Uma mãe publicou um desabafo na rede social Reddit sobre tomar uma decisão difícil: ela irá deixar a filha morando com a tia por 2 anos. Confira o relato abaixo:
“Meu marido é militar e está fora do país em combate por 2 anos, me ofereceram uma promoção no meu trabalho que envolve entre 10 a 12 horas de trabalho por dia, com muitas viagens e isso acontecerá por 2 anos. O lado bom é que vou receber mais dinheiro e, depois desse período, terei um trabalho mais tranquilo.
Meu marido quer que eu aceite a promoção, porque vivemos em um bairro ruim, com escolas ruins e isso pode mudar nossas vidas. Eu finalmente poderei mudar para um bairro melhor e dar para minha filha uma infância que eu e meu marido não tivemos. Ele irá se aposentar do exército e receberá pensão, então, no futuro minha filha terá um pai que poderá ficar em casa em tempo integral com ela.
Mas com a ausência dele atualmente, não consigo cuidar da minha menina de 4 anos e aceitar a promoção. Então nós decidimos que ela precisa morar com os tios enquanto está no jardim de infância e na pré-escola. Eles moram em um lugar bom, com boas escolas e têm filhos, então ela poderá se socializar com outras crianças. Eu irei visitá-la nos finais de semana e vou ligar pra ela todos os dias. O pai dela irá mandar cartas e eu irei jantar ou almoçar com ela durante a semana.
Eu me sinto péssima, mas é para o bem dela. Ela não ficará abandonada, ela estará com a família e eu vou garantir que ela se sinta muito amada. Meus pais e amigos me disseram que eu sou um monstro e que deveria recusar a proposta, mas eu estou fazendo isso para que ela tenha uma boa infância. Sou uma pessoa péssima por deixar minha filha ir morar com a tia?”.
A mãe deixou a opinião dos internautas totalmente dividida. “Acho que você não está agindo certo. Com 4 anos as crianças formam suas primeiras memórias. Minha memória mais antiga é da minha mãe se despedindo de mim e eu só a via nas férias, eu tinha apenas 5 anos de idade. Cresci sem ela e foi muito difícil”, disse uma usuária.
Outra internauta disse que a mãe não deveria ser julgada por sua decisão. “Às vezes, nós precisamos da ajuda de muitas pessoas para criar uma criança. Se ela precisa da ajuda da irmã nesse momento e quer deixar a filha com ela, quem somos nós para julgar?”, disse.
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