Publicado em 27/08/2024, às 15h11 por Vitória Souza, Filha de Amailton e Vania
Pesquisas atuais revelam que o alto consumo de açúcar pode aumentar significativamente as chances do desenvolvimento de cálculos renais, assim como o uso excessivo de sal, ele é um dos fatores que causam as pedra nos rins, condição extremamente dolorosa.
Esse estudo descobriu que as pessoas que costumam consumir 25% do consumo de calorias diárias dentro da sua dieta, ou mais, de alimentos que venham de açúcares adicionados têm 88% mais chances de ter pedra nos rins, em comparação a alguém que só faça a ingestão de 5% destas calorias diárias.
Os açúcares adicionados são facilmente encontrados em alimentos ultraprocessados e em bebidas, tenho conexão direta com o ganho de peso, hipertensão e diabetes.
De acordo com o estudo, os altos níveis de açúcar dentro da dieta podem aumentar a quantidade de cálcio na urina, o principal fator para a formação de cálculos renais. O avanço desse cálcio urinário pode seguir para a formação das pedras, principalmente em pessoas que tenham predisposição para essa condição.
São considerados açúcares adicionados todos aqueles que não estão nos alimentos de maneira natural, ou seja, foram incorporados no processo de preparação. Esse é o caso da sacarose (açúcar de mesa), mel, melaço, xarope de milho rico em frutose e outros adoçantes.
O consumo excessivo deste tipo de alimento é extremamente prejudicial a saúde, e está associado a uma série de problemas, como a obesidade, cárie dentária, doenças cardíacas, diabetes tipo 2 e até alguns tipos de câncer.
Além disso, as bebidas e alimentos ricos em açúcares adicionados costumam ser extremamente pobres em nutrientes para o corpo, porém, tendem a ser caloricamente densos, o que acaba levando ao ganho de peso e falta de nutrientes e vitaminas importantes para a dieta.
Caso você sinta uma dor significativa na região dos rins ou desconforto ao urinar, é essencial procurar orientação médica para um diagnóstico preciso e tratamento adequado
Consultar um profissional de saúde é essencial para determinar o tratamento adequado. Geralmente, é importante aumentar a ingestão de água (de dois a três litros por dia) para ajudar a expulsar as pedras menores naturalmente.
Além disso, analgésicos podem aliviar a dor, enquanto medicamentos específicos podem ajudar a facilitar a passagem das pedras.
Em casos mais graves, procedimentos médicos como litotripsia extracorpórea por ondas de choque (LECO), ureteroscopia ou, em situações extremas, cirurgia podem ser necessários para remover ou quebrar as pedras maiores.
A primeira medida é consultar um especialista para receber um diagnóstico preciso e definir o melhor plano de tratamento. Um profissional de saúde pode orientar sobre as melhores opções com base na gravidade do problema.
Manter uma boa ingestão de água, de dois a três litros por dia, é uma estratégia recomendada para ajudar na eliminação de pedras menores de forma natural. A hidratação adequada facilita a passagem dos cálculos pelo sistema urinário.
Para o alívio dos sintomas, analgésicos podem ser prescritos para amenizar o desconforto. Além disso, existem medicamentos específicos que auxiliam na passagem das pedras, tornando o processo menos doloroso.
Em situações mais complicadas, pode ser necessário recorrer a tratamentos avançados. A litotripsia extracorpórea por ondas de choque (LECO) é uma técnica que utiliza ondas para fragmentar as pedras. Outras opções incluem a ureteroscopia, que permite a remoção das pedras através de um pequeno instrumento inserido pela uretra. Em casos extremos, a cirurgia pode ser a solução indicada para remover ou quebrar pedras maiores.
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