos podem e devem se envolver e participar.
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O pai precisa ter espaço para participar, com o nascimento do bebê nasce o instinto materno e o de proteção, o pai precisa saber e sentir que ele é fundamental nesse processo, que pode sim se aproximar e se envolver. Na amamentação, a mãe precisa de parceria e não só de ajuda. O principal é acolher a mãe, dar apoio com palavras de incentivo – aqui não cabe cobranças. O pai pode cuidar da alimentação da mãe que é fundamental para garantir energia para a produção de leite adequada, oferecer água com frequência, colocar o bebê para arrotar, cuidar da casa, ficar com o bebê para que a mãe tome um banho mais demorado ou faça uma refeição com alma. Comprar algo que ela goste como um bolo; para as mãe que precisam extrair leite por algum motivo, o pai pode lavar as peças do extrator e os acessórios do bebê que precisam ser esterilizados; para as famílias que tem outros filhos, o pai pode ficar com os mais velhos e entretê-los. Fazer supermercado, preparar uma refeição e até mesmo, dar banho no bebê são atividades práticas em que o pai pode colaborar. E nesse momento, é muito importante usar da criatividade para desenvolver essa parceria com a mãe. Desta forma, a amamentação terá sucesso garantido.
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O estudo mostrou ainda que 88,69% das mães brasileiras acreditam que são necessárias mais informações sobre como os parceiros podem apoiá-las nesse período de amamentação para tornar essa fase mais fácil. “De fato, há um gap nesse processo onde as mães precisam de ajuda e os pais estão dispostos a auxiliá-las, porém, em muitos casos, os parceiros não sabem como podem contribuir para tornar a fase do aleitamento materno mais leve e fácil para as mulheres”, explica Eneida.
Por isso, é essencial falar aos pais que eles devem, sim, participar do momento da amamentação e ajudar o máximo possível. Mas é preciso ir além e dar informações de como esse apoio pode ser dado na prática. “Estar ao lado da mulher durante as mamadas, dar apoio emocional e incentivá-la, faz com que ela não se sinta sozinha e consiga enfrentar os desafios mais facilmente. Levar um copo de água, cuidar da arrumação da casa ou preparar a refeição são outras atividades simples que tanto o pai como a rede de apoio podem fazer”, complementa Eneida. Conversamos com a especialista, que deu mais dicas para tornar a amamentação uma fase mais tranquila para a mãe e deu exemplos de como o pai pode ajudar de fato:
Qual a importância da participação do pai e da rede de apoio durante a amamentação?
A amamentação é um intenso aprendizado entre a mãe que produz o leite materno e o bebê que precisa aprender a extrair o leite que é o único alimento completo para o crescimento e desenvolvimento adequado. É um processo que exige muita atenção, dedicação e auxílio. Para produzir leite a mãe passa por importantes alterações hormonais o que muitas vezes leva a alteração emocional. A mãe precisa de apoio e reconhecimento nesse momento da maternidade e amamentação. Sendo assim, eu digo aos pais, se a mãe estiver bem cuidada e se sentir acolhida, o bebê estará muito bem cuidado. Dentro deste contexto o pai e toda a rede só não podem amamentar, o restante, todos podem e devem se envolver e participar.
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Como o pai pode ajudar, na prática, a mãe durante esse processo?
O pai precisa ter espaço para participar, com o nascimento do bebê nasce o instinto materno e o de proteção, o pai precisa saber e sentir que ele é fundamental nesse processo, que pode sim se aproximar e se envolver. Na amamentação, a mãe precisa de parceria e não só de ajuda. O principal é acolher a mãe, dar apoio com palavras de incentivo – aqui não cabe cobranças. O pai pode cuidar da alimentação da mãe que é fundamental para garantir energia para a produção de leite adequada, oferecer água com frequência, colocar o bebê para arrotar, cuidar da casa, ficar com o bebê para que a mãe tome um banho mais demorado ou faça uma refeição com alma. Comprar algo que ela goste como um bolo; para as mãe que precisam extrair leite por algum motivo, o pai pode lavar as peças do extrator e os acessórios do bebê que precisam ser esterilizados; para as famílias que tem outros filhos, o pai pode ficar com os mais velhos e entretê-los. Fazer supermercado, preparar uma refeição e até mesmo, dar banho no bebê são atividades práticas em que o pai pode colaborar. E nesse momento, é muito importante usar da criatividade para desenvolver essa parceria com a mãe. Desta forma, a amamentação terá sucesso garantido.
Como dar apoio emocional para a mãe nessa fase?
Além das alterações hormonais e emocionais que esse período traz é muito importante os dois terem conhecimento sobre a alteração fisiológica que o cérebro da mãe sofre. Essa alteração ocorre durante todo o processo da gestação e pós-parto e demora até dois anos para voltar a condição normal, com isso, a mãe tem dificuldade de assimilar orientações verbais e pode esquecer as coisas com frequência. Sabendo dessas alterações o pai fica seguro de que tudo vai passar e que a mãe precisa ser reconhecida no seu mais novo papel, o de mãe, e que ela é capaz sim de ser uma excelente mãe, ter sucesso na amamentação. O acolhimento, a presença do pai, o suporte na participação nos cuidados com o bebê, ajudar a mãe a recordar os cuidados e checar se o bebê está com a pega correta e uma posição confortável são formas de apoiá-la. Reforçar sempre que, a mãe não está sozinha nessa nova fase da vida do casal também é fundamental.
Quais os benefícios para o bebê dessa participação mais ativa dos pais durante a amamentação?
O bebê diferencia o pai da mãe através do cheiro, entonação da voz e principalmente do jeito particular que cada um tem nos cuidados com o bebê. A participação do pai ajuda a estreitar o vínculo com o bebê mais cedo uma vez que é muito comum que esse vínculo afetivo acontece mais tarde com os homens uma vez que, naturalmente, é a mãe quem está sempre presente no processo inicial de vida da criança. Além disso, com apoio do companheiro, a mulher tem muito mais chances de estabelecer e prolongar a amamentação.
Amamentar é muito mais que alimentar uma criança. A amamentação é um dos momentos mais importantes na vida da mãe e do bebê. É quando se fortalecem os primeiros vínculos e a criança começa a se preparar para a vida inteira que tem pela frente. Ela é tão essencial que a primeira semana inteira do mês de agosto, que se inicia hoje, é conhecida como a Semana Mundial do Aleitamento Materno, que tem este ano como tema “Fortalecer a amamentação: educando e apoiando”.
O momento da amamentação é uma das maiores expectativas da mulher enquanto gestante, mas nem sempre é um processo fácil após o nascimento do bebê. De acordo com a enfermeira pediatra e consultora em aleitamento materno Eneida Souza, mãe de Julia, Beatriz e Daniel, amamentar é um grande aprendizado para a mãe e o bebê. “O fato de gestar e poder amamentar por meio de seu próprio corpo faz da mulher a protagonista nesta jornada com os filhos, mas estudos revelam que, a participação ativa e o apoio do pai é fundamental para o estabelecimento da amamentação, aumentando ainda a probabilidade de iniciar e prolongar este processo”, conta a especialista.
Felizmente, vivemos um cenário diferente de anos atrás. Uma grande parcela dos homens já se mostra mais participativa com os cuidados dos filhos. Mas ainda assim, muita coisa precisa mudar. De acordo com uma pesquisa global, realizada por Philips Avent em 2019, no cenário internacional, 81% dos pais gostariam de estar mais envolvidos no período de amamentação. No Brasil, esta realidade atinge um percentual menor (77,93%), embora 72,18% dos companheiros afirmarem estar envolvidos em confortar e cuidar do bebê.
O estudo mostrou ainda que 88,69% das mães brasileiras acreditam que são necessárias mais informações sobre como os parceiros podem apoiá-las nesse período de amamentação para tornar essa fase mais fácil. “De fato, há um gap nesse processo onde as mães precisam de ajuda e os pais estão dispostos a auxiliá-las, porém, em muitos casos, os parceiros não sabem como podem contribuir para tornar a fase do aleitamento materno mais leve e fácil para as mulheres”, explica Eneida.
Por isso, é essencial falar aos pais que eles devem, sim, participar do momento da amamentação e ajudar o máximo possível. Mas é preciso ir além e dar informações de como esse apoio pode ser dado na prática. “Estar ao lado da mulher durante as mamadas, dar apoio emocional e incentivá-la, faz com que ela não se sinta sozinha e consiga enfrentar os desafios mais facilmente. Levar um copo de água, cuidar da arrumação da casa ou preparar a refeição são outras atividades simples que tanto o pai como a rede de apoio podem fazer”, complementa Eneida. Conversamos com a especialista, que deu mais dicas para tornar a amamentação uma fase mais tranquila para a mãe e deu exemplos de como o pai pode ajudar de fato:
Qual a importância da participação do pai e da rede de apoio durante a amamentação?
A amamentação é um intenso aprendizado entre a mãe que produz o leite materno e o bebê que precisa aprender a extrair o leite que é o único alimento completo para o crescimento e desenvolvimento adequado. É um processo que exige muita atenção, dedicação e auxílio. Para produzir leite a mãe passa por importantes alterações hormonais o que muitas vezes leva a alteração emocional. A mãe precisa de apoio e reconhecimento nesse momento da maternidade e amamentação. Sendo assim, eu digo aos pais, se a mãe estiver bem cuidada e se sentir acolhida, o bebê estará muito bem cuidado. Dentro deste contexto o pai e toda a rede só não podem amamentar, o restante, todos podem e devem se envolver e participar.
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Andressa Simonini, editora-executiva da Pais&Filhos, está concorrendo ao prêmio da categoria Pertencimento e Inovação da 16ª edição do Troféu Mulher Imprensa! Para votar, é muito simples: CLIQUE AQUI e aperte o botão ao lado da foto da Andressa para que ele fique azul. Em seguida, preencha o campo com seus dados e vá até seu email: será preciso confirmar o seu voto clicando em um link. Depois disso, sucesso! Seu voto já foi contabilizado. Obrigada!
Como o pai pode ajudar, na prática, a mãe durante esse processo?
O pai precisa ter espaço para participar, com o nascimento do bebê nasce o instinto materno e o de proteção, o pai precisa saber e sentir que ele é fundamental nesse processo, que pode sim se aproximar e se envolver. Na amamentação, a mãe precisa de parceria e não só de ajuda. O principal é acolher a mãe, dar apoio com palavras de incentivo – aqui não cabe cobranças. O pai pode cuidar da alimentação da mãe que é fundamental para garantir energia para a produção de leite adequada, oferecer água com frequência, colocar o bebê para arrotar, cuidar da casa, ficar com o bebê para que a mãe tome um banho mais demorado ou faça uma refeição com alma. Comprar algo que ela goste como um bolo; para as mãe que precisam extrair leite por algum motivo, o pai pode lavar as peças do extrator e os acessórios do bebê que precisam ser esterilizados; para as famílias que tem outros filhos, o pai pode ficar com os mais velhos e entretê-los. Fazer supermercado, preparar uma refeição e até mesmo, dar banho no bebê são atividades práticas em que o pai pode colaborar. E nesse momento, é muito importante usar da criatividade para desenvolver essa parceria com a mãe. Desta forma, a amamentação terá sucesso garantido.
Como dar apoio emocional para a mãe nessa fase?
Além das alterações hormonais e emocionais que esse período traz é muito importante os dois terem conhecimento sobre a alteração fisiológica que o cérebro da mãe sofre. Essa alteração ocorre durante todo o processo da gestação e pós-parto e demora até dois anos para voltar a condição normal, com isso, a mãe tem dificuldade de assimilar orientações verbais e pode esquecer as coisas com frequência. Sabendo dessas alterações o pai fica seguro de que tudo vai passar e que a mãe precisa ser reconhecida no seu mais novo papel, o de mãe, e que ela é capaz sim de ser uma excelente mãe, ter sucesso na amamentação. O acolhimento, a presença do pai, o suporte na participação nos cuidados com o bebê, ajudar a mãe a recordar os cuidados e checar se o bebê está com a pega correta e uma posição confortável são formas de apoiá-la. Reforçar sempre que, a mãe não está sozinha nessa nova fase da vida do casal também é fundamental.
Quais os benefícios para o bebê dessa participação mais ativa dos pais durante a amamentação?
O bebê diferencia o pai da mãe através do cheiro, entonação da voz e principalmente do jeito particular que cada um tem nos cuidados com o bebê. A participação do pai ajuda a estreitar o vínculo com o bebê mais cedo uma vez que é muito comum que esse vínculo afetivo acontece mais tarde com os homens uma vez que, naturalmente, é a mãe quem está sempre presente no processo inicial de vida da criança. Além disso, com apoio do companheiro, a mulher tem muito mais chances de estabelecer e prolongar a amamentação.
Amamentar é muito mais que alimentar uma criança. A amamentação é um dos momentos mais importantes na vida da mãe e do bebê. É quando se fortalecem os primeiros vínculos e a criança começa a se preparar para a vida inteira que tem pela frente. Ela é tão essencial que a primeira semana inteira do mês de agosto, que se inicia hoje, é conhecida como a Semana Mundial do Aleitamento Materno, que tem este ano como tema “Fortalecer a amamentação: educando e apoiando”.
O momento da amamentação é uma das maiores expectativas da mulher enquanto gestante, mas nem sempre é um processo fácil após o nascimento do bebê. De acordo com a enfermeira pediatra e consultora em aleitamento materno Eneida Souza, mãe de Julia, Beatriz e Daniel, amamentar é um grande aprendizado para a mãe e o bebê. “O fato de gestar e poder amamentar por meio de seu próprio corpo faz da mulher a protagonista nesta jornada com os filhos, mas estudos revelam que, a participação ativa e o apoio do pai é fundamental para o estabelecimento da amamentação, aumentando ainda a probabilidade de iniciar e prolongar este processo”, conta a especialista.
Felizmente, vivemos um cenário diferente de anos atrás. Uma grande parcela dos homens já se mostra mais participativa com os cuidados dos filhos. Mas ainda assim, muita coisa precisa mudar. De acordo com uma pesquisa global, realizada por Philips Avent em 2019, no cenário internacional, 81% dos pais gostariam de estar mais envolvidos no período de amamentação. No Brasil, esta realidade atinge um percentual menor (77,93%), embora 72,18% dos companheiros afirmarem estar envolvidos em confortar e cuidar do bebê.
O estudo mostrou ainda que 88,69% das mães brasileiras acreditam que são necessárias mais informações sobre como os parceiros podem apoiá-las nesse período de amamentação para tornar essa fase mais fácil. “De fato, há um gap nesse processo onde as mães precisam de ajuda e os pais estão dispostos a auxiliá-las, porém, em muitos casos, os parceiros não sabem como podem contribuir para tornar a fase do aleitamento materno mais leve e fácil para as mulheres”, explica Eneida.
Por isso, é essencial falar aos pais que eles devem, sim, participar do momento da amamentação e ajudar o máximo possível. Mas é preciso ir além e dar informações de como esse apoio pode ser dado na prática. “Estar ao lado da mulher durante as mamadas, dar apoio emocional e incentivá-la, faz com que ela não se sinta sozinha e consiga enfrentar os desafios mais facilmente. Levar um copo de água, cuidar da arrumação da casa ou preparar a refeição são outras atividades simples que tanto o pai como a rede de apoio podem fazer”, complementa Eneida. Conversamos com a especialista, que deu mais dicas para tornar a amamentação uma fase mais tranquila para a mãe e deu exemplos de como o pai pode ajudar de fato:
Qual a importância da participação do pai e da rede de apoio durante a amamentação?
A amamentação é um intenso aprendizado entre a mãe que produz o leite materno e o bebê que precisa aprender a extrair o leite que é o único alimento completo para o crescimento e desenvolvimento adequado. É um processo que exige muita atenção, dedicação e auxílio. Para produzir leite a mãe passa por importantes alterações hormonais o que muitas vezes leva a alteração emocional. A mãe precisa de apoio e reconhecimento nesse momento da maternidade e amamentação. Sendo assim, eu digo aos pais, se a mãe estiver bem cuidada e se sentir acolhida, o bebê estará muito bem cuidado. Dentro deste contexto o pai e toda a rede só não podem amamentar, o restante, todos podem e devem se envolver e participar.
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Como o pai pode ajudar, na prática, a mãe durante esse processo?
O pai precisa ter espaço para participar, com o nascimento do bebê nasce o instinto materno e o de proteção, o pai precisa saber e sentir que ele é fundamental nesse processo, que pode sim se aproximar e se envolver. Na amamentação, a mãe precisa de parceria e não só de ajuda. O principal é acolher a mãe, dar apoio com palavras de incentivo – aqui não cabe cobranças. O pai pode cuidar da alimentação da mãe que é fundamental para garantir energia para a produção de leite adequada, oferecer água com frequência, colocar o bebê para arrotar, cuidar da casa, ficar com o bebê para que a mãe tome um banho mais demorado ou faça uma refeição com alma. Comprar algo que ela goste como um bolo; para as mãe que precisam extrair leite por algum motivo, o pai pode lavar as peças do extrator e os acessórios do bebê que precisam ser esterilizados; para as famílias que tem outros filhos, o pai pode ficar com os mais velhos e entretê-los. Fazer supermercado, preparar uma refeição e até mesmo, dar banho no bebê são atividades práticas em que o pai pode colaborar. E nesse momento, é muito importante usar da criatividade para desenvolver essa parceria com a mãe. Desta forma, a amamentação terá sucesso garantido.
Como dar apoio emocional para a mãe nessa fase?
Além das alterações hormonais e emocionais que esse período traz é muito importante os dois terem conhecimento sobre a alteração fisiológica que o cérebro da mãe sofre. Essa alteração ocorre durante todo o processo da gestação e pós-parto e demora até dois anos para voltar a condição normal, com isso, a mãe tem dificuldade de assimilar orientações verbais e pode esquecer as coisas com frequência. Sabendo dessas alterações o pai fica seguro de que tudo vai passar e que a mãe precisa ser reconhecida no seu mais novo papel, o de mãe, e que ela é capaz sim de ser uma excelente mãe, ter sucesso na amamentação. O acolhimento, a presença do pai, o suporte na participação nos cuidados com o bebê, ajudar a mãe a recordar os cuidados e checar se o bebê está com a pega correta e uma posição confortável são formas de apoiá-la. Reforçar sempre que, a mãe não está sozinha nessa nova fase da vida do casal também é fundamental.
Quais os benefícios para o bebê dessa participação mais ativa dos pais durante a amamentação?
O bebê diferencia o pai da mãe através do cheiro, entonação da voz e principalmente do jeito particular que cada um tem nos cuidados com o bebê. A participação do pai ajuda a estreitar o vínculo com o bebê mais cedo uma vez que é muito comum que esse vínculo afetivo acontece mais tarde com os homens uma vez que, naturalmente, é a mãe quem está sempre presente no processo inicial de vida da criança. Além disso, com apoio do companheiro, a mulher tem muito mais chances de estabelecer e prolongar a amamentação.
Amamentar é muito mais que alimentar uma criança. A amamentação é um dos momentos mais importantes na vida da mãe e do bebê. É quando se fortalecem os primeiros vínculos e a criança começa a se preparar para a vida inteira que tem pela frente. Ela é tão essencial que a primeira semana inteira do mês de agosto, que se inicia hoje, é conhecida como a Semana Mundial do Aleitamento Materno, que tem este ano como tema “Fortalecer a amamentação: educando e apoiando”.
O momento da amamentação é uma das maiores expectativas da mulher enquanto gestante, mas nem sempre é um processo fácil após o nascimento do bebê. De acordo com a enfermeira pediatra e consultora em aleitamento materno Eneida Souza, mãe de Julia, Beatriz e Daniel, amamentar é um grande aprendizado para a mãe e o bebê. “O fato de gestar e poder amamentar por meio de seu próprio corpo faz da mulher a protagonista nesta jornada com os filhos, mas estudos revelam que, a participação ativa e o apoio do pai é fundamental para o estabelecimento da amamentação, aumentando ainda a probabilidade de iniciar e prolongar este processo”, conta a especialista.
Felizmente, vivemos um cenário diferente de anos atrás. Uma grande parcela dos homens já se mostra mais participativa com os cuidados dos filhos. Mas ainda assim, muita coisa precisa mudar. De acordo com uma pesquisa global, realizada por Philips Avent em 2019, no cenário internacional, 81% dos pais gostariam de estar mais envolvidos no período de amamentação. No Brasil, esta realidade atinge um percentual menor (77,93%), embora 72,18% dos companheiros afirmarem estar envolvidos em confortar e cuidar do bebê.
O estudo mostrou ainda que 88,69% das mães brasileiras acreditam que são necessárias mais informações sobre como os parceiros podem apoiá-las nesse período de amamentação para tornar essa fase mais fácil. “De fato, há um gap nesse processo onde as mães precisam de ajuda e os pais estão dispostos a auxiliá-las, porém, em muitos casos, os parceiros não sabem como podem contribuir para tornar a fase do aleitamento materno mais leve e fácil para as mulheres”, explica Eneida.
Por isso, é essencial falar aos pais que eles devem, sim, participar do momento da amamentação e ajudar o máximo possível. Mas é preciso ir além e dar informações de como esse apoio pode ser dado na prática. “Estar ao lado da mulher durante as mamadas, dar apoio emocional e incentivá-la, faz com que ela não se sinta sozinha e consiga enfrentar os desafios mais facilmente. Levar um copo de água, cuidar da arrumação da casa ou preparar a refeição são outras atividades simples que tanto o pai como a rede de apoio podem fazer”, complementa Eneida. Conversamos com a especialista, que deu mais dicas para tornar a amamentação uma fase mais tranquila para a mãe e deu exemplos de como o pai pode ajudar de fato:
Qual a importância da participação do pai e da rede de apoio durante a amamentação?
A amamentação é um intenso aprendizado entre a mãe que produz o leite materno e o bebê que precisa aprender a extrair o leite que é o único alimento completo para o crescimento e desenvolvimento adequado. É um processo que exige muita atenção, dedicação e auxílio. Para produzir leite a mãe passa por importantes alterações hormonais o que muitas vezes leva a alteração emocional. A mãe precisa de apoio e reconhecimento nesse momento da maternidade e amamentação. Sendo assim, eu digo aos pais, se a mãe estiver bem cuidada e se sentir acolhida, o bebê estará muito bem cuidado. Dentro deste contexto o pai e toda a rede só não podem amamentar, o restante, todos podem e devem se envolver e participar.
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Como o pai pode ajudar, na prática, a mãe durante esse processo?
O pai precisa ter espaço para participar, com o nascimento do bebê nasce o instinto materno e o de proteção, o pai precisa saber e sentir que ele é fundamental nesse processo, que pode sim se aproximar e se envolver. Na amamentação, a mãe precisa de parceria e não só de ajuda. O principal é acolher a mãe, dar apoio com palavras de incentivo – aqui não cabe cobranças. O pai pode cuidar da alimentação da mãe que é fundamental para garantir energia para a produção de leite adequada, oferecer água com frequência, colocar o bebê para arrotar, cuidar da casa, ficar com o bebê para que a mãe tome um banho mais demorado ou faça uma refeição com alma. Comprar algo que ela goste como um bolo; para as mãe que precisam extrair leite por algum motivo, o pai pode lavar as peças do extrator e os acessórios do bebê que precisam ser esterilizados; para as famílias que tem outros filhos, o pai pode ficar com os mais velhos e entretê-los. Fazer supermercado, preparar uma refeição e até mesmo, dar banho no bebê são atividades práticas em que o pai pode colaborar. E nesse momento, é muito importante usar da criatividade para desenvolver essa parceria com a mãe. Desta forma, a amamentação terá sucesso garantido.
Como dar apoio emocional para a mãe nessa fase?
Além das alterações hormonais e emocionais que esse período traz é muito importante os dois terem conhecimento sobre a alteração fisiológica que o cérebro da mãe sofre. Essa alteração ocorre durante todo o processo da gestação e pós-parto e demora até dois anos para voltar a condição normal, com isso, a mãe tem dificuldade de assimilar orientações verbais e pode esquecer as coisas com frequência. Sabendo dessas alterações o pai fica seguro de que tudo vai passar e que a mãe precisa ser reconhecida no seu mais novo papel, o de mãe, e que ela é capaz sim de ser uma excelente mãe, ter sucesso na amamentação. O acolhimento, a presença do pai, o suporte na participação nos cuidados com o bebê, ajudar a mãe a recordar os cuidados e checar se o bebê está com a pega correta e uma posição confortável são formas de apoiá-la. Reforçar sempre que, a mãe não está sozinha nessa nova fase da vida do casal também é fundamental.
Quais os benefícios para o bebê dessa participação mais ativa dos pais durante a amamentação?
O bebê diferencia o pai da mãe através do cheiro, entonação da voz e principalmente do jeito particular que cada um tem nos cuidados com o bebê. A participação do pai ajuda a estreitar o vínculo com o bebê mais cedo uma vez que é muito comum que esse vínculo afetivo acontece mais tarde com os homens uma vez que, naturalmente, é a mãe quem está sempre presente no processo inicial de vida da criança. Além disso, com apoio do companheiro, a mulher tem muito mais chances de estabelecer e prolongar a amamentação.