Por meio de uma publicação feita no Instagram, a atriz Sabrina Petraglia fez um desabafo sobre os desafios que tem enfrentado ao lado da família com a adaptação em Dubai, ela é casada com o engenheiro Ramón Velázquez, ambos são pais de Gael, de 3 anos, Maya, de 2 anos, e Léo, de 10 meses.
Na legenda de uma foto com a filha, ela iniciou dizendo que tirou o dia só para elas: “Hoje tirei a manhã para ficar com a Maya, ela estava solicitando muito a minha atenção e senti que ela precisava de um momento só nosso. Isso me fez refletir sobre algo que passei aqui e que queria compartilhar com vocês.”

Em seguida ela falou sobre a preocupação de deixar o dia dos filhos com atividades e coisas interessantes e também por se cobrar muito: “Eu sempre gostei de fazer atividades com as crianças, das mais diversas, visando o desenvolvimento pleno delas. E desde que chegamos em Dubai, tenho me preocupado muito em preencher o dia das crianças com atividades. Ainda mais por não estarem na escola nesse começo…
Por dias, fiz inúmeras brincadeiras programadas, preparava as atividades um dia antes, deixava tudo esquematizado. Trouxe muita coisa do Brasil: tintas, tesouras, papéis coloridos, etc… Mas com o tempo, toda essa preparação, toda essa programação estruturada, foi me desgastando: deixou de ser prazeroso e passou a ser uma obrigação, fiquei exausta e, claro, me cobrei muito por isso…”, explicou a atriz.
Além disso, ela contou sobre a experiência de conversar com uma brasileira que é professora em Dubai que deu um conselho importante para ela: “Conversei com uma professora brasileira que mora aqui em Dubai e ela abriu meus olhos com uma simples frase: “Sabrina, seja apenas mãe, esteja presente, escute… o ócio também é importante para as crianças, pois é aí que eles desenvolvem a criatividade.
Isso me pegou fundo, pois às vezes nos empenhamos tanto em fazer algo acreditando ser o melhor, que não enxergamos outros caminhos. Quando somos mães, isto é, exercemos o maternar, nos conectamos com nossos filhos verdadeiramente e podemos oferecer o que precisam em estímulo físico e emocional. Com a correria, com tudo que vivemos, acabamos deixando de lado o instinto, o bom e velho instinto materno. Esquecemos que estar presente, dar amor, escutar são coisas valiosas e primordiais.”
Por fim, ela deixou um conselho para outras mães que gostam de acompanhar o conteúdo dela: “Se você está pensando nas suas faltas, no que não conseguiu dar, pense de novo, e veja o quanto já oferece sendo “apenas” mãe. Uma palavra tão pequena, com tanto a oferecer.
Quem aí consegue ser apenas mãe?”