Em uma entrevista à rádio CBN na terça-feira, 2 de março, o secretário estadual da Saúde de São Paulo, Jean Gorinchteyn, falou sobre a possibilidade da suspensão das aulas presenciais durante este momento da pandemia. A decisão pode ser tomada para evitar a propagação do vírus, por conta da circulação de pessoas.

Apesar da decisão de suspensão das aulas presenciais ainda não ter sido tomada, Jean explica que: “Isso é um tema que a gente realmente está discutindo. Se nós estamos entendendo que as pessoas estão ameaçadas frente ao vírus, frente a um colapso, nós temos que reavaliar a circulação das pessoas em situações que poderiam ser evitadas. Uma delas é a questão da escola”.
Em seguida, ele completou que é preciso lembrar que o problema não é causado pelas escolas. “A gente sabe disso, que não é problema. Mas o problema é a circulação das pessoas. Eu vou levar meu filho para a escola. Eu pego condução para levá-lo, para buscá-lo. Então nesse momento e nos próximos dias, vale a observação sobre essa questão, a de não haver aulas. Essa é uma decisão que vamos tomar junto ao Centro de Contingência”.
Sobre o Plano São Paulo, ele comentou que “precisamos de medidas mais restritivas” e que “podemos adaptar as restrições”. Nesta quarta-feira, 3 de março, será realizada mais uma coletiva de imprensa pelo governo de São Paulo, onde será discutido a possibilidade de todo o estado entrar na fase vermelha, a mais restritiva e que permite apenas a abertura dos serviços essenciais.
Em São Paulo, as aulas para o ensino privado estão liberadas desde o dia 1º de fevereiro, na rede estadual, desde 8 de fevereiro e ainda na rede municipal, desde o dia 15 de fevereiro. A capacidade autorizada de alunos nas salas de aula é de 35%, que fazem revezamento entre o ensino remoto e presencial.