O filho de 3 anos de Lauren fez um pedido inusitado para ela, pegando-a de surpresa. Mas Lauren sabia que aquele pedido aconteceria algum dia. O relato dela é emocionante e traz tanta surpresa quando o pedido do filho.
Embarcando na adoção por Lauren Meyers
Eu estava dirigindo com meu filho de 3 anos de idade. De repente, ele diz: “Mãe, eu posso vê-la?”. “Ver quem, querido?”, eu perguntei. “Lydia”. Meu coração pulou um pouco, mas eu tentei soar calma. Era uma pergunta que eu sabia que ia enfrentar algum dia. “Talvez algum dia. Você gostaria disso?”, perguntei. “Sim”.
Lydia é a mãe biológica do meu filho. Eu a conheci no hospital, quatro dias depois que ela doou um menino de 2 quilos e 10 gramas. Ele queria conhecer a mulher que iria cuidar seu bebê por alguns meses até que pudessem se reunir de novo.
Eu estava tão nervosa que mal consegui falar. Eu não tinha ideia de que iríamos estar conectadas para sempre. Eu adotei meu filho um ano e meio depois que o trouxe para casa.
A mãe que eu pensei que seria não teria que dividir o filho com outra família. A mãe que eu pensei que seria não precisaria olhar nos olhos de uma criança e contar sua história de adoção, pois quando ele entendesse o significado das palavras, ele não poderia esquecê-las. A mãe que eu pensei que seria importante deixar para trás seu DNA quando ela morresse.
Ao invés disso, a mãe que eu sou guarda fotos e cartas de sua família biológica, sabendo que ninguém possui seus filhos apenas para si. A mãe que eu sou diz “eu aposto que você tem os olhos da sua mãe, bem azuis”, para que meu filho saiba que adoção não é um tabu para não ser falado a respeito.
A mãe que eu sou sabe que todos fazemos parte de uma só família. Eu posso não ser a mãe que eu pensei que seria, mas eu sou orgulhosa de ser a mãe que meu filho precisa.
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