
Sarah Yerkes é uma senhora americana que começou a escrever aos 90 anos de idade. Agora, com 101, ela acaba de publicar seu primeiro livro com foco para poesias, o nome da obra é “Days of Blue and Flame” e foi publicada pela Passager Books na Universidade de Baltimore.
Sarah se formou na Escola de Design da Universidade de Harvard e seguiu a carreira como arquiteta e depois como escultora, entretanto, a profissão foi ficando cada vez mais difícil fisicamente com o passar dos anos e a senhora teve que se afastar.

Uma colega residente em Ingleside, em Rock Creek, a comunidade de aposentados em Washington onde ela mora, começou a fazer uma aula de poesia, então Yerkes se juntou a eles. “Eu realmente sinto que as boas fadas estavam sobre o meu berço, me dando o poder de criar”, disse.
“Você não senta e espera por inspiração; você se senta e começa a trabalhar – você faz como se estivesse fazendo um trabalho regular. Eu estava escrevendo para mim. Eu não pensei que fosse de domínio público ou que alguém estaria interessado ”, disse ela.
Histórias de Superação
Allice Serafim tem 71 anos e está no terceiro semestre da faculdade de Engenharia no Civil. A idosa não teve oportunidade de estudar quando era jovem, pois seu pai não deixava. Agora, passando anos, a senhora finalmente está realizando seu sonho.
“Em 1955 meu pai me tirou da escola, porque para ele mulher naquele tempo não tinha que estudar e sim casar e cuidar da família. Com 18 anos me casei e meu marido pensava que nem meu pai, por causa disso eu nunca estudei”, contou Allice.

Ela é autodidata e aprendeu a ler e escrever sozinha. Allice pegava um caderno e uma bíblia e escrevia as palavras até ter um entendimento das sílabas formadas. “Eu queria aprender as palavras, então tive de me virar sozinha, até que um dia eu aprendi. Desde então, tinha dentro de mim que um dia eu iria estudar”, contou.
“Acredito que estão na minha vida por alguma razão, trato todos iguais meus netos e filhos. Sou uma aluna aplicada, mas em qualquer dificuldade, eles estão lá para me ajudar a entender a matéria”, conta a senhora que está dividindo a sala que tem a faixa etária de 20 anos.
“Ela sente muita dificuldade, o que é normal pela idade, mas ela tem muita garra, é muito dedicada. Já tive outros alunos mais velhos que eu, mas a Dona Allice se destacou entre todos pela garra, ela não desiste, muito pelo contrário, ela quem anima a gente”, disse o coordenador do curso, Nilton Romero.
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