
Quatro lotes de remédio usado para tratar casos raros de epilepsia são retirados do mercado, a principal causa é por conta da contaminação. Os medicamentos são fabricados pelos laboratórios da empresa Sabril Vigabatrina.
Os lotes contaminados são de vigabatrina 500 mg (comprimidos revestidos) impactados são: CRA02747 – 30/04/2024, CRA06696R – 31/08/2024, DRA00489V – 31/01/2025, e DRA00490 – 31/01/2025..
A contaminação aconteceu por conta do fornecedor da matéria-prima, ela foi identificada durante os testes de qualidade do remédio. Sem os medicamentos, os pacientes que sofrem de epilepsia podem ter crises e também regredir no tratamento, afetando o estado de saúde deles.
Em Minas Gerais, uma mãe, Gabrielle, de um bebê de 11 meses que tem a síndrome de West chegou a fazer uma denúncia após perceber que o remédio comprado para o tratamento do filho estava contaminado, ele custa em média R$ 450, na região de Contagem, onde Gabrielle adquiriu.

Ao R7, ela contou que foi informada sobre a contaminação logo após a compra: “Foram quatro lotes contaminados e o laboratório disse para mim que não tem ainda previsão de repor o remédio sem a contaminação”.
Em nota, a empresa responsável pela fabricação explicou a contaminação: “Apesar dos níveis de tiaprida estarem significativamente abaixo do limite diário aceitável para adultos, devido ao fato de não haver estudos descritos na bula de tiaprida que demonstrem os efeitos dessa molécula na população pediátrica, a Sanofi decidiu recolher todos os lotes de Sabril impactados”.
A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), disse em, nota que as farmácias que possuem o medicamento suspendessem as vendas e avisar os clientes e pacientes que fizeram a compra dos lotes interrompessem o uso e os devolvessem para os estabelecimentos.